O mundo está acabando e eu tenho certeza disso

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Postado por Ana Freitas | 74 Comentários
Postado em 20 de May de 2008

Ok, vai parecer piada, mas não ria agora porquê isso é sério. Desde pequena, eu tenho essa sensação estranha de que não pertenço a… aqui. Não quero discutir se fui abduzida, se minha mãe foi abduzida e eu sou fruto da união dela com um ET (meu pai é esquisito, mas acho que ele é daqui mesmo), ou se sou apenas portadora de um distúrbio psicológico severo (ou tenho Lua em Leão e coisa assim).

Essa sensação de não-pertencimento existe desde que eu tenho auto-consciência (tipo 5 anos) e nunca desapareceu. Além disso, eu sempre carreguei uma toalha comigo, sem saber exatamente o porquê - só sabia que era essencial ter uma sempre a mão (Ok, e isso não é mentira. Eu juro).


Desenho da minha família feito por mim aos 4 anos.

Uma sensação semelhante tem se intensificado nos últimos anos, mas essa é relacionada a um tema que permeia toda a humanidade: o fim do mundo. Eu tenho sentido que estamos no fim dos tempos. O fim do mundo como conhecemos. And I feel fine.

Vou explicar: não acho que o apocalipse bíblico se aproxima, e que veremos os corcéis de fogo cruzando os céus (tem algo assim, não tem?). Mas todas as coisas que estão acontecendo no mundo são pra mim provas de que tá todo mundo muito fudido.

Beleza. Mas se eu não acho que o mundo não vai acabar literalmente, como é que ele vai acabar então?

Eu não faço idéia, ok? Eu só tenho a sensação. E ela se fortalece a cada dia, a cada tragédia, a cada funk proibidão que eu ouço.

Quais são os sinais? Vejam bem, em menos de duas semanas, tivemos..:

- Terremoto na China. Sim, tem chinês saindo pela culatra no mundo, mas ai do nada vem um ciclone e mata muitos de uma vez. Alguns chamam de equilíbrio de densidade demográfica, mas sei lá, acho meio cruel. Fora que, quem vai vender iPod balatinho pla gente? Blincadeila.

- Ciclone em Mianmar. Pegue um país. Tire 300 milhões de dólares do PIB dele. Tire mais 600 milhões. Coloque muita água, coqueiros, bananeiras e palafitas. Coloque-o na parte miserável da Ásia. Tire muita comida de lá, coloque muitas epidemias e, como toque final, acrescente um ditador que não aceita ajuda de ONGs estrangeiras. Você acharia suficiente? Deus (ou sei lá, a metereologia, ou São Pedro, seja lá quem forem os responsáveis por essas adversidades climáticas) não achou.

- Tempestade nas Filipinas. Água demais, espaço de menos. Quase o mesmo problema de São Caetano, em escala gigante.

- Tornado nos EUA. Nada demais, virou rotina. Mas contabiliza pro relatório de tragédias de fim de mundo 2008.

Beleza, e essas foram só as tragédias pontuais. E o trânsito de São Paulo, que é uma tragédia diária? E a absolvição do cara que matou a Dorothy Stang? E os ataques de xenofobia ao redor do globo, não só na França, na Itália, na Espanha e na Inglaterra, mas também na África do Sul? E um Indiana Jones de 65 com condicionamento físico de 17?

E isso é só um… panorama inicial.

As coisas estão feias pro nosso lado. De acordo com os Maias, o ano é 2012. Vocês provavelmente já ouviram essa história, não? Pois é, o calendário Maia anuncia o fim do mundo para 2012. Ninguém sabe muito bem o que isso significa, embora alguns achem que tenha havido um acordo dos Maias com o Discovery Channel (contrato de especulação de lendas apocalípticas inclui pelo menos 65 documentários entre 2008 e 2012, dizem minhas fontes). Sabe-se, no entanto, que os Maias era uma minissérie da Globo eram uma civilização muito avançada em astrologia astronomia e matemática. Claro que isso não quer dizer nada, mas a gente gosta de acreditar que quer. Torna a coisa toda mais misteriosa.
Acreditando ou não, eu acho que alguma coisa cabulosa vai acontecer em 2012. Pode ser… o fim de LOST. Ou a ascensão da Rede Record como maior emissora de TV do país. Deus me livre. E é melhor que vocês se cuidem; porque, ao que parece, quando tudo acontecer, minha nave-mãe vai vir me tirar do meio da bagunça. É, acho que tem a ver com o senso de não-pertencimento. E com essa minha cabeça, que sempre teve um formato meio esquisito.

Esclarecimentos pós-postagem: devido à imensa (e bem-vinda) repercussão desse post, esclareço que 1. Sim, sempre carrego uma toalha comigo, 2. O desenho era uma brincadeira, achei no Google e 3. Não sei se tenho Lua em leão ou coisa assim.

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