z 2008 May | Olhômetro

A união faz a força

Ato ou Efeito blogs

É com imenso prazer e satisfação que anuncio que uma nova era se aproxima para o Olhômetro. Uma era de força, de poder e de muitos cliques no Adsense.

O Olhômetro (adoro falar do blog assim, dá a ele um ar importante) agora faz parte do AOE Blogs. E o AOE Blogs une os blogs mais quentes da galáxia dentro de um único portal, ancorado pelo magnífico AOE, que é o site mais quente da galáxia.

Dentre os meus agora parceiros de… sei lá, de blogagem, temos o já consagrado e admirado Grande Abóbora, o Odeio e Justifico e outros blogs quentes que eu não conhecia mas que são igualmente legais, e com quem eu terei IMENSO prazer em dividir esses bytes. <modo brega off> Daqui a pouco, aqui do lado direito, todos os links pros blogs parceiros estarão disponíveis em um menuzinho bonito pra caramba.

O que isso muda para quem já acessa o Olhômetro? Surge para os visitantes a possibilidade de conhecer e se identificar (ou não) com uma porção de outros blogs legais, que vocês talvez não conhecessem.

Legal, beleza. Um pequeno passo para o homem, um grande para a humanidade, blá blá blá.

Queria agradecer ao tanga Théo, que me convidou para participar da bagaça, ao Eric que foi quem deu a idéia, aos meus poucos e fiéis leitores e a todos os amigos e blogueiros que ajudaram desde sempre.

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May 30th, 2008 | 6 Comentários

Um dia de loser

*Esse post está sendo republicado para fazer parte da Promoção de Aniversário do Grande Abóbora. A princípio, ele havia sido criado com esse intuito; depois, mudei de idéia, e agora, mudei de idéia de novo. Desejem-me sorte (mais do que eu tive nesse dia horrível, por favor!): se eu ganhar, recebo dois livros (um dos quais eu já tenho, então posso trocar por qual quiser), e vamos combinar que livros nunca são demais, ainda mais pra mim.

No começo de 2006, eu tinha 17 anos e não gostava muito do meu então emprego. Não tinha nem começado a faculdade ainda; pra ser sincera, estava tentando desesperadamente conseguir uma vaga no lugar onde eu estudo agora, depois de perder o prazo de matrícula.

Por sorte, soube que uma escola de inglês da minha rua estava à procura de novos professores. Era a minha chance de ganhar mais, trabalhar com algo que sempre gostei e que fosse muto perto de casa. Fui até lá, fiz o teste e alguns dias depois fui chamada para uma entrevista com o diretor, mas na unidade de São Bernardo, que foi marcada para as 19 horas do dia seguinte.

Eu trabalhava na Av. Jabaquara e saía as 18h do trabalho. Chegar de trólebus em uma hora em São Bernardo seria tarefa para, tipo, o padre voador. Eu jamais conseguiria. Minha vó, então, como sempre, veio em meu resgate: ofereceu-se para me buscar no trabalho e me levar de carro até a entrevista.

Ótimo. Às 18h, me esperava pontualmente minha adorável vovó. Entrei no carro e o pesadelo começou a tomar forma.

O trânsito. Ah, o trânsito. Havia chovido durante o dia, e essa era a provável causa DE ESTAR TUDO ABSOLUTAMENTE E INACREDITAVELMENTE ESTÁTICO. Era 18h40 e estávamos ainda na divisa com Diadema, e as vias não davam sinal de trégua.

Foi então que tive a idéia brilhante do dia. Estávamos do lado do corredor de trólebus, que é exclusivo e portanto, livre de trânsito; eu desceria do carro, pegaria um trólebus e chegaria no lugar a tempo. Minha vó seguiria para lá de carro e esperaria o término da entrevista. Resolvido.

Desci do carro, entrei no ônibus e meia hora depois lá estava eu, no centro de São Bernardo, de baixo de uma garoa e sem saber exatamente para onde deveria ir se quisesse chegar até a tal escola de inglês. Me informei e descobri que uma longa subida me esperava.

Respirei fundo e, fôlego renovado, me pus a caminhar no canteiro centro do corredor de trólebus, para atravessar a rua no ponto certo e começar a longa caminhada.

Agora, peço uma pausa para falar sobre os sulcos.

sucos

Esses não são os sulcos.

Os sulcos são cavidades longitudinais formadas nas vias usadas por veículos de grande porte. O asfalto é uma substância em estado líquido (é sério), mas de espessura e viscosidade muito altas. Por isso, ele se altera de acordo com o peso aplicado sobre ele. Nas vias de trólebus, duas ‘valetas’ fundas são formadas no lugar onde passam as rodas dos ônibus que trafegam ali.

Pois bem. Havia chovido razoavelmente naquele dia.

Espero que você já tenha conseguido imaginar o resultado da combinação. Mas eu sou didática, então vamos lá: a água da chuva se acumulou em forma de enormes lagos poças na rua. E eu caminhava distraída quando tudo aconteceu - parece câmera lenta. Vi e tomei conhecimento, de canto de olho, da existência dum acúmulo anormal de água nas poças ao meu lado. Minha visão periférica também foi capaz de ver um trólebus se aproximando pela via em alta velocidade. O canteiro central é estreito. Ouço o barulho de outro ônibus se aproximando pela mão oposta, um pouco mais distante e junto tudo.

Não fui rápida o bastante. Tomei o primeiro banho a tempo de ver as pessoas do trólebus olhando para a minha cara de decepção com a vida. E não deu tempo de xingar, porque daí veio o segundo, da outra pista.

Eu nunca me senti tão fracassada e perdedora em toda a minha vida, e isso não é exagero. É impressionante o simbolismo que tomar um banho assim na rua carrega, acho que por causa dos filmes: sempre que acontece isso com alguém é depois do ‘que droga! o que mais pode acontecer agora???’

Cheguei na escola encharcada e ofegante meia hora depois, após uma subida muito íngreme e longa. Na porta, minha vó esperava sorridente. Ela havia chegado antes. Tentou me ajudar pelo menos a tirar as manchas encardidas da roupa (a água, como vocês devem esperar, estava suja).

Entrei e, fingindo que eu não estava com as roupas grudando no corpo de tão molhadas nada tinha acontecido, perguntei pelo meu entrevistador.

- Ah! Ele teve um imprevisto e só vai chegar daqui uma hora. Você pode esperar?

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May 29th, 2008 | 9 Comentários

Pork and Beans, novo clipe do Weezer, é uma amálgama de virais do Youtube

Esse é o vídeo do novo single do Weezer, que chama Pork and Beans, e cuja idéia é bem legal. Apesar da música não ser nada muito surpreendente, o clipe foi uma puta sacada: a banda reuniu vários personagens de vídeos famosos da internet, tipo o gordinho que canta ‘Dragostead Tin Dei’ (a versão origianal de ‘Festa no Apê’, do Latino) de um jeito engraçado, Chris Crocker, o rapaz surtado que pediu pra todo mundo deixar a Britney em paz meses atrás, o afroninja, o dramatic chipmunk, a miss teen que falou merda num concurso americano e outras figuras que a gente conhece muito bem do Youtube.

O clipe, que está no ar desde o último dia 23, já está chegando na impressionante marca de 3 milhões de hits no Youtube. O vídeo clipe tem aquele clima de festa e alegria dos clipes do Weezer, nos quais todo mundo canta, dança e participa, além das referências à cultura pop internética nerd serem muito divertidas.

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May 26th, 2008 | 4 Comentários

Ópera do Mallandro traz releitura de hits do mestre da Porta dos Desesperados

Sérgio Mallandro

Vou tentar explicar o que o Sérgio Mallandro representou na minha vida. E não tem nada a ver com Lua de Cristal, pelo menos não a princípio.

Antes de ele se tornar a figura bizarra que é hoje (desconfio de que ele já era uma figura bizarra, e a ausência de um maior senso crítico aos 9 anos me impediu de notar), o Sérgio Mallandro apresentava um programa infantil incrível já na Rede Globo, o Show do Mallandro.

Entre outras confusões que Serginho aprontava em seu programa, havia o quadro mais misterioso e mais aguardado. Toda criança, tenho plena convicção, seria capaz de fazer absolutamente qualquer coisa para participar da Poooorta dos Desesperaaaaaaados. [Insira aqui risada maligna]

Para participar, você precisava ser o mais desesperado. Então uma música MUITO sombria começava a tocar, as luzes do estúdio piscavam e o Sérginho berrava “Tá desesperado? ENTÃO GRITA!” E aí, centenas de crianças aflitas na platéia (e em casa também, não duvide) gritavam e viravam os olhos e se debatiam em seus assentos. Quando mais esquisita e muito louca a manifestação de desespero parecesse, mais chance a criança teria. Claro que as crianças de hoje não seriam páreo para os pobres desesperados dos anos 90. Ah, se naquela época a gente soubesse o que é ser muito louco

Desesperado devidamente escolhido, Serginho colocava o infeliz a pobre criança em frente a três portas. Uma delas teria prêmios mágicos, incríveis e infinitos, inconcebíveis para uma mera criança suburbana: caloi-ceci, aquaplay, pogobol, pense-bem, caixas e caixas de jogos de tabuleiro (nerd desde pequena; meus preferidos) e todos os brinquedos do mundo. Era o meu grande sonho.

Mas o tiro poderia sair pela culatra. Caso escolhesse a porta errada, além de não ganhar porra nenhuma (muito sadismo né? não bastava a criança perder todos os brinquedos legais), o pimpolho em questão se veria obrigado a enfrentar a fúria de uma cruel e implacável…

Monga. A mulher-macaca, sabe? Tipo aquela do Playcenter. É, a das pegadinhas.

Às vezes (CLÁSSICO!!), também saíam monstros das portas. Ou versões anãs bizarras, que pulavam e agarravam as crianças (que, invariavelmente, se desvencilhavam das pequenas criaturas). O vídeo acima nos presenteia com uma adorável versão anã da cantora Mara Maravilha.

Em casa, eu imaginava uma possível ida ao programa, passo-a-passo. Sabia exatamente que coisas desesperadas e o quanto me debateria para ser escolhida; havia desenvolvido técnicas precisas de escuta para saber por trás de qual porta a Monga espreitava. Além disso, também planejava movimentos de esquiva para fugir dos anões perseguidores.

Bom, nunca fui ao programa, mas isso não importa.

Importa que, como vocês podem ver, dizem que trash é coisa dos 80s , mas Sérgio Mallandro bombou é nos 90 e não houve nada mais genial. Mara Maravilha anã correndo atrás de criancinhas indefesas que tinham acabado de errar a porta cheia de brinquedos? Puta merda, ninguém faz igual.

É por isso que fiquei feliz ao saber que, além do Sérgio Mallandro continuar fazendo shows para universitários e incluir neles uma versão adaptada da Poooorta dos Desesperaaaados, ele é o tema principal do Ópera do Mallandro, um curta-musical de um cara chamado André Moraes que relê as músicas do grande mestre do Trash 90s.

Ópera do Mallandro

No curta, um monte de gente que você conhece: de Lúcio Mauro filho e Wagner Moura a Thaís Araújo e Luciano Szafir - entre outros.

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May 21st, 2008 | 10 Comentários

O mundo está acabando e eu tenho certeza disso

Ok, vai parecer piada, mas não ria agora porquê isso é sério. Desde pequena, eu tenho essa sensação estranha de que não pertenço a… aqui. Não quero discutir se fui abduzida, se minha mãe foi abduzida e eu sou fruto da união dela com um ET (meu pai é esquisito, mas acho que ele é daqui mesmo), ou se sou apenas portadora de um distúrbio psicológico severo (ou tenho Lua em Leão e coisa assim).

Essa sensação de não-pertencimento existe desde que eu tenho auto-consciência (tipo 5 anos) e nunca desapareceu. Além disso, eu sempre carreguei uma toalha comigo, sem saber exatamente o porquê - só sabia que era essencial ter uma sempre a mão (Ok, e isso não é mentira. Eu juro).


Desenho da minha família feito por mim aos 4 anos.

Uma sensação semelhante tem se intensificado nos últimos anos, mas essa é relacionada a um tema que permeia toda a humanidade: o fim do mundo. Eu tenho sentido que estamos no fim dos tempos. O fim do mundo como conhecemos. And I feel fine.

Vou explicar: não acho que o apocalipse bíblico se aproxima, e que veremos os corcéis de fogo cruzando os céus (tem algo assim, não tem?). Mas todas as coisas que estão acontecendo no mundo são pra mim provas de que tá todo mundo muito fudido.

Beleza. Mas se eu não acho que o mundo não vai acabar literalmente, como é que ele vai acabar então?

Eu não faço idéia, ok? Eu só tenho a sensação. E ela se fortalece a cada dia, a cada tragédia, a cada funk proibidão que eu ouço.

Quais são os sinais? Vejam bem, em menos de duas semanas, tivemos..:

- Terremoto na China. Sim, tem chinês saindo pela culatra no mundo, mas ai do nada vem um ciclone e mata muitos de uma vez. Alguns chamam de equilíbrio de densidade demográfica, mas sei lá, acho meio cruel. Fora que, quem vai vender iPod balatinho pla gente? Blincadeila.

- Ciclone em Mianmar. Pegue um país. Tire 300 milhões de dólares do PIB dele. Tire mais 600 milhões. Coloque muita água, coqueiros, bananeiras e palafitas. Coloque-o na parte miserável da Ásia. Tire muita comida de lá, coloque muitas epidemias e, como toque final, acrescente um ditador que não aceita ajuda de ONGs estrangeiras. Você acharia suficiente? Deus (ou sei lá, a metereologia, ou São Pedro, seja lá quem forem os responsáveis por essas adversidades climáticas) não achou.

- Tempestade nas Filipinas. Água demais, espaço de menos. Quase o mesmo problema de São Caetano, em escala gigante.

- Tornado nos EUA. Nada demais, virou rotina. Mas contabiliza pro relatório de tragédias de fim de mundo 2008.

Beleza, e essas foram só as tragédias pontuais. E o trânsito de São Paulo, que é uma tragédia diária? E a absolvição do cara que matou a Dorothy Stang? E os ataques de xenofobia ao redor do globo, não só na França, na Itália, na Espanha e na Inglaterra, mas também na África do Sul? E um Indiana Jones de 65 com condicionamento físico de 17?

E isso é só um… panorama inicial.

As coisas estão feias pro nosso lado. De acordo com os Maias, o ano é 2012. Vocês provavelmente já ouviram essa história, não? Pois é, o calendário Maia anuncia o fim do mundo para 2012. Ninguém sabe muito bem o que isso significa, embora alguns achem que tenha havido um acordo dos Maias com o Discovery Channel (contrato de especulação de lendas apocalípticas inclui pelo menos 65 documentários entre 2008 e 2012, dizem minhas fontes). Sabe-se, no entanto, que os Maias era uma minissérie da Globo eram uma civilização muito avançada em astrologia astronomia e matemática. Claro que isso não quer dizer nada, mas a gente gosta de acreditar que quer. Torna a coisa toda mais misteriosa.
Acreditando ou não, eu acho que alguma coisa cabulosa vai acontecer em 2012. Pode ser… o fim de LOST. Ou a ascensão da Rede Record como maior emissora de TV do país. Deus me livre. E é melhor que vocês se cuidem; porque, ao que parece, quando tudo acontecer, minha nave-mãe vai vir me tirar do meio da bagunça. É, acho que tem a ver com o senso de não-pertencimento. E com essa minha cabeça, que sempre teve um formato meio esquisito.

Esclarecimentos pós-postagem: devido à imensa (e bem-vinda) repercussão desse post, esclareço que 1. Sim, sempre carrego uma toalha comigo, 2. O desenho era uma brincadeira, achei no Google e 3. Não sei se tenho Lua em leão ou coisa assim.

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May 20th, 2008 | 9 Comentários

Saldo do final de semana

Não quero transformar isso num blog (muito) pessoal, mas hoje vai ser inevitável.

Dormi o fim de semana inteiro, como se deve ser, mas ainda assim me sinto cansada. A boa notícia é que estarei de folga nos 4 dias do feriado da semana que vem, e provavelmente recarregarei as baterias e terminarei os 35 rascunhos de posts que comecei nos últimos 5 dias. Ou não, mas quero acreditar no melhor.

Gostaria de agradecer a todos que deram idéias para posts, que serão devidamente aproveitadas em momento oportuno.

Vou dormir.

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May 19th, 2008 | 1 Comentário

Laura Marling: e a gente se contenta com Mallu Magalhães

Ok que todo mundo já percebeu que eu alfineto a Mallu só pelo prazer de fazer polêmica. Mas o que você, amigo leitor, nem desconfia, é que não é esse o motivo. Eu faço isso para provocar a reflexão em mim e em você uau que pretensão da minha parte sobre a maneira que a gente enxerga as coisas: será a Mallu só hype? Porque ela tem algo que encanta, de fato, mas… as composições dela e mesmo esse ‘algo’ justificam tanto hype?

Acontece que aqui, enquanto menina de 15 anos que toca violão e gosta de Johnny Cash vira notícia, parece que lá no Reino Unido até os talentos são de primeiro-mundo. Minha contraposição é a Laura Marling, é uma moça nascida nascida em Berkshire, em fevereiro de 1990 (isso me assusta, me sinto velha), o que faz com que ela tenha recém-completado apenas 18. E elas tem a melhor voz de todas essas femininas que surgiram depois da Winehouse. Feist, Kate Nash, Adelle: ficam todas no chinelo. Laura Marling só tem 18, mas escreve letras como se já tivesse passado por todas as grandes desilusões amorosas na vida. Alguém se lembra da voz feminina no último disco do Rakes, naquela faixa que fala sobre preconceito no metrô (não sei nomes de músicas)? Lembrou, né? Meet Laura:


Oi.

Além de todas as outras semelhanças óbvias com a Mallu, Laura Marling tem também uma parecida no quesito sou-menor-de-idade: foi impedida de fazer show numa casa, certa vez, porque era menor. Aí fez show pro pessoal da fila e tudo, como manda o protocolo básico do artista-jovem-descolada-preocupado-com-os-fãs.

Ela lançou alguns singles, dois EPs e um álbum, chamado Alas, I cannot swim, e fez também uma participação legal no novo disco do Mystery Jets. Laura tem um Myspace e um Site Oficial (sim, com maiúsculas).

Ghosts, a que eu mais gosto.

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May 15th, 2008 | 3 Comentários

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