07.07

2009
12:56 pm

Na Suécia, pais se recusam a revelar o gênero do/a filho/a

Postado em Ciência, Pop, Sexo

Acho interessante que alguns pais optem por não saber o sexo da criança antes do nascimento. A gente vive numa era de ansiedades. Não conheço nenhum casal que tenha feito isso nos últimos tempos e essa expectativa, que era bem comum antes da evolução da medicina, ninguém mais sabe direito como é. Quando a criança nasce, ela já tem nome, quarto da cor certa, enxoval e um monte de planos - se for menina vai fazer balé, tocar piano e usar aquele vestido amarelinho. Se for menino será São Paulino, vai gostar de Motorhead e ser advogado como o pai. Bleh.

Mas tudo que é demais é exagero. Tipos que tem um casal na Suécia (eta país maluco, sempre eles) que não revela o sexo do filho/a de dois anos e meio, nem pra ninguém, nem pra criança. E não a/o caracteriza de forma nenhuma, nem com pronome, nem com roupa e nem com o nome.

Eles chamam a criança de Pop.

pop

Isso é Pop.

Pop. Pop. Pop.

Quando POP começar a ir pra escola, eu não consigo entender se POP será zuado por se chamar POP ou por não ser, aos olhos dos outros coleguinhas, nem menininho nem menininha.

Além da grande sacanagem de fazer isso com uma criança sem pensar nas possíveis consequências (mal posso esperar pra descobrir se POP será assexuado, homossexual, transgênero ou vai só mudar de nome mesmo - PRA PUNK, HAHAHAHAHAH), os pais escolheram um nome altamente infeliz pra dar pra essa criança. POP não é nada. Parece a onomatopéia de alguém abrindo uma garrafa de champanhe. É sonoro, divertido, mas ninguém pode se chamar POP.

Entendo a necessidade de dar um nome de duplo gênero, né. Não dá pra esconder o sexo da criança se você chamá-la de Camila. Mas tem outras opções de nomes que servem tanto pra homem quanto pra mulher. Tipo… Allison. Yumi. Nadir. Há quem juraria que Nadir é nome de mulher, mas esse é controverso, então entra na lista. Outro controverso: Lucimar. Ainda assim, o mais adequado seria algo como José Maria / Maria José, contanto que os pais alternassem o uso do primeiro e do segundo nome pra chamar a criança.

Os pais dizem que estão fazendo isso para que POP (pfff) cresça com liberdade, sem ser forçado a nenhum gênero. Bonito. Pra mim, soa mais como uma experiência antropológica cruel, uma mistura de Mengele com Mogli, o menino lobo, e tudo isso com seu próprio filho. Repito - não dá pra prever as consequências de algo assim pra uma criança. Mas a certa altura, quando ela começa a identificar que é diferente, de alguma forma, de outras crianças, deve sim se tornar perturbador.

Na matéria que eu linkei, uma pediatra sueca diz que não sabe como isso afetará a criança, mas que certamente ela será ‘diferente’. Os pais querem que ela seja diferente? Se eles estão forçando essa diferença, então pra mim não há a ‘liberdade’ de que eles falam. Não é natural.

É como um Bonsai - parece natural e bonitinho, e a gente fica maravilhado com a magia da natureza. Mas na boa, você colocou uma semente de árvore dentro de um potinho. A natureza não é idiota - o mínimo que ela pode fazer é perceber isso e crescer pouquinho. Mas se ele pudesse, cresceria muito mais. Aliás, é isso que ela faria em condições normais.

bonsai
Meu próximo Bonsai se chamará POP.

Os pais dizem que só vão revelar o sexo de POP quando ele ou ela quiser. O que vai acontecer, hum, digamos, amanhã. Quero dizer, assim que POP perceber que não tá de rosa nem de azul, e as outras crianças tão, ela vai perguntar isso pros pais. Mistério FAIL.

E esse papo de dar liberdade à criança não faz sentido. O único jeito de fazer isso sem ser forçado ou prejudicá-la seria se mudar pro meio do mato e se isolar do contato com o resto da sociedade.

Eu não chamaria de ‘liberdade’ vesti-la com roupas unissex, chamá-la por um nome que, além de ser um palíndromo, é onomatopéico e tão emblemático (imagina como ele/ela se sentiu quando o Michael Jackson morreu semana passada) e subverter totalmente tudo aquilo que ele/a inevitavelmente terá contato. Isso só pode transformá-lo/a numa criança perturbada. Aliás, falando em Michael Jackson, até dá pra supôr o resultado da criação hetedoroxa de POP.

(dica do Brunão)

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117 comentários (Comente! Trackback)

  1. Obede
    07/07/09 | 1:07 pm | #

    Suécia é um país de estranhos! Fato!

    mas o pior é o ser entrar na brincadeira e colocar como sobrenome CORN! haha aí sim ele será zuado!, ou ela! haha

    Beijos!
    PS: passa no meu blog, fia!

    Responder

  1. Thiago Leite
    07/07/09 | 1:18 pm | #

    @ynesmotta Um casal sueco cria o/a filha/o sem dizer a ele/ela o seu sexo: http://migre.me/3jUm

  1. thiagolb
    07/07/09 | 1:18 pm | #

    ??????????????????14???????????????47?????????????????????????40??http://greenz.jp/mamachari_caravan/?p=8313??????????????????????????

  1. Fã nº 1
    07/07/09 | 1:20 pm | #

    O mundo está acabando…..

    Responder

  1. Thiago Leite
    07/07/09 | 1:24 pm | #

    Concordo em parte. Se a situação dessa criança não é liberdade, o mesmo se pode dizer das crianças que são criadas nos moldes convencionais. A diferença é que, nos moldes convencionais, nós, enquanto crianças, temos a ilusão de que não sofremos coerção, enquanto para Pop isso será evidente.

    Estava conversando com minha esposa sobre isso há alguns dias. Ao mesmo tempo que é angustiante saber que a criação convencional impõe um modelo que pode reprimir algumas tendências de um indivíduo, o que pode causar angústias que perduram durante toda a vida, a criação “livre” de Pop certamente causará estranheza e uma série de estigmas sociais.

    Mas vejo dois possíveis pontos positivos: 1) Pop terá mais liberdade para uma série de escolhas pessoais quanto aos brinquedos, o tipo de música, o estilo de roupa, a forma de se expressar, as referências profissionais e inclusive as sexuais; 2) algumas das outras crianças que conviverem com Pop podem, desde cedo, entender, diante de um exemplo vivo, que a humanidade não se divide simplesmente em machos e fêmeas, mas apresenta nuances que não são necessariamente anormais.

    Mas é claro que nem tudo são bolhas de sabão…

    Obrigado pelo post, você me fez lembrar da ideia de escrever um texto sobre esse tema.

    Responder

  1. Claudia
    07/07/09 | 1:31 pm | #

    Não seria mais fácil e mais coerente,e até mais livre dizer: “Você nasceu menino (ou menina),mas se quiser pode trocar!” ???

    Responder

    Thiago Leite Reply:

    Seria restringidor também. Aliás, qualquer forma de abordar a criação restringiria de algum modo.

    De qualquer forma, ao dizer “você nasceu menino” (ou “menina”) já se impõem implicitamente só duas opções. Mas, para ser radical nessa perspectiva, dever-se-ia dizer: “há várias opções, menino, menina, menino-menina, menina-menino, hermafrodita, afroditermes, e também há as possibilidade de você inventar um novo tipo ou de não se preocupar em absoluto com essa questão!”

    Responder

    Daniel Reply:

    Acho q isso q estão fazendo não é natural… a criança tem o direito de saber se é macho ou femea… querem dar liberdade, é so dizer q ele pode fazer o q quiser, não precisa de esconder o sexo da criança, isso é ridiculo… acho q querem aparecer, isso sim…

    Responder

  1. Ines Mota
    07/07/09 | 1:35 pm | #

    RT @ThiagoLB@ynesmotta Um casal sueco cria o/a filha/o sem dizer a ele/ela o seu sexo: http://migre.me/3jUm

  1. Bárbara
    07/07/09 | 1:35 pm | #

    Então essa criança não se olha no espelho, não se vê quando toma banho, não deve assistir TV pra não reconhecer as outras crianças e, quem sabe, se achar semelhante à elas…

    Essa é a coisa mais bizarra que eu já vi! Nossa, esses pais deveriam ser punidos de alguma forma (deixar que a criança saiba o sexo seria uma boa), a criança deverá ter consequências terríveis quando for maior!

    Responder

  1. Karine
    07/07/09 | 1:37 pm | #

    Uau. Bizarro. Ter o nome de Pop vai ser o trauma maior. Podiam ter escolhido um daqueles sobrenomes americanos que viraram nomes tipo Taylor, Madison, Saywer, etc.

    Responder

  1. adriana
    07/07/09 | 1:40 pm | #

    se eu pudesse eu processaria esses pais e tomaria essa criança, pois eles não tem estrutura humana nem psicológica pra criar um ser humano. o que me enche de tristeza é que quem vai sofrer as consequencias não são eles mas o inocente que não pediu pra nascer.

    Responder

  1. camila
    07/07/09 | 1:40 pm | #

    absurdo isso… pais como esses deveriam ser punidos por estarem tirando a liberdade de uma criança de saber o próprio sexo..isso é um direito da criança…injustiça,depois ainda falam que é para ele ter liberdade… onde isso?

    Responder

  1. Opash Anada
    07/07/09 | 1:41 pm | #

    Isso não é certo.
    Isso não está nos costumes.

    Hare baba!

    Responder

    Vishnu Ananda Reply:

    E não é auspicioso !!!

    Vamos chamar Lord Ganesh !!!

    Responder

  1. adriana
    07/07/09 | 1:42 pm | #

    amigos internautas será q existe alguma coisa que possamos fazer pra barrar a ignorancia desse casal?

    Responder

    Weverton Guedes Reply:

    Jeito creio que não tenha. Só se os pais nascessem de novo e fossem tratados da mesma forma pelos seus respectivos, ai sim ele iriam se arrepender da maldita ignorância.

    Uma má idéia também seria dar umas “twittadas” do tipo, #MeuSexoJa(ou #MeuGenero), #ForaPaisBossais,entre outras (sem criatividade), que acabaria do mesmo jeito que o #ForaSarney, sem resultado algum e ainda humilhado por extrageiros.

    Responder

  1. Gustavo C.
    07/07/09 | 1:48 pm | #

    Pra mim é mais ou menos isso: “vamos trancar nosso filho(a) no alto de uma torre para protegê-lo dos males do mundo”. Ao achar que faz uma coisa boa, ao mesmo tempo tá fazendo várias outras ruins.

    Responder

  1. Pedro
    07/07/09 | 1:50 pm | #

    num acho uma ma ideia, a criança ira crescer sem padroes esteticos. Q isso eh para menina ou q isso eh para menino. p mim eh logico q ela(criança) vai se perguntar mais tarde, e ate podendo assimilar automaticamente. Se ela tiver uma educação boa, em um pais de primeiro mundo onde as coias publicas funcionam(principalmente escolas) e com instrução, isso sera irrelevante.

    Responder

  1. Renan Queiroz
    07/07/09 | 1:50 pm | #

    Bem, estudante do curso de Ciências sociais, como sou, não hesitaria em estar defendendo o tal “olhar antropológico” afinal, estar aqui no Brasil e lançar uma matéria como essa, impondo toda a sua concepção de moral é realmente fácil, mas esquecer que assim quando colocamos nossos filhos no vôlei e não no judô, por exemplo tentamos imprimir algo pré-estabelecido por nossa sociedade, assim como estereótipos de roupas, coisas a fazer esei lá brinquedos ou profissões também são estereótipos que nossa sociedade constrói e reproduz se os pais optam por deixar que a criança escolha o que quer ser quando crescer(no sentido mais literal da palavra) é uma iniciativa muito moderna e também desafiadora até porque essa sociedade é estereótipada, mas contudo é louvavel!

    Responder

  1. Sheryda Lopes
    07/07/09 | 1:52 pm | #

    Não que eu ache que a experiência tá super correta, não sei dizer.Talvez essa radicalidade realmente tire um pouco a autonomia da criança, pois ela não teria noção do própio ambiente em que vive e o porquê da cosntrução dessas relações.
    Mas vc colocou diversos pontos equivocados durante o texto. Primeiro, como é que a gente vai saber se “Pop” é um nome esquisito na Suécia? Esquisito por lá talvez seja Lucimar, não acha? As consequencias possíveis que vc aponta seriam a criatura se tornar um ser assexuado (o que não seria possível nem que ela fosse criada sozinha no meio de dunas) ou se tornar um homossexual,um/uma trans, ou resolver mudar de nome. Sinceramente, não acho nenhuma das alternativas negativas e acho até a colocação delas muito preconceituosa. Típico de quem acha que as orientações diferentes da hetero são distúrbios causados por traumas de infância. Talvez Pop se perceba heterossexual, sabia? E aí eu aposto que um monte de gente ia dizer que a experiência não causou nenhum problema em seu desenvolvimento.
    E segundo, a comparação com o bonsai foi realmente muito esquisita. Para mim, moldar um bonsai é torná-lo o mais parecido possível com o que se queira, contra a vontade dele próprio. Eu me sinto moldada a cada vez que alguém me diz que eu não posso fazer algo porque sou mulher.E os pais sempre fazem isso com os filhos desde criança, ao delegar funções diferentes no mundo de acordo com o que acham que é “masculino” ou “feminino”. Essas relações de gênero que são impostas desde a infância é que são arames violentos que nos aprisionam dentro de pequenos “vasinhos”, que nos limitam de diversas maneiras ao que podemos fazer por ser homem ou mulher.

    Responder

    Thiago Leite Reply:

    Concordo com você.

    Responder

    Victor Reply:

    Ótima resposta!

    Responder

    roberto Reply:

    Perfeitas suas colocações Sherida! Parabéns!

    Responder

  1. Julio
    07/07/09 | 1:53 pm | #

    Pessoal não e pura vaidade? Exploradores de criança. Cafetões no nosso pais. So estão querendo angariar notoriedade para si mesmo porque à uma criança como criança/ou adolescente so adcionaria problemas tornando-se alvo de chacota gozações e comentarios maldosos em qualquer parte do mundo. Tinham que ser presos por exploração de menores.

    Responder

  1. Navegador
    07/07/09 | 1:53 pm | #

    “Gênero” é um conceito linguístico-filosófico.

    “Sexo” é uma característica imposta pela Natureza e muito bem definida pela Ciência.

    Os seres humanos não têm gênero.

    Os seres humanos têm sexo.

    Albert Einstein dizia: “Quando a Natureza é agredida, ela nunca se defende, mas ela sempre se vinga”.

    Há ainda um antigo provérbio que afirma: “Deus perdoa sempre, as pessoas perdoam às vezes, mas a Natureza não perdoa nunca”.

    Responder

  1. Gabriel A.
    07/07/09 | 1:56 pm | #

    Thigão falou tudo…
    Mas tem uma pequena errata nisso tudo, POP é o nome que os pais deram para a mídia, a criança tem um nome “normal” (Se é que pode existir algo normal nessa história).
    Bem eu acho o seguinte: A criança é deles, eles escolheram esse caminho sem rotular a criança, talvez assim uma nova ideologia “sem preconceito” pode surgir. (Pensando em fazer isso com meus filhos).

    Responder

  1. Estevão Prestes
    07/07/09 | 1:57 pm | #

    Acho difícil “decretar” que essa criança terá problemas por causa disso. Não que eu seja favorável à idéia ou que fosse fazer o mesmo, a não ser é claro que a criança seja intersexuada. Na verdade espero que seja este o caso.

    Supondo que Pop seja portador de genitália ambígua, talvez esta escolha de seus pais - uma escolha difícil e ousada - seja afinal a mais acertada.

    Engana-se quem pensa que o intersexo (antigamente chamado de “hermafroditismo”) não exista ou seja algo absurdamente raro. Na verdade ele duas vezes mais frequente que o albinismo. Então pense: Se você já viu, digamos, uns 10 ou 20 albinos até hoje, estatisticamente é provável que já tenha visto 20 ou 40 pessoas intersexuadas. Só que vc não ficou sabendo disso, afinal a genitália ambigua fica escondida pela roupa, e o indivíduo acaba encaixando-se entre um dos gêneros, masculino ou feminino.

    OK, o grande problema é que raramente é o indivíduo quem faz essa escolha. Exatamente como a sociedade exige que todo mundo se encaixe de qualquer jeito em uma das duas “castas” que aceitamos (e chamei gênero de “casta” porque eles se configuram exatamente dessa forma: um acidente de nascimento que deterina o destina o destino do indivíduo: que tipo de nome pode ter, que tipo de roupa pode usar, que tipo de atividade pode desenvolver, do que deve gostar, etc.) em geral são os pais quem decidem, ainda no hospital, em qual gênero a criança será “enfiada”, quase sempre contando com o palpite de algum médico. E depois a criança pode crescer e se desenvolver mais para o outro gênero, e aí? Criou-se um problema que não precisaria existir se ela pudesse simplemente ficar de fora do sistema de gêneros/castas.

    É claro, supondo que esse seja o caso de Pop. E nesse caso, o que estes pais extremamente corajosos estarão fazendo pode ser o início de uma revolução em nossa civilização, ao provarem que há opções ao sistema de 2 gêneros.

    Responder

    Gisèle Reply:

    Concordo plenamente!

    Responder

    roberto Reply:

    Excelente seu comentário Estevão, despido de preconceitos e fornecendo informações pouco conhecidas. Obrigado por postar!

    Responder

  1. Natan Nascimento
    07/07/09 | 1:57 pm | #

    Tenho um automovel. Sei que durante todo tempo que ele estiver comigo serei obrigado a por o combustivel certo e oleo no motor. No dia que parar de fazer isso,ele acaba. Ai esta o exemplo simples de seguir uma regra necessaria.
    Seres humanos,homens e mulheres se completam. E nasceram para crescer,se encontrar e ter filhos para continuar o ciclo. Foram feitos assim,nao adianta criar ideias “modernas”. No momento que passam a inventar, se aproximam do fim.

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Uga! Uga!

    Responder

  1. Marcio Hasegava
    07/07/09 | 1:58 pm | #

    (Via @ana_freitas) http://tinyurl.com/msyxwe. Tipo, nada a ver, mas lembrei daquele filme do Hugh Grant e da Drew Barrimore.

  1. Tainá
    07/07/09 | 1:58 pm | #

    E quando a gente pensa que o ser humano cheou ao ápice da imbecilidade, acontece uma coisas dessas!

    Sinceramente esses pais não tem idéia do que estão provocando ao futuro de “Pop”. Ter uma identidade é direito de todos!

    Responder

  1. Wanderson
    07/07/09 | 1:58 pm | #

    Coisa de maluco… Vai entender… Ridículo…

    Responder

  1. Binha
    07/07/09 | 1:59 pm | #

    Deus nos Criou para saber o que somos e quem Somos, não podemos crescer sem identidade, ou não teremos personalidade Meu nome diz quem sou, e como devo me comportar diante das coisas e dos outros, sem saber o meu Sexo( Masculino ou Feminino)como me realcionar?As outoridades devem ser avisadas desta aberração e os pais Guiados a pessoas que os possam orientar, quanto a este fato tão estarecedor.a Yahoo como meio de comunicação internacional deveria comprar esta Guerra. E levar a diante este Preito.

    Responder

  1. Celina
    07/07/09 | 1:59 pm | #

    Alguém tem acesso ao Hospital onde esse pequeno ser nasceu, ou então ao Cartório onde foi registrado ?!?!?

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Só sei que é longe…

    Responder

  1. Kadu
    07/07/09 | 2:00 pm | #

    Cara, o mais legal é se Pop for um menino e resolver entrar pra Igreja e daqui alguns anos virar Papa!

    Com certeza o Engenheiros do Havaí iria tocar na “cerimônia de posse”.

    Responder

    Olow! Reply:

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Um amigo me disse que já teve um Papa mulher, sabia? Ela fingiu ser homem e como as vestes escondiam seu corpo ninguém percebia. Ela chegou a se relacionar com um integrante do Clero e escondeu sua gravidez. Mas aí entrou em trabalho de parto no meio de uma tradicional procissão. Quando descobriram que ela era mulher, a mataram e a procissão mudou o percurso para sempre.

    Fonte: Os X papas que envergonharam a humanidade

    (mas não foram todos?)

    Responder

  1. JoJo
    07/07/09 | 2:02 pm | #

    Sinceramente. Que liberdade é essa? Convenhamos, como adulta, sequer posso afirmar que usufruo plenamente da minha liberdade de escolhas e não-escolhas… Isso me aflige profundamente na maturidade em plenos 37. Imagine uma criança de 2 anos e meio às voltas com isso tudo! O que é liberdade?Conceito, prática? O que vem primeiro: o ovo, a galinha? A ordem é fundamental? Estou confusa, rs!

    Responder

  1. Bianca
    07/07/09 | 2:06 pm | #

    Isso é bizarro !!! A natureza é sabia e ainda há pessoas querendo ser mais sábias que ela… para que tudo isso ?Existe outras maneiras de liberdade e isso é não é , com certeza.

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Quer dizer que foi a natureza quem disse que a gente gosta de rosa e adora limpar a casa? Aho que esse povo tá é tentando voltar à natureza.

    Responder

  1. charles
    07/07/09 | 2:07 pm | #

    ACHO QUE ELE VAI SER O NOVO “REI DO POP” HE-HE-HE

    Responder

  1. Fernando
    07/07/09 | 2:09 pm | #

    Primeiro temos que criar uma palavra ELI, algo indefinido entre ele e ela, na Suécia se não tem já vai ter tal palavra.
    Mas fico pensando eli no colégio, qual banheiro irá? Persistindo a interrogação, todos vão querer saber. Tive uma colega de aula que um dia veio com uma micro-saia tão pequeno que os colegas estavam fazendo apostas para adivinhar a cor da calçinha dela…
    A professora não terá curiosidade?
    Nessa idade as crianças procuram estar com seu próprio gênero.
    Mas o grande engano é achar que as pessoas nascem prontas, basta crescer, e não é assim, o homem está sempre evoluindo, desenvolvendo ao longo da vida. E para isso precisamos ser educados, auxiliados pelos pais ou quem estiver no lugar deles.
    Acho que em nome da liberdade estão violentando mais ainda as crianças.

    Responder

  1. que vergonha
    07/07/09 | 2:10 pm | #

    Cheguei nesta matéria pelo portal do Yahoo(que não é um sitezinho qualquer) mas foi mais pelo fato de que o Yahoo teve a capacidade de fazer um erro crasso no título ( Pais “QUER” que filho(a) esco;ha sexo…”.
    Meu Deus, que vergonha.
    E olha que eu sou ainda jovem e nunca me importei muito com essas frescuras de regras pra tudo na vida, mas o portugues é uma lingua rica e bonita e nossa geração internet esta destruindo a lingua.

    Ai eu li o texto… e a vergonha só aumentou.
    Quem escreveu isso aí? Um moleque de doze anos, bêbado? Que mal escrito. Que vergonha…
    A pessoa até tentou usar palavras com mais de duas silabas pra dar um ar mais intelectual mas encheu o texto de girias paupérrimas e até um umas abreviação medonha dessas tipo “msn” (pfff)
    Ai que vergonha de ser brasileiro…

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    KKKKKkkkkKKKKK!!!!

    Erudiiito!

    Responder

  1. Victor
    07/07/09 | 2:11 pm | #

    Pop é ‘he’, ‘she’ ou ‘it’?

    Responder

  1. Victor
    07/07/09 | 2:12 pm | #

    Então, eu não quero parecer agressivo, mas esse post tá meio zuado.
    Por que?
    “Quando POP começar a ir pra escola, eu não consigo entender se POP será zuado por se chamar POP ou por não ser, aos olhos dos outros coleguinhas, nem menininho nem menininha.”
    Esse é o problema da criação de POP ou da sociedade dogmática em que vivemos?
    “Os pais querem que ela seja diferente? Se eles estão forçando essa diferença, então pra mim não há a ‘liberdade’ de que eles falam. Não é natural.”
    O que é liberdade? O que é Natural?

    Na verdade, o seres sem liberdade somos nós, e vc ainda mais, porque nem a liberdade da criança se chamar POP vc concede (A criança poderá mudar de nome). Nossa criação é feita não só limitando a nós mesmos, como nós limitamos àqueles que não seguem um padrão (zuando os coleguinhas e as coleguinhas que são diferentes de vc). Mas o fato é que não existe ninguém que obedeça o padrão, o que resulta no monte de gente perturbada porque não consegue seguir um padrão, seja ele de criação, físico, mental, ou qualquer outro.
    Imagina o que é pra uma menina gordinha entrar numa loja e ver Aline Morais na foto, linda e com curvas perfeitas (sem contar o poder do photoshop, ou vcs realmente acham que ela é perfeita?)
    Imagina o que é pra um cara gay não poder falar pros coleguinhas que é gay, pq daí ele não é normal, não é natural, isso e aquilo. O mesmo pra uma menina gay, só que ela ainda sofre mais com o assédio dos homens pq pra eles é desperdício e tal.
    Ou um cara negro que sofre um puta preconceito por ser negro.
    E assim vai, a repressão acontece por todos os lados, até as mulheres são machistas, os gays homofóbicos e os negros rascistas contra os próprios negros.
    Ou seja, liberdade é uma coisa que não existe enquanto tivermos que obedecer padrões quase que inalcançáveis. E como consequência, temos o seu post que aliás tem todo o conteúdo machista e homofóbico, além de zuar @ Pop. Então, a limitação e falta de liberdade está dentro de sua cabeça e não na ação dos pais de Pop. Pare de se prender na vontade de ser livre e seja livre. O sofrimento que Pop irá sentir, não é culpa da criação diferente, e sim do padrão que é imposto, o qual vc tenta obedecer e cria um sofrimento na pessoa ao lado. Somos a razão do sofrimento de um monte de gente assim.
    Depois, tome muito cuidado com o que é natural. Não é pq temos uma cultura irraizada há muito tempo que é natural. Nossos modos de vida não são nem um pouco naturais. São socialmente construídos. Mas nem tudo o que é socialmente constrído é benéfico (vide os padrões aos quais estamos submetidos), assim como nem tudo o que é natiral é benéfico. Mas com essa mentalidade de que não é natural, então não pode ser, vc está minando qualquer possibilidade de mudança e quebra de paradigma.
    É isso
    Abraço

    Ps: O Bonsai não cresce pouco porque a semente foi plantada num vaso pequeno, e sim porque quando nasce, ele é tratado, cortam ele em regiões específicas que impedem o crescimento dele. Se o tratamento não fosse feito, a árvore morreria, ou suas raízes estourariam o vaso.

    Responder

    roberto Reply:

    Muito bom o seu post Victor! Parabéns pela lucidez e obrigado por postar!

    Responder

  1. Lucas VF
    07/07/09 | 2:23 pm | #

    pop usa cuecas ou calcinhas???? o.0

    ou ainda, um dia de cada??

    Responder

  1. Pri
    07/07/09 | 2:26 pm | #

    Concordo plenamente quando vc afirma tratar-se de uma experiência. Não entendo essa necessidade de por filhos no mundo! Pra isso? Esse casal não tem a menor consciência de que aquele ser não é uma propriedade sua, é um ser distinto, complexo e que, definitivamente, ninguém tem o direito de causar danos a vida dessa pessoa, mesmo que a tenha posto no mundo. Querem q o filho(a) seja livre no entanto o que parece mesmo é q ñ suportariam uma escolha verdadeira desse filho(a) se todos soubessem seu sexo e ele se decidisse por outro.
    Francamente, será q ninguém avisou pra esse estranho casal a possibilidade de não ter filhos!

    Responder

  1. Viviana
    07/07/09 | 2:30 pm | #

    Isso e pelo menos bastante interesante… maluco mas interesante.
    Acho que essa “liberdade” de escolher se e menino ou menina vem porque nossa sociedade oprime muito as criancas nos generos, menina tem que se vestir de rosa, menino de azul. Eu aposto que POP e menino porque isso e mais marcante para eles que para nos.
    Minha filha de 5 anos tem carrinho a controle remoto, bonecos do homen-aranha, Barbies, bolsinhas ou seja eu deixo ela escolher os brinquedos e nao me preocupo se e “coisa” de menina ou nao, mas num mundo machista deixar o filho brincar de boneca pode te levar para a cadeia, ja vi gente batento no filho porque pegou uma boneca.

    Responder

  1. Flávia
    07/07/09 | 2:35 pm | #

    A cada dia que passa a gente escuta bizarrices maiores. O homem resolveu ser anarquista até contra a própria natureza e Deus? Fala sério!
    Agora, esse assunto só serviu para despertarmos para o seguinte: como os pais podem estragar a vida de um filho… Alguém aí em cima citou Michael Jackson, e é exatamente a mesma coisa. O pai, que cria o filho conforme acha que é certo, pouco se lixando pro bem estar da criança. Muito interessado em publicidade, na verdade.
    E aí, a gente vê o resultado: o camarada foi um gênio da música, extremamente criativo, ídolo de todas as idades. Mas tudo isso, estereotipado. Por dentro era um cara cheio de conflitos, perturbado, isolado. Não viveu, se escondeu. Fala sério, nas suas aparições, parecia ser um cara feliz?!
    Sinceramente, no mundo de hoje, onde as pessoas estão ficando malucas, e deixam seus filhos loucos e sofrendo (é pai/mãe abusando sexualmente dos filhos, atirando-os pela janela, explorando-os economicamente, aprisionando-os em calabouços, vendendo-os para bandidos ou pedófilos) tem que se rever essa questão de pátrio-poder. Por que está ferindo os interesses da crianças, que não crescem em ambientes saudáveis e certamente ser tornarão adultos desajustados. Aí vem falar que o único problema da violência é educação? O cara acha que tá educando o filho, mas tá coagindo, destruindo sua alto-estima, seu caráter.
    Esses pais são idiotas achando que são pioneiros numa grande descoberta. Espero que a moda não pegue, porque com idéias imbecis, muita gente se identifica.
    E Deus tenha misericórida dessa criança e que ela possa “sobreviver” sem maiores danos.

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Acho que os pais de Pop estão preocupados com seu bem-estar sim. Não acho violento o que estão fazendo. Acho violento sim ensinarem a gente desde criança que “vc não pode fazer isso porque é coisa de menino!”.

    Não sei como tantas pessoas que cometnaram este post acham que são livres, que escolheram tudo o que são. Doce ilusão.

    Responder

    Flávia Reply:

    O fato de vc desejar que seu filho tenha liberdade de escolha não significa induzí-lo a essa idéia moderna de que sexo é decisão nossa.
    Não é.
    Concordo que a coação que se faz de que menino faz isso, menina faz aquilo é uma forma de violência. Assim, como querer que todos pensem igual a respeito do tema também é. Não me considero uma pessoa preconceituosa, mas também não aceito que queiram incutir na minha cabeça e na dos meus filhos que o normal é ser gay, ou “torcer pros dois lados”. Pra mim, é cada um na sua. E cada um na sua é deixar seu filho quieto até que ele tenha idade e maturidade pra escolher o que quer, e não induzir.
    Quanto as pessoas terem escolhido ou não o que são, concordo. Nós não escolhemos a maioria das coisas. Somos fruto das experiências vividas.
    Agora vc já nascer predestinado a viver na contra-mão porque seus pais tem visão deturpada acerca do que significa “liberdade”…

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Sxo realemnte não é escolha nossa, (pelo menos não o de nascimento, já que é possível inclusive tornar s genitálias diferentes do natural), mas o gênero nada mais é que uma construção social. E existe uma enoorme diferente entre gênero e sexo. O sexo faz referência ao orgão sexual. O gênero fz referência aos padrões compornamentais impostos. Isso quer dizer que uma menina não nasce educada, delicada e apaixonada por afazeres domésticos. É a sociedade quem a molda assim e a condena quando ela se mostra diferente em algum aspecto.

    Eu acho que vc é preconceituosa sim, pelo ue comentou. Porque se vc não entende que ser gay é normal é uma coisa. Não aceitar de jeito nenhum que alguém diga “um absurdo desses” aos seus filhos, com certeza não é “deixar eles quietos para que escolham”. Acho que nosso preconceito muitas vezes se esconde até de nós mesmos por trás de muita hipocrisia.

    Responder

    Flávia Reply:

    Olha querida, se vc se ofende tanto com o caso, e torna a questão pessoal, deve sentir na pele o problema. Todos estão sendo educados na resposta expondo apenas seu ponto de vista. Não levantando bandeiras e fazendo disso uma cruzada pessoal.
    Respostas revoltadas e ofensivas denotam que a pessoa está na defensiva.
    Se eu sou preconceituosa por não achar natural, apesar de não fazer campanha contra, nem destratar alguém nessa condição ou com esse pensamento, já não sei o significado do que é preconceito.

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Olha, “querida”, não entendo onde vc viu agressividade na minha resposta e menos ainda porque se sentiu ofendida. E sim, eu sinto na pele o problema porque como mulher, sou obrigada a ouvir gente idiota dizendo que eu tenho a obrigação de ser Amélia, e pior, que mulher que bota chifre merece mais é apanhar mesmo, e ainda levo fama de desleixada e suja se eu não ficar eternamente maquiada e impecável, tenho que investir dinheiro e tempo (que são coisas que não tenho) com unha, depilação, essas coisas. “Ah, mas vc faz porque quer!” Não, não é porque eu simplesmente quero. É porque todos nós estamos envolvidos num contexto e as represálias são constantes caso não nos enquadremos em tais padrões.

    Eu sei exatamente o que vc quis dizer com “sente na pele o problema”. É aquilo batido que pessoas homofóbicas falam quando vevem alguém se incomodando com os preconceitos contra LGBTT. “Se tá achando ruim é porque não gosta da fruta”. Tipico de gente preconceituosa que usa a orientação sexual das pessoas como se fosse algo degradante (caso estejamos falando em LGBTT, claro, não da sagrada heterossexualidade) e que só defende os próprios direitos. Ah, não. Mas isso não é preconceito, né? Aliás, qual é o seu conceito de preconceito?

    Quanto à questão da cruzada pessoal… Para mim, o pessoal é político. Caso contrário, o discurso não passa de balela.

    Flávia Reply:

    Sou mulher, casada, tenho dois filhos pequenos, saio com amigos, tomo cerveja, vou a pagode, gosto de futebol e tô nem aí pra quem me critica dizendo que isso é coisa de homem. Tô pouco me lixando pra rótulos impostos pela sociedade. Quanto ao que vc disse sobre as mulheres, é verdade, mas também acho péssimo que as mulheres para combater esse tipo de coisa se tornem rídiculas (atenção, não estou dizendo que é o seu caso), mulheres velhas vestidas que nem adolescentes, meninas novas se submetendo a todo tipo de putaria pra mostrar que são modernas.
    E sinceramente, eu acho degradante determinados tipos de comportamentos mesmo, péssimo é eu ter que aturar a globo fazendo campanha que o Cazuza era um gênio, um cara maneiro. Cara doido, irresponsável, sem respeito por si próprio.
    Eu interpretei mal sua resposta, porque achei agressiva e pessoal. Peço desculpas.
    Eu não sou adepta a extremismo, não é porque se luta contra a bitolação que devemos ser anarquistas.

  1. Diogo
    07/07/09 | 2:39 pm | #

    Ei, Dona Ana, dois links pra ti na página inicial do Yahoo, um pra cá, outro pra tua entrevista do Tas, no Link… tá ficando importante, hein?

    Eu concordo contigo, que parece mais uma experiência antropológica… que os pais estão fazendo isso pra ver no que dá. Existem meninos, existem meninas, existem gays e até existem assexuados, e até hoje todo mundo se resolveu dentro disso, SABENDO O PRÓPRIO GÊNERO DE NASCENÇA. Prova é que existe muito hétero mal resolvido (não por ser homossexual que não se assume, mas por ser ser mal resolvido sexualmente mesmo), e muito gay mal resolvido também.
    Merda pode dar de qualquer jeito. Será que vão evitar revelar a nacionalidade da criança? Será que vão dar liberdade de escolha à criança deixando de revelar as suas preferências musicais (pra ela não ficar influenciada e poder escolher que música ela prefere sem ter interferências)?
    bleeeeeee… parece aquela história dos pais que não querem limitar a liberdade do filho e a criança cresce achando que é lindo fazer cocô no sofá da sala pra aparecer pras vistas.

    Responder

  1. Lu Motta
    07/07/09 | 2:41 pm | #

    Realmente é algo muito estranho. Mas no momento que a criança saberá a diferença de meninos e meninas, ela se definirá como um dos dois. Mesmo que depois opte pela gama de opções que existem. Os próprios amiguinhos vão despertar nele a curiosidade de se saber o que é. A classificação quanto gênero é inevitável.

    Responder

  1. Victor
    07/07/09 | 2:52 pm | #

    Mais uma coisa
    Pra aqueles que não entenderam ainda, e chamam os pais de Pop de imbecís, o que elesestão fazendo, é dar a chance de Pop escolher a própria identidade, escolher como se relacionar, independente do sexo que tenha.
    O que está imposto é exatamente o contrário. Te dão uma identidade, te dizem o que vc quer, o que vc pode e não pode, o que vc de fazer, como desve se portar, etc. Iss não é fazer com que a criança tenha uma identidade, pois identidade é quando a própria pessoa de identifica com algo. No caso da criação imposta, como temos, ninguém se identifica com nada, as pessoas te enfiam a identificação guela abaixo e pronto, é isso que somos. Não sabemos quem somos, e sim impõe pra nós o que somos
    O que estão fazendo dar a change à Pop, ou ao Pop, de ela, ou ele, própri@ se identificar com o que quiser e achar que deve se identificar.
    A probabilidade de dar certo ou errado eu não sei, só sei que o que temos hoje, é o que não está certo, já que mais da metade do mundo é frustrada e insatisfeito, banaliza um monte de questões e tem outras, ou até as mesmas que são banalizadas, como tabus e mistérios, que ninguém se propõe a resolver.
    Além de fomentar individualismo e zuação dos que não seguem os padrões. Isso que é crime
    Aliás, se eu for entrar na questão do individualismo, já entro na questão da fome (é, o nosso individualismo também é resoponsável por mais da metade do mundo ser miserável, outra grande parcela ser pobre, e só uma pequena parcela ser classe média e uma menor ainda é a burguesia). O individualismo é uma das razões de existirem classes sociais, preconceitos e uma série de mazelas, que fomentam mais ainda o individualismo. Não é só ele, mas daí eu teria que escrever um livro.
    Ah! E individualidade é uma coisa, individualismo é outra totalmente diferente
    Abraço

    Responder

    Fernanda Reply:

    engraçado, né?
    como uma criança de 2 anos vai se identificar com alguma coisa? E como será ter de se identificar com o que for mais “fácil” quando ela já for “grandinha” e perceber o grande ponto de interrogação que foi sua vida até ali? Quando ela perceber que se “identificar” será uma simples questão de sobrevivência em sociedade? Ou melhor… Nem precisamos ir tão longe! Isso tudo vai acontecer quando ela perceber que será uma simples questão de sobrevivência à adolescência, sem papai e mamãe pra esconder o que ela é.

    Responder

    Victor Reply:

    Olha, ponto de interrogação imenso, é a vida de todo mundo. Depois, se identificar começa com as coisas mais simples. Por exemplo: O menino nasce e ganha uma bola de futebol ou um boneco do Max Steel. Já a menina uma casinha e uma Barbie (isso no caso das famílias que têm dinheiro pra comprar brinquedo, as que não têm se sacodem de alguma forma ou nem dão por falta absoluta de condições). Agora, eles não se identificaram com nada. Simplesmente disseram que isso é brinquedo de menino e aquilo de menina.
    O que Pop poderá fazer é simplesmente chegar num lugar e escolher o brinquedo que mais a atrae, sem preconceitos sem “eu não quero esse pq é de menina ou de menino”. Se identificar começa logo nos primeiros passos e vai até o final da sua vida. São os gostos que vc desenvolve.
    Mas garanto que tanto vc, como eu e o resto do mundo não temos nossos gostos porque nos identificamos de fato com algo, e sim porque, em grande parte, somos condicionados a gostar disso ou daquilo.
    Nossas opiniões sempre se formam com influência do mundo que nos cerca, mais a nossa percepção dele. No caso de Pop, os pais estão influenciando menos que pais convencionais para que Pop procure suas próprias visões de mundo e não se apóie nas dos pais, o que é sempre mais fácil, mas com muita probabilidade, incorreto.
    Óbvio que eles vão influenciar Pop de alguma forma, eles convivem com Pop, assim como nós recebemos influencia de nossos pais, nossos irmãos, família, amigos, colegas de estudo e travbalho, da propaganda que passa, do cartaz de protesto que está exposto. Não dá pra ter opinião do nada sobre o nada. A opinião se forma com a junção de elementos e o processamento deles. A forma como vc vai juntar, processar, o que vai servir pra vc o que não vai, o que vc achar certo, o que vc acha errado, vai depender de vc, isso é só vc quem faz. Alias, se vc simplesmente seguir as opiniões dos outros, daí vc simplesmetne não tem opiniões. E um filho ou uma filha que se aopóia nas opiniões dos pais, não tem opiniões.
    Então, os passos de identificação começam sim aos 2 anos e até antes. Porque vc já está recebendo iformações do mundo. Mas a forma como vc lida com elas é diferente e muda um monte de vezes durante a sua vida.
    O engraçado é que Pop terá uma chance maior de se identificar com o que bem entender, e nós somos condicionados. Tão bem condicionados a ponto de achar que o que estão fazendo é absurdo.
    Abraço

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Arrasou.

    Responder

    Flávia Reply:

    Bebês não ganham carrinhos por serem meninos, ou bonecas por serem meninas. Ele ganham brinquedos de montar, ursinhos de pelúcia. Até que se tornem maiores, eles serão apenas bebês.
    Eu não visto meus filhos apenas de azul. Eles vestem amarelo, vermelho, verde, laranja, roxo. Só nem vestem rosa, porque infelizmente algum infeliz teve a ideia de dizer que rosa é coisa apenas de menina.
    Agora, eu procuro não deixá-los loucos com idéias de que menino só faz isso ou aquilo, mas também não vou ensinar que ser bissexual é o legal.
    Se os gays querem lutar pelo direito de expressão deles, parabéns, mas querer que seja lei que se pregue pra as crianças que ser gay é o que há, me desculpe. Isso é uma forma de indução, também. Liberdade é liberdade: cada um tem o direito de pensar do seu jeito.
    Da mesma forma que se batalha pra que pessoas “diferentes” (que são a minoria) sejam respeitadas, eu também quero ser respeitada nas minhas convicções. Outro dia, estávamos eu e meu marido no restaurante, e uma lésbica veio me chamar pra dançar comigo. Como podemos classificar isso? Falta de educação e respeito. Se ela tivesse lá com sua namorada e um homem fizesse o convite também seria lastimável.

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Engraçado, não vejo ninguém lutando por uma lei que diga que ser gay é o que há. Mas como a sociedade heteronormativa sempre lutou para obrigar o povo a seguir uma única linha… Enquanto LGBTTTTSSSS lutam para terem direito a escolher, a igreja e outros equipamentos dessa sociedade super-hetero sempre tentaram obrigar o povo a NÃO escolher.

    E como é preconceituosa essa sua revolta tola por ter recebido um convite lésbico para dançar. Preconceito pouco é bobagem, né? Sabia que em épocas anteriores uma pessoa branca também poderi se sentir muuuito ofendida por ter recebido o convite semelhante de um negro?

    Mas não era preconceito, né? Só a opinião dela…

    Responder

  1. Diogo
    07/07/09 | 3:00 pm | #

    Ah, podiam acrescentar um ‘risquinho’ no POP, que ele fica PQP… se fosse no Brasil…

    Responder

  1. Cintia Machado
    07/07/09 | 3:09 pm | #

    Meu próximo Bonsai se chamará POP >> RT http://bit.ly/Gw4mM

  1. thais
    07/07/09 | 3:15 pm | #

    Dizer que a criança nasceu menina ou menino não é restringidor, é a realidade. É claro que existem casos de pessoas hermafroditas (onde a situação é diferente), mas nunca soube de alguém que nascesse sem os órgão genitais definidos e que depois de decidido eles se desenvolvessem. De que forma esse indivíduo vai saber o que é, se ele olha uma menina, um menino e vê que “não é” nenhum dos dois? Com preconceito ou não, a verdade é as coisas no mundo tendem a ficar piores. O que não podemos deixar acontecer é que essas crianças “pop” se percam por burrice dos pais.

    Responder

  1. Victor 2:11 pm
    07/07/09 | 3:33 pm | #

    Acredito que se uma criança nasce com um pintinho ela seja menino. Para mim, isto é um fato. Não é uma questão de escolha. Como ela vai agir quando começar a discernir sobre o mundo é outra coisa.
    Essa experiência, que parece ter surgido a partir de uma conversa numa mesa de botequim sueca, não exprime a vontade de Pop, mas, sim, a dos pais dele(a). O mais irônico é que Pop não teve a liberdade de escolher ser uma pessoa “comum” ou não.
    Há muito tempo eu não via uma coisa tão ridícula.

    Responder

  1. Gabe
    07/07/09 | 3:38 pm | #

    Ana, o link da reportagem não funciona.

    Responder

  1. Oscar's
    07/07/09 | 3:57 pm | #

    Oh no, pop is dead, long live pooop. he died a ugly death by… excessive moonwalking?

    Responder

  1. Fernanda
    07/07/09 | 5:07 pm | #

    perguntinha besta: como será que é o cabelo de POP?

    Responder

    Lucas Reply:

    Eles alternam estilos masculinos e femininos. Li na reportagem linkada (ou foi em uma do G1)

    Responder

  1. Yuri
    07/07/09 | 5:41 pm | #

    Ué, e se são criados de uma outra forma qualquer, não é coerção do mesmo jeito?

    Eu acho que isso só está na coluna de bizarrices da notícia por que a coerção ofende a sociedade. Se estivessem educando a criança pra ser advogado, bailarina ou fã de Michael Jackson (possivelmente dando esse nome à ele/a), ninguém ia gritar.

    Ou os pais tem autoridade sobre o filho ou não têm. E se acham que os pais não podem criar o filho como bem entenderem, então, WOW, alguém vai ouvir umas palavrinhas quando me der bronca por chegar atrasado na escola.

    Sinceramente, acho que não é adequado por conta da estigmatização social. Não acho polido você estigmatizar outro e forçá-lo a combater o estigma que você escolheu. Mas também sei que isso pode enobrecer bastante o caráter de alguém, isso de enfrentar estigmas e preconceitos.

    Agora eu concordo de que a “farsa” pode não durar muito…

    Responder

  1. Fernando Spuri
    07/07/09 | 6:03 pm | #

    Gente, quanta comoção!

    É só olhar o Iggy Pop, super sucesso!

    Depois ele(a) inventa um primeiro nome e tá tranquilo.

    Responder

  1. Carlos Marin
    07/07/09 | 6:50 pm | #

    Essa história me fez lembrar de duas coisas, não digo que estão diretamente relacionadas com tudo isso; apenas me lembrei. A primeira é que todo ser humano é “mulher” durante as etapas iniciais do desenvolvimento embrionário. A segunda é sobre um estudo recente — segunda metade do ano passado — em que viram que o “cérebro” (as aspas são pra indicar não somente estrutura, mas como atividade neural) do homossexual é muito semelhante com o do sexo oposto:

    http://www.pnas.org/content/105/30/10273.long

    Responder

  1. Dan
    07/07/09 | 7:35 pm | #

    Isso me lembra o/a Pat, do Saturday Night Live, que ninguém sabia se era homem ou mulher.

    http://www.jillstanek.com/pat%20snl.jpg

    Responder

  1. Leandrus
    07/07/09 | 11:46 pm | #

    tipo ‘Seven’ do George

    Responder

  1. Lucas
    08/07/09 | 12:35 am | #

    Sinceramente não sei qual é a noção de “liberdade” que alguns aqui tem. Mas esconder qualquer tipo de informação pra mim não é liberdade.

    Acho que a liberdade verdadeira só vai haver com um diálogo franco de pais para filhos, como já disseram ali em cima, sexo é uma coisa natural, ou é homem ou é mulher, daí se a pessoa é mulher em corpo de homem, homem em corpo de mulher, ou qualquer entremeio que existir, isso não vai mudar o fato dela ter nascido no corpo de homem, ou mulher.

    Se a pessoa tem uma personalidade feminina independente de ter nascido no corpo de homem a criança vai se sentir assim, e tem muitos pais que aceitam isso, e não vejo nenhum dogma nessas crianças.

    É um meio seguro de dar a elas “escolhas”. Muito mais seguro do que expor Pop a um possível trauma.

    Responder

  1. Marina de Oliveira Brito
    08/07/09 | 11:02 am | #

    Nossa fiquei chocada com essa notícia, é surreal, não dá pra acreditar que isso aconteça. Muito interessante suas colacações e realmente acho que Michael Jackson é um bom exemplo do que tais crianças podem se tornar. Cada vez mais se percebe o quanto o mundo está de cabeça para baixo mesmo, isso é absolutamente ridículo e é mesmo improvável que tais pais consigam esconder a sexualidade da criança dela mesma, não tem jeito. Nossa sinceramente, não dá pra entender a cabeça dessas criaturas que eles chamam de pais lá, eu daria outro nome.

    Responder

  1. Lucas
    08/07/09 | 12:30 pm | #

    O ser humano, assim como qualquer outro animal social, se encaixa num padrão de comportamento que é aprendido com a experiência. Diversos fatores determinam o que uma pessoa será mais para frente na vida. É sabido que as primeiras experiências de uma pessoa são as que determinam seu desenvolvimento. Um exemplo é a aquisição da linguagem. Nós podemos aprender qualquer língua quando somos pequenos, porque temos instrumentos fisiológicos para tal. No entanto, sabe-se também que após atingir a vida adulta, a aquisição de conhecimento desse tipo não ocorre da mesma forma, ou seja, ele não se comporta como uma característica inata. A pergunta que fica é a seguinte: se POP não tem contato nenhum com a diferença de gêneros (considerando aqui que os pais não possuem comportamentos diferentes por serem homem ou mulher, pois essa influência é a maior de todas para uma criança pequena), será que ele eventualmente vai se identificar com algum comportamento no momento em que entrar em contato com ele ou será que, assim como os meninos lobo que, após certa idade, não conseguem desenvolver a linguagem, ele não conseguirá se encaixar nesse mundo com uma distinção clara entre gêneros? Ana, não concordo com suas indagações, pois são baseadas no seu conhecimento de mundo, gênero, sexo e preconceito. Então elas nunca serão totalmente imparciais (existe alguma coisa imparcial nessa vida?), mas é sua opinião e merece ser ouvida. Realmente é uma experiência fascinante…

    Responder

  1. Rodrigo
    08/07/09 | 1:01 pm | #

    Puxa, e o pior é esse monte de gente que tá apoiando! PQP, DESDE QUANDO O SEXO DA PESSOA É UMA IMPOSIÇÃO DA SOCIEDADE??? É um fato, uma coisa natural. Mas já que estamos questionando isso, continuemos então:

    - Vamos protestar contra os pais que desde que a criança nasce insistem que ela é um ser humano. Tenho um amigo que gostaria de viver livre pelo céu, voando e comendo alpiste, mas infelizmente não pôde realizar esse sonho por causa dos seus pais repressores que enfiaram na cabeça dele que ele era uma pessoa.
    - Já outro amigo tem traumas terríveis porque quando nasceu apareceu um monte de gente preconceituosa dizendo que ele mora no Brasil. Este amigo sofre muito por ter sido forçado a falar português quando era criança (hoje em dia ele conhece outras línguas, mas não é a mesma coisa pois ele teve que conscientemente fazer essa opção depois de adulto), por não poder comer carne de cachorro, e também por não poder andar de saia pelas ruas.


    Em minha opinião, esses pais estão correndo o risco de destruir a vida do(a) filho(a) só pra mostrar ao mundo como são “cool” e “descolados”.

    Se quisessem dar essa tal “liberdade”, bastaria ensinar a criança a ignorar os preconceitos, mostrar que se ele é menino pode ser maquiador e se é menina pode ser caminhoneira. Mas é claro, isso não atrairia suficiente atenção da mídia.
    Ao invés de ter um(a) filho(a) que desafiou os padrões da sociedade e fez algo que não era esperado para pessoas de seu sexo, preferiram criar um ser humano cheio de conflitos, problemas e infelicidade.

    Responder

  1. Heloisa
    08/07/09 | 6:00 pm | #

    A idéia tem lá seus princípios, mas as diferenças entre homens e mulheres começam nos cromossomos, e não na sociedade. Claro que há uma pá de exceções, pessoas que nasceram com corpo de um sexo mas têm a alma e o pensamento de outro, e por aí vai. Mas a regra é que homens e mulheres SÃO diferentes e nascemos sendo um ou outro (a menos que estejamos falando de indivíduos com síndrome de Turner e Klinefelter). Se vamos mudar no meio do caminho, é outra história, mas mesmo assim, uma criança não tem maturidade para lidar com essa questão.

    Enfim… se essa criança estudar na mesma sala daquele garotinho do filme Um Tira no Jardim da Infância (“Meninos têm pênis, meninas têm vagina”, lembram?), o mundo dela vai desabar, hehehe.

    Responder

    Melkía Floppoz Reply:

    Muito bem Heloisa! É isso aí, sem delongas e polêmicas.

    Responder

  1. Marjorie
    08/07/09 | 7:19 pm | #

    Ana, só esclarecendo: Pop não é o nome da criança. Pop é apenas um nome fictício usado pelo jornal sueco que deu primeiro essa notícia. Mas, com a notícia se espalhou pelo mundo, o asteriscozinho com “os nomes são fictícios para preservar os entrevistados” acabou deixando de ser reproduzido.

    Tb não curti muito o parágrafo em que vc diz “mal posso esperar para ver as consequências (se Pop vai ser transgênero, homossexual ou apenas mudar de nome)”. Não sei se foi isso o que vc quis dizer, mas acho que essa frase dá a entender que a homossexualidade ou a transsexualidade podem ser “produzidas” por certos fatores. Tipo: se vc é criado assim ou assado, você “vira” gay. Acho que é justamente esse tipo de pensamento equivocado que os pais de “Pop” estão querendo combater.

    Se a maneira de criar “Pop” parece restritiva, a maneira convencional também o é. Afinal, pense nas pessoas que são transgêneros. Elas são forçadas, desde pequenas, pelos pais e pela sociedade a se conformar a um gênero que elas não têm. Aí, ao longo da vida, elas têm de fazer essa desconstrução, essa separação entre sexo e gênero. E têm de lidar, a vida toda, com a desaprovação, o preconceito e o estranhamento dos outros.

    Já existem vários Pops sendo criados em desacordo com o seu gênero na sociedade: são os transgêneros. Por que ninguém se importa se a criação convencional os prejudica psicologicamente? Mas, quando aparece um Pop, todo mundo acha um horror?

    Não sei se o que esses pais suecos estão fazendo com “Pop” é a melhor maneira de se criar um filho. Eu não faria isso com meu filho, se tivesse um. Mas a maneira convencional de criar os filhos também é restritiva e coercitiva para meninos, meninas e, principalmente, para os transgêneros.

    Acho que a gente tem de pensar em maneiras alterativas à criação convencional. Certos ou errados, os pais de “Pop” estão dando um passo nessa direção. Logo, eu não acho que este assunto deva ser tratado como um absurdo ou uma bizarrice, mas apenas como uma peça importante de uma discussão muito necessária.

    Abraço.

    Responder

    roberto Reply:

    Muito boas as suas colocações, Marjorie! Obrigado por postar!

    Responder

    Victor Reply:

    Muito bom Marjorie

    Responder

  1. Roberto Néri
    09/07/09 | 2:05 pm | #

    “I wasn’t gonna fall in love again, but then
    POP! Goes my heart.
    And I just can’t let you go,
    I can’t lose this feeling.”

    POP - POP!Goes My Heart
    Words & Lyrics

    Sem mais.

    Responder

  1. Lolopop
    11/07/09 | 12:14 am | #

    Seguinte: se o garoto e ou garota não descobrir, o psicólogo e depois o psiquiatra da criatura vão nos revelar no velório dele ou dela. Tudo que vai contra leis naturais é doidera e endoida as pessoas. Tá provado mais que provado.

    Responder

  1. fernanda pinho
    11/07/09 | 1:43 am | #

    pop não sabe se é menino ou menina: http://migre.me/3vg6

  1. ferdipinho
    11/07/09 | 1:43 am | #

    pop não sabe se é menino ou menina: http://migre.me/3vg6

  1. fernanda pinho
    11/07/09 | 1:43 am | #

    estou com pena de pop: http://migre.me/3vg6

  1. paula ribeiro
    11/07/09 | 2:07 am | #

    RT @ferdipinho estou com pena de pop: http://migre.me/3vg6

  1. rubia_veiah
    11/07/09 | 3:33 am | #

    http://tinyurl.com/msyxwe - que bizarro isso… prometo que não faço isso qdo tiver filhos…

  1. rubia_veiah
    11/07/09 | 3:35 am | #

    http://tinyurl.com/msyxwe - que bizarro… prometo que não faço isso qdo tiver filhos…

  1. ????
    11/07/09 | 3:35 am | #

    RT @jfinch27: #GoToBat with @StateFarm & @MLB. Not only do you help your favorite charity, but you have a chance to go to the #WorldSeries!

  1. Joaquim Basso
    11/07/09 | 3:38 am | #

    É como disse Einstein: “Só duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana”.

    Essa está, para mim, na lista das maiores “estupidezes” (esse neologismo provavelmente está na mesma lista) da Humanidade. Fazer o quê…

    Acho que isso tb só funciona em país frio, tipo a Suécia… aqui a criança ia ficar perambulando pelada por aí e todo mundo ia saber o sexo rapidinho…

    Responder

  1. Joaquim Basso
    11/07/09 | 3:41 am | #

    Ah, Ana! O link da notícia tá errado… não tá abrindo nada… pode apagar esse comentário se quiser.

    Responder

  1. Joaquim Basso
    11/07/09 | 3:42 am | #

    Ah, Ana! O link para a matéria está errado. Não abre nada.

    Pode apagar esse comentário, se quiser…

    Responder

  1. ana p
    11/07/09 | 9:19 am | #

    alguém sabe realmente a intenção dos pais da criança pra dizer que eles são imbecis, idiotas, burros, estúpidos ou algo do tipo?
    e se a criança realmente tiver uma genitália ambígua, que pode se desenvolver tanto pro lado feminino qnt pro mausculino ao longo da vida, e os pais optaram por não dizer o sexo do filho por isso? talvez fosse mt pior definir a criança como menino agora, pq assim o queriam, e daqui a uns anos a criança desenvolvesse a genitália pro lado feminino (o que é mt mais fácil embriologicamente). olha o trauma da criança… sempre criado como menino, aí de repente descobre que é menina??? gente, isso realmente pode acontecer! e se for isso, vcs já pensaram na frustração dos pais? qnd engravidam esperam uma criança (menino ou menina) perfeitinho, sem doença alguma, com saúde… aí vem um bebê que não é nada daquilo que esperavam… e tentam a solução menos pior, que menos afete a criança…

    e se não for o caso de genitália ambígua (o que acho improvável, pq, sim, a maioria das pessoas segue as regras da sociedade)foi opção dos pais e ninguém tem nada com isso. pode ser que o POP seja criado com mt menos traumas do que os filhos de vcs. a zoação, imbecilidade, preconceito estão nas nossas cabeças e não na de crianças. elas só são ensinadas por nós, adultos. basta que ensinemos corretamente!

    Responder

    roberto Reply:

    Perfeito “ana p”! Excelente seu post!

    Responder

  1. Pais malucos
    11/07/09 | 1:14 pm | #

    Acredito que esses dois só estejam querendo aparecer, nessa idade a criança não tem interesse ainda em saber o que é, mas ela vai querer saber quando tiver amiguinhos e amiguinhas, isso é óbvio, agora convenhamos, ela vai ser uma criança bem perturbada quando souber que quando bebê era tratada como um nada por seus pais, afinal uma das primeiras coisas que a pessoa tem quando nasce é o nome e não uma sílaba.

    Responder

  1. Daniele Pedace
    13/07/09 | 12:37 pm | #

    Que locura total..0.õ

    Responder

  1. rosi
    13/07/09 | 8:17 pm | #

    Quando uma criança descobre seu sexo? Os pais precisam dizer isso a elas?

    Responder

  1. Livia
    16/07/09 | 2:10 pm | #

    pop é uma minhoca?

    Responder

  1. Daniela
    22/07/09 | 4:03 pm | #

    o dono desse post inventou a materia. Nada disso existe. quero provas. fotos. hospital. testemunhas. cartorio.

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    rs!

    Responder

  1. Brasse
    30/07/09 | 4:50 pm | #

    Cara, entendo seu ponto…

    Mas infelizmente é díficil pra alguem que nasceu num país cheio de tabus, regras e bagunça, entender a sociedade suéca e o modo de pensar de algumas pessoas que em tal país vive. Não estou te tirando (poderia tbm ser eu, o alguem ), apenas carteando o meio no qual nascemos e crescemos)

    E se vc parar pra pensar, isso só é estranho por não ser normal (que afirmação idiota essa minha, rsrs).

    Eu como disse acima, entendo seu ponto. Mas por outro lado não vejo nada de errado. Se a criança crescer deslocada da sociedade, tem uma grande probabilidade de pensar diferente dela. E isso é algo admirável, pois somente pessoas que assim pensam entendem melhor as coisas. Acho que voce concordaria comigo nesse ponto.

    Mas que é cada coisa que aparece na suécia que não é brincadeira não rsrs… Essa foi nova pra mim.

    Um abraço
    e parabens pelo post interessante

    Responder

  1. Su
    22/09/09 | 7:33 pm | #

    Eu conheço uma Melanciana.. tenho certeza que iria ser bem menos vergonhoso se chamar Pop. Melanciana ninguém merece.
    Quanto ao nome da criança n tenho nada a declarar.. Já vi bem piores. Agora quanto a essa experiência que estão fazendo com o próprio filho acho uma falta de noção sem limites. E no caso a criança não tem certidão de nascimento, não fica doente e vai ao médico, nunca tem necessidade de trocar fralda em locias públicos.. Por favor, né.. Essa experiência já começou falida.

    Responder

  1. Victor Hugo
    22/09/09 | 9:17 pm | #

    Não sei como manter alguém na ignorância, a respeito de sí mesmo, a respeito do seu próprio sexo, ou na ignorância de seja lá o que for, possa propiciar maior ‘liberdade’…. Liberdade se conquista é conhecimento, e a ignorância é uma prisão… Imagine se os pais dessa criança dessem um passo além, e não contassem que são pais dela?
    Talvez ela fosse mais livre ignorando a paternidade, sem saber quem são os verdadeiros pais dela, ela poderia escolher alguém melhor para criá-la…. Não acham?

    Responder

    Sheryda Lopes Reply:

    Interessante essa sua questão de colocar que a ignorância é uma prisão. Apesar de simpatizar com o que os pais de Pop estão tentando fazer, e principalmente com as intenções, também me pergunto se é o método certo. Acho importante a consciência do próprio contexto. Sem ela não existe autonomia.

    Responder

  1. Adriano Hidekii =)
    24/09/09 | 2:40 am | #

    Qual será o nome do seu filho? - http://bit.ly/Gw4mM

  1. Leandro Ilek
    29/09/09 | 7:50 pm | #

    Com dois anos e meio a criança nem sabe que ela é humana, que difereça faz ela saber se é biologicamente homem ou mulher? Coisas piores ocorrem com crianças hermafroditas que o pai corta a piroca da criança sem saber se ela é psicologicamente homem ou mulher e depois tem que passar pelo estresse de não ter uma coisa que todos os outros homens (salvo os transexuais) tem ou, como mulher, tem que carregar carne a mais.

    Responder

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