16.06

2008
11:09 pm

Fim de semestre letivo: sua última chance de tomar vergonha na cara

Postado em Crônicas

Ah, o fim do semestre letivo. Numa faculdade cuja grade é semestral, esse período significa ânimos exaltados, professores e alunos em polvorosa, expectativas altas (ou baixas, que é o segredo da felicidade, né gente?), provas de recuperação (lá na faculdade é ‘exame’, mas desde a primeira série eu falo ‘recuperação’ e não vou mudar agora. Às vezes ainda falo ‘mãe, não vou para a escola hoje’ e ‘está na hora do recreio’) e, na minha visão, o mais impressionante:

Os alunos ganham um ímpeto impressionante de lutar pelos seus direitos acadêmicos.

Nunca vi nada igual, nem em uma sala de jornalismo, onde os alunos, em tese, teriam o espírito mais revolucionário (pffff). A gente passa o semestre inteiro tendo aula ruim, pagando mensalidade alta, não tendo impressora, computador, uma série de coisas. Mas… sei lá, dá preguiça né. De reclamar. De fazer acontecer. Essas coisas. Além disso,… a Malhação vai começar!

Mas maluuuuco. Se a DP aperta… Aaaah, aí é o absurdo. Porquê assim, não importa que você tem 20 anos. Você não tem vergonha na cara. E você SEMPRE vai botar a culpa do seu fracasso no professor, que na maioria dos casos, nada tem a ver com isso.


Alunos de Jornalismo fazem questão de honrar o apelido mais polêmico da Universidade

Então você vira uma espécie de Che Guevara dos direitos do estudante. Revolucionário, você quer lutar pelo direito (seu e de todo mundo, que fique claro, que é para ver se os outros alunos prejudicados também se empolgam) de ter uma recuperação antes da prova, pelo direito de passar se faltou só 0,5 ponto, pelo direito de não fazer a prova, pelo direito de abonar faltas. Ah, os direitos.

Sim, porquê você trabalha e não tem tempo de estudar. Sim, porquê você paga mensalidade (“e bem cara!”) todo mês. Sim, porquê você só escreveu ‘apezar’ com ‘z’, e não merece perder meio ponto por isso. Sim, porquê você fez tudo no trabalho (bem mal feito, aliás, mas fez), então merece a maior nota.

O que esses estúpidos falsos revolucionários pouco percebem está absolutamente óbvio: é muito mais prático estudar para a prova de recuperação do que ficar tentando convencer o professor a passar meia sala que não atingiu a nota mínima. Vai te tomar muito, muito menos tempo e dor de cabeça, além de evitar uma quase certa indisposição com o professor. Mas para quê facilitar se é possível complicar, não? É a máxima do brasileiro médio sendo aplicado nas relações de sala de aula. Empolgante.

É super-fácil reclamar da má qualidade das aulas do cara quando chegam as notas. Por que ninguém fez nada antes?

Tomemos, todos nós, vergonha na cara. Falta maturidade para abaixar a cabeça, assumir o erro e tentar melhorar na próxima vez. Não dói tanto, não. É só uma aula de Economia, poxa. E se não conseguimos assumir um erro na faculdade, quem dirá quando o negócio for sério?

Ficadica.

Já participou da super-promoção do Eyemeter Olhômetro para ganhar um par de ingressos pro show exclusivodo Rafinha Bastos e do Danilo Gentili na próxima quarta, 18, em São Paulo? Não? Basta dizer qual mentira você contaria para poder ir ao show. Corre, que o prazo tá acabando: a promoção só vai até a 0h00 de terça-feira (ou seja, daqui a pouco).

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13.06

2008
3:37 am

Isso sim é engraçado: ganhe um par de ingressos para assistir Rafinha Bastos e Danilo Gentili em São Paulo

Postado em Brasil, Entretenimento, Internet, Pop

lg rafinha bastos danilo gentili

Como todo mundo que é alguém na noite, também tô ‘sorteando’ um par de ingressos pra assistir ao show fechado dos super humoristas que tão super na moda do Rafinha Bastos e do Danilo Gentili que a LG tá promovendo como parte da campanha da super-nova TV de Plasma deles.

A parada é fechada pra blogueiros-descolados-convidados e sortudos-sorteados-criativos-ganhadores. Se você não faz parte do primeiro grupo, essa é a sua chance de entrar no segundo. Vai, não adianta fingir que você não gostaria.

Como eu SEMPRE quis forçar as pessoas a quebrarem a cabeça fazendo frases idiotas pra ganhar promoções, como eu fiz, em vão, por toda a vida, pra participar é o seguinte:

Faça uma frase criativa com as palavras alface, higiene e perturbado.

Brincadeira, né.

Basta responder: Que mentira você contaria pra ganhar esse par de ingressos? Não se esqueça de colocar no e-mail seu nome completo e telefone pra contato (com DDD!). O show é em São Paulo, e infelizmente não posso te hospedar na minha casa - então se não tiver onde ficar, não participe! Mande sua resposta pra [email protected]

O prazo pra enviar a resposta é até as 00h00 de terça-feira (ou seja, no fim da noite de segunda-feira). A melhor resposta será escolhida por uma comissão formada por mim. E pelo meu irmão, se ele quiser ler as respostas engraçadas. E pelos meus amigos próximos.

E lembre-se: se não for pelos humoristas (que são engraçados, como é de se esperar), os caras do TDUD! vão estar lá, véi. Vale a pena.

Editado: olha, como a gente é muito legal, vamos dobrar suas chances de ganhar. O SITE MAIS QUENTE DA GALÁXIA também vai dar um par de ingressos. CORRE LÁ!

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11.06

2008
2:40 pm

Experimento: como ganhar nota num trabalho sem fazer nada

Postado em Crônicas

O plano:
Pela primeira vez da vida, fazer o que um monte de gente já faz comigo: me escorar deliberadamente em um grupo num trabalho da faculdade, mas fazer isso fingindo que nada tá acontecendo. É óbvio que eu já ‘não fiz nada’ algumas (poucas!) outras vezes, mas isso aconteceu em grupos de pessoas amigas e foi absolutamente consentido. A idéia agora era fingir que não era comigo e deixar a coisa rolar.

Por quê?
O grupo tem 12 pessoas e o trabalho é bem simples. É até DESNECESSÁRIO que todos façam algo, pra não dizer bem difícil. Além disso, tenho dezenas de outros trabalhos para me preocupar. E no seminário anterior nessa matéria, apesar de ser nova no grupo, refiz o trabalho inteiro e apresentei. Ganhei créditos de vagabundagem acadêmica com essa dedicação inicial.

Como:
O primeiro passo é ignorar absolutamente os e-mails cobrando conteúdo. O segundo é não olhar na direção de algumas das 12 pessoas do grupo na sala. Isso não foi difícil, porquê boa parte deles é bem chato e eu não tenho motivos pra olhar na direção deles.

Desenvolvimento:
Na sexta, alguém me cobrou um conteúdo. Eu disse que poderia transformar os textos em slides (especialmente porque a noção de design do pessoal é péssima). Concordaram em me mandar no sábado.

No sábado, recebo o conteúdo já nos slides, com uma observação de que o texto pode ser mudado, mas o design dos slides não (numa vibe ‘adorei o que eu fiz, favor não mexer’). O fundo era uma montagem bem feita mas muito, muito pesada, poluída e escura. Sou minimalista. Mas enfim.

Prometi que mandaria conteúdo no sábado e então resolvi colocar o plano em ação, já que percebi que eles estavam me cobrando sem cobrar os outros.. 7 membros do grupo, só porquê eu era novata e viam que eu faria. Não mandei o conteúdo.

A falha:
Na segunda, na aula, recebi uma indireta: ‘Você recebeu meu e-mail?’
Eu disse que sim, e não falei mais nada. A menina não desenvolveu.
Minutos depois, fui prensada na parede. Quatro membros do grupo me perguntaram porque eu não enviei no final de semana. Disse que havia esquecido, mas não sei mentir, então ficou bem claro que eu não tinha feito porquê não queria. Eles demandaram que eu procurasse o conteúdo que a gente precisava no Portal do Estadão e inserisse nos slides até as 16h. Pressionada, não fui forte o suficiente e acabei cedendo.

Corrigindo:
Óbvio que estaria no trabalho e que, mesmo se quisesse, não conseguiria encontrar o material que a gente precisava. Às 15h, dei uma busca no site e percebi que seria uma longa pesquisa. Encontrei algumas matérias, nenhuma útil. Uma delas talvez tivesse o teor que precisávamos. Separei e enviei por e-mail o link. Não inclui o material nos slides.

A surpresa:
Nem por e-mail e nem na aula, no dia seguinte, ninguém me cobrou. Na aula em questão, um grupo apresentaria o trabalho antes do nosso. Acontece que era uma espécie de seminário, e a discussão acabou se estendendo. No final, só o primeiro grupo apresentou. Nossa nota seria dada pela intervenção e moderação da discussão grupo 1/sala. Ficamos com 0.8 de 1.5

Avaliação do saldo:
Positivo. 0.8 pelo envio de um link é um bom negócio.

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10.06

2008
4:33 am

Pearl Jam: a ascensão e a queda (?)

Postado em Arte, Música, Pop

Ontem, falando mal do disco do Coldplay, lembrei-me de mim mesma e dos tempos áureos de fanatismo por uma banda.

Se hoje sou fanática por música, e ouço tudo que aparecer pela frente, tive uma época (precisamente dos 14 aos 17 anos) na qual dediquei toda minha vida e ouvidos a uma única banda: o Pearl Jam.

pearl jam

Não que isso limitasse tanto o tipo de música que eu ouvia, já que o Pearl Jam tem um repertório de mais de 200 músicas.

Ok, limitava.

Eu comecei a ouvir o Pearl Jam por causa da música que depois eu (como boa fã fanática) vim a detestar, Last Kiss. Depois disso, um Ten furado de tanto escutá-lo e um Touring Band (DVD do PJ de 2000) de presente de Natal (no lugar do box da primeira temporada de Friends que eu havia pedido; claro que fiquei puta, afinal, Eddie Vedder ain’t no Matthew Perry).

Daí pra frente, foram anos de engajamento e militância pró-Pearl Jam, que envolveram participação ativa na fundação do Fã Clube Brasileiro e do maior fórum da banda no país, milhares de pacotes cheios de bootlegs e gravações raras enviados e recebidos pelo correio e centenas - centenas mesmo - de pessoas que eu conheci por causa da banda. Algumas são minhas amigas até hoje.

Depois que assisti a três shows do Pearl Jam em 2005, quando a banda veio ao Brasil, meu fanatismo arrefeceu. Guardo em casa todos os CDs de estúdio dos caras, DVDs oficiais e a maioria dos bootlegs, além de um pandeiro que ganhei no show do dia 3/12 em São Paulo, do próprio Eddie (tenho testemunhas, ok?). O gosto pela banda… esse, eu não sei onde guardei.

Devo muito ao Pearl Jam, ainda assim. Foi no Restless Souls, o fórum que ajudei a criar, que tive contato com gente que tinha, ainda bem, um gosto musical mais vasto - e foi lá que comecei a ouvir The Who, meu primeiro grande passo para fora do mundo Pearl Jam. Foram as letras do Pearl Jam que me ajudaram a passar pela difícil fase que foi a do ensino médio. E foi com eles que eu aprendi que pra ser famoso não é obrigatório se expôr: basta ter talento.

Falei tudo isso porquê estive visitando o fórum que eu costumava administrar há um tempão e li um tópico incrível, que me lembrou as discussões das antigas, quando não havia Orkut e todo mundo que gostasse da banda na Internet acabava caindo no Restless Souls. O pessoal por lá, os mesmos de sempre, estão como eu: com o gosto calejado. Não existe mais aquele fanatismo adolescente, o amor incondicional à banda e a tudo o que eles fizerem, feliz ou infelizmente.

Quanto ao Pearl Jam, me lembrei aqui porquê comecei a gostar deles:

E aqui, acho que encontrei o motivo pelo qual o gosto esfriou:

Apenas a propósito, esse último vídeo é do DVD mais recentes deles, Imagine In Cornice, que retrata a tour italiana em 2007, e é fantástico… digno da melhor banda do mundo.

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09.06

2008
3:40 am

Viva la Vida or death and all his friends, o novo álbum do Coldplay

Postado em Arte, Entretenimento, Internet, Música, Pop

Aproveitei o final de semana (que costuma ser bem curto, infelizmente), para baixar adquirir de forma perfeitamente legal alguns discos que ainda não tinha ouvido.

Entre eles, além de uma coletânea dos The Kinks e o novo do Peter, Bjorn & John, está a nova tentativa do Coldplay de ser o U2, chamada pelo criativo nome Viva la vida, ou Death and all his friends.

coldplay, viva la vida or death and all his friends
Pelo menos a capa é boa

Minha primeira observação do CD: Viva la vida parece nome de disco do Rick Martin. Minha segunda: sou a favor de campanhas contra nomes duplos de discos. Tipo, quando o nome vem com uma segunda opção. Normalmente, isso parece descolado e extremamente criativo. O cara coloca um nome simples e dá a opção de um bem longo e esquisito depois. E isso soa extremamente legal para os fãs, mas eu acho bem estúpido, porque acho que você precisa escolher o nome do disco e não dar uma opção pra quem lê.

Na verdade, não achei que o disco é muito diferente do que eu pensei do X&Y: quatro músicas muito boas e o resto delas pretensiosamente chatas. Nesse caso, a primeira que é curtinha e instrumental, Life in Technicolor, e a segunda, Cemiteries of London, que tem algo meio tribal, são boas (a segunda é a melhor do disco). Já na terceira, o negócio começa a descambar levemente. Lost! tem uns orgãos meio etéreos, e é bem grudenta, não exatamente boa. No entanto, ouvi uma versão acústica, só piano, dela que tem no final do disco que eu baixei adquiri de maneira perfeitamente legal que valoriza a voz do Chris Martin e melhora ligeiramente a música.

42, a quarta música, que não é infelizmente uma referência à resposta da questão da vida, do universo e de todas as coisas, também é cheia de um piano chato. Lovers in Japan também é chata e quer ser o U2.

Depois vem mais umas duas ou três que são, bem… chatas. E aí uma muito boa, Chinese Sleep Chant. A que dá nome ao disco (Viva la vida) é tão pretensiosa que chega a irritar, sério. Mas não é ruim, é até bem boa.

Depois Violet Hill, uma balada com um tom meio apocalíptico (e provavelmente uma das melhores do disco), Strawberry Swing, que é outra chata e Death and all his friends que, adivinhem, é… chata, mas no final fica bem U2y, com uma cantoria coletiva, à là músicas beneficentes tipo We Are The World. O disco fecha com outra que tem pianos estelares e um orgão chato, chamada The Escapist.

Falar mal do Coldplay é fórmula certa pra ganhar comentários depreciativos, porque os fãs costumam ser meio obcecados. Não os critico porque sei o que é ser uma fã obcecada (aguardem post sobre isso amanhã). Mas minha conclusão para o novo disco do Coldplay é bem simples: eles são chatos. Chatos e pretensiosos. E vêm sendo assim há um tempo. Fazem música pra estádio, e não que isso seja reprovável, mas é que eu acho que no caso deles - e só no deles - essa pretensão irrita. Alguns podem gostar, não é meu caso.

Pensando pelo lado bom, 4 ou 5 músicas boas num álbum que tem 13 é quase 50%, e isso é uma marca alta. E tem uma coisa muito, muito boa no Coldplay: eles querem ser grandes com música relativamente boa. E eles conseguem, cara. Digo, ser grandes. Além disso, são inteligentes, vide a iniciativa de disponibilizar o disco inteiro no Myspace.

Outro mérito do Coldplay é ter uma base de fãs, como eu mencionei, fielmente obcecados, que idolatrariam qualquer coisa que a banda fizesse. Enquanto eu digo que eles são pretensiosos, dão sono e querem parecer o U2, vão ter 30 fulanos dizendo que eles são incríveis, inovadores e geniais.

Mas não tem problema. Eu ainda acho que, com exceção do excelente A Rush of Blood to the Head, o Coldplay tem feitos discos pra dormir.

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04.06

2008
4:13 am

Prevendo o pior: como Oscar Quiroga sabia que meu notebook quebraria

Postado em Ciência, Crônicas, Internet, Tecnologia

Me chamem de ingênua (ou de burra mesmo), mas eu leio e acredito em horóscopo diário. Não se trata, porém, qualquer horóscopo diário: eu acompanho exclusivamente as previsões do grande mestre Oscar Quiroga.

E nesse post eu vou provar, com um exemplo prático, como a sabedoria das previsões do Oscar podem ser verificadas nas adversidades diárias.

O horóscopo de ontem (3 de junho) para o meu signo, Touro, dizia:

Sua alma não possui todas as informações, pois o futuro reserva surpresas, o inesperado está à caminho. Por isso, ainda que você tenha a pretensão de assegurar-se de todas as formas possíveis, sempre ficará uma brecha por onde entrar o inesperado.

Corta para uma cena minha, de um mês atrás. Decidi, finalmente, que compraria um notebook - com ou sem lucros no Adsense. Dando início à minha pesquisa de preços e modelos, tentei escolher a marca mais confiável em custo/benefício, e que tivesse a menor probabilidade de me oferecer problemas, já que eu tenho um longo e familiarmente conhecido histórico de desentendimentos com aparelhos eletrônicos de todos os tipos, marcas e modelos (coisas minhas que deram problemas irresolvíveis em menos de 3 meses de uso nos últimos 3 anos: desktop, mp4, câmera canon, discman panasonic, impressora epson e pelo menos três aparelhos de celular, um siemens, um motorola e um nokia).

Baseada nisso, acabei me decidindo pela Dell e seu então incrível Inspiron 1525:

dell inspiron 1525

O notebook chegou em inacreditáveis CINCO dias úteis, contra os 13 prometidos pelo vendedor e os mais de 30 dos quais muitos consumidores têm se queixado pela internet afora. Eu deveria ter desconfiado logo ali que havia algo de errado.

Volto ao horóscopo. Na madrugada de segunda pra terça, li o Quiroga e fiquei pensando sobre o que ele poderia estar falando. Chegou a passar - bem rápido - pela minha cabeça que a única coisa com que tenho tentado me certificar era o notebook, mas seria o clichê do clichê, afinal, comigo sempre acontece, então descartei.

Poucas horas depois, estava usando o computador e absolutamente sem aviso (claro que foi sem aviso, mas peço licença para usar este belo recurso discursivo) a luz de fundo do LCD apagou-se completamente. Puff.

ÓBVIO que o horóscopo estava dizendo que não importou o quanto eu procurei e tomei precauções para adquirir o note com menor probabilidade de quebrar, a maldição da zica de equipamentos está sobre mim eternamente e nada, nada que eu compre vai ficar sem dar problema no terceiro dia. Nada.

Ou então eu, de alguma maneira, sou capaz de provocar interferências involuntárias em equipamentos eletrônicos. Eu não duvidaria: afinal, seria mais um argumento para a tese de que eu sou uma alienígena.

E na boa, sempre que eu chego perto de uma TV chuviscando ela pára. Sério.

Nota: ainda não tive tempo de ligar no suporte da Dell. Pretendo pedir a troca por um notebook novo, já que segundo o código de defesa do consumidor, é possível devolver um produto comprado por internet/telefone dentro de sete dias sem nenhum motivo - bem, eu tenho um ótimo, já que não quero um notebook refurbished com 4 dias de uso. Tirando o pequeno inconveniente, o 1525 é muito bonito e rápido, e tem um bom custo benefício. Talvez role um review depois que eu resolver o problema, mas antes será necessário observar de perto como isso vai se desenrolar. Como já mencionei, não tenho exatamente muita sorte com aparelhos eletrônicos, suportes e assistências técnicas…

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