22.09

2009
4:12 am

Hoje é o dia mundial sem carro. E daí?

Postado em Ciência, jornalismo

Tem duas frases que eu ouço um bocado. A primeira delas é “nossa, já consigo até imaginar você apresentando o jornal nacional”, normalmente proferida por familiares distantes com pouca familiaridade com jornalismo. A outra é “mas logo você já pode comprar um carro”.

Minha reação à primeira é um sorriso amarelo, mas não há muito o que discutir sobre ela. Não vou trabalhar em TV porque não gosto, mas é difícil explicar pras pessoas que jornalismo não está só na TV, então não me esforço. À segunda, sempre respondo que não compraria um carro nem que tivesse grana pra caramba.

As pessoas me olham esquisito. A primeira coisa que todo mundo faz quando cresce e se estabiliza no trabalho é ganhar um carro. Muita gente ganha um de aniversário de 18 anos, e é claro que eu não recusaria o mimo se meus pais fossem abastados o suficiente para tal. Mas não é o caso - e mesmo se fosse, posso garantir: o carro ficaria na garagem, pois poucas coisas são tão impraticáveis quanto o trânsito de São Paulo.

No geral, estamos tão dominados por essa cultura de culto à máquina (ainda que seja óbvio, a máquina aqui é o carro, ok?) que ignoramos que o espaço urbano foi concebido originalmente para ser percorrido e habitado por pedestres. As pessoas a pé deveriam ser a incógnita mais importante na equação do trânsito urbano.

Mas não é o que eu vejo. A prefeitura investe mais em transporte público ou na construção de rodovias? Investe mais em inspeção veicular ou em projetar ciclovias? Nas ruas, quem é mais desfavorecido - o homem a pé ou o homem sobre rodas?

No espaço urbano, o pedestre é vítima da máquina e têm medo dele. Ela está sujeito aos caprichos dela e não deve ocupar o mesmo espaço da máquina, sob perigo de arriscar a própria vida. O pedestre tem status inferior diante dos carros, é mais fraco e fica desfavorecido, mesmo numa cidade que deveria ser dele.

A nossa cultura estimula o uso do carro e desencoraja o ‘andar a pé’. Veja bem, o transporte público é ruim e usar bicicleta na cidade é como sair pra comprar cigarro: há chances altas de que você não volte. Não dá pra optar andar a pé na cidade, mesmo que esse seja o estado natural de se conviver em sociedade.

170920091021

Percorrer 1 km em 40 minutos quem curte?

E andar de carro em São Paulo já está insuportável. Você pode sair a qualquer hora, para qualquer lugar, e vai encontrar muito trânsito, daqueles que dá vontade de sair do carro gritando porque n]ao dá pra entender como é possível ficar parado por 30 minutos sem andar nem meio metro. Não existe mais aquela regra sobre horários de pico ou regiões mais lotadas: qualquer hora é uma hora ruim para estar de carro em São Paulo. Dirigir é minar qualidade de vida - stress, horas perdidas dentro do carro, poluição na cara. E por causa do trânsito, dirigir acabou se tornando um dos jeitos mais lentos de se chegar em algum lugar.

Hoje é o Dia Mundial Sem Carro, e em São Paulo a prefeitura nem sequer ampliou a frota de transporte público, nem por um dia. Agora imagina se a cidade, em vez de dar prioridade às vias comuns, construísse um monte de ciclovias. Imagine também que as pessoas tivessem o hábito, culturalmente, de andar de bicicletas. Parece uma coisa boba, mas que provocaria mudanças incríveis de qualidade de vida: as pessoas se exercitariam mais, passariam por menos situações de stress, teriam mais contato com os outros e com o espaço urbano, teriam mais tempo para as coisas que realmente importam, a cidade ficaria menos poluída. Entre outros.

Parece uma mudança boba. Mas pra quem vive nas grandes cidades, tenho certeza que seria tipo uma reviravolta se fosse possível começar do zero com bicicletas, skates, patins, patinetes ou o que fosse, além de transporte público. Seria uma nova vida, pra todo mundo, e uma vida positivamente muito melhor. Pena que talvez tenhamos ido longe demais para conseguir voltar atrás.

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18.09

2009
3:15 am

A surpresinha traiçoeira da vovó

Postado em Crônicas, Entretenimento, comida

Vovós são seres, em boa parte das vezes, bonzinhos e angelicais. No meu caso, minha vovó é conhecida por me engordar para o abate (ela cozinha ignorantemente bem e muito) e por fazer virtualmente tudo o que eu peço a ela e que estiver dentro das possibilidades. Conheça minha avó:

vo2

A expressão angelical de tia do pão e queijo esconde um segredo

Pois bem. Como você já leu, eu fiquei adoentada recentemente. Desde então, minha vó tem vindo aqui em casa frequentemente (A.K.A. TODOS OS DIAS) para trazer-me bolos, doces, comida em geral e medir minha pressão. Só que desde terça ela tem vindo para preparar uma tal vitamina que, segundo ela, me livraria de todo o mal amém me ajudaria a na cura da pneumonia (eu ainda estou em processo de recuperação).

Só que eu odeio vitamina, pelo mesmo motivo que eu odeio salada de frutas: as frutas que eu não gosto, tipo banana e mamão, acabando roubando o gosto de todas as outras. E essa vitamina, eu sabia, tinha beterraba, uma parada que eu odeio. Mas vamos tomar, né? Agradar a vovó. Melhorar, quem sabe. Custa nada.

Até que tomei o primeiro gole daquela coisa horrível. Eu só conseguia sentir o gosto da banana, da beterraba e um gosto horrível e muito forte de algo que parecia ser um bife.

Obviamente eu ignorei meu paladar que dizia que tinha um bife na minha vitamina, porque né, nem dá pra cogitar a possibilidade de ter carne lá. E continuei tomando a parada, tampando o nariz e mandando pra dentro, obediente que sou. Ingênua. No último dia que minha vó veio, ela achou legal fazer a parada num copo GIGANTE:

copos
À esquerda, copo normal. À direita, COPO DESCOMUNAL no qual eu tive de beber a ‘vitamina’ nesta quinta

Pois é, a tortura ia longe. Eu quase tirei uma foto hoje de manhã e enviei via Twitter - a parada era realmente horrível. Ainda bem que a vovó não forçava o chorinho, porque eu não aguentava nem o que já tava no copo.

Daí de tarde fui visitar meu pai. Estávamos conversando sobre as visitas frequentes da minha vó e acabamos caindo no assunto ‘vitamina do capeta’. Eis que ele solta:

- AQUELA VITAMINA TEM FÍGADO.

E começa a rir.

Mal sabia ele que naquele momento eu me dei conta que aquilo não era uma piada. Não, meu amigo. O gosto de bife que eu sentia, o enjôo, a força de vontade para não botar a parada toda pra fora antes mesmo de engolir, todos eles eram originados num singelo PEDAÇO DE FIGADO DE BOI CRU que vovó, em toda sua sabedoria, decidiu colocar para bater junto com as outras coisas terríveis que estavam naquele copo.

bife figado

UMA RODADA DE SUCO PRA GALERAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH

Papai continuou rindo e tentou fingir que estava brincando, mas eu tive certeza que ele não estava. Afinal, aquilo explicava o gosto terrível. Confrontada, vovó confessou: colocava sim fígado na tal vitamina. Eu perguntei se ela não podia, sei lá, fritar o bife pro almoço, e fazer o suco só com coisas com as quais você realmente faz suco, sem incluir carne esquisita crua ou coisas heterodoxas no campo das vitaminas. Vovó disse que não - ou o suco era feito completo, ou então não haveria suco nenhum. E ela pararia de vir aqui.

Optei pela presença de vovó. Consegui, contudo, negociar a banana. Ela estará fora da próxima vitamina. A beterraba continua. Quanto ao fígado, vamos fingir que eu não sei. É como disse mamãe, ao tentar me consolar: “veja pelo lado bom, filha: pelo menos não tem ovo cru”.

Sim, pode ficar pior.

Em defesa dos métodos da vovó: fígado, um super alimento. Mas precisa ser cru? E misturado num suco? Com beterraba?

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17.09

2009
1:27 pm

Por que eu pago R$180 de hospedagem

Postado em Outros

Muita gente falou que eu tava jogando dinheiro pela janela quando disse que pagava R$180,00 na hospedagem aqui pro blog. Eles dizem: ‘nossa, mas a WHATEVERHost cobra apenas 8 dólares por mês, por que você está pagando tanto?’

Eu tô pagando ‘tanto’ por uma série de motivos. O principal deles: se depender do serviço da PortoFácil, a empresa de hospedagem que eu uso, nunca vou passar pela dor de cabeça que estou passando com outro serviço de hospedagem, esse sim, muito famoso - a Locaweb.

Hospedei na Locaweb o site da minha agência do TCC. Lindo, pagamento antecipado de SEIS MESES de hospedagem. Daí passo uma, duas semanas desenvolvendo o layout pro site. Mudo de ideia, reformulo, troco logo, troco estrutura. Termino em cima do prazo, numa madrugada, e portanto tudo que preciso é testar isso online. Mas quando vou tentar instalar o WordPress…

1º. A Locaweb não permite que eu instale o WordPress no meu diretório raiz. Sim, terei que criar uma subpasta e fazer um redirecionamento. E eu não faço ideia de como fazer isso. Ou seja: trabalho a mais.

2º. O instalador de aplicativos da Locaweb está dando um erro indefinido e pede pra eu ‘voltar mais tarde’.

3º. O HelpDesk 24 horas da Locaweb pediu meu login E SENHA (que procedimento é esse?) pra não resolver nada. Disse pra eu ‘tentar de novo depois’, não abriu chamado, não informou o problema.

4º. No dia seguinte, o outro atendente da Locaweb abriu um chamadinho mas demorou 25 minutos em um chat pra fazer isso.

Fale o que for, mas na PortoFácil além de ter a estrutura física que meu site demanda, quem me atende quando eu tenho um problema é o dono da empresa. Quando isso acontece, ele checa o problema, me dá um retorno imediatamente e avisa, inclusive, como vai resolver e qual a previsão de correção. Nada de pedir senhas e chamadas impessoais no HelpDesk. Na PortoFácil, quando meu site tem um excesso de acessos, eles me dão dicas de como reduzir as requisições ao banco de dados; se eu tenho uma dúvida referente a WordPress, eles tiram. É tipo um serviço completo.

É o velho ‘o barato sai caro’. Prefiro pagar R$180 por um serviço completo e que não me deixa na mão em nenhum momento. Enquanto isso, ainda tô esperando os eficientes técnicos da Locaweb responderem meu chamado no Painel de Controle. Tsc

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14.09

2009
10:59 pm

“Puxa, que coisa chata” é o…

Postado em Crônicas

Eu vejo com maus olhos essa popularização da expressão ‘Puxa, que coisa chata’. Eu vejo com maus olhos a popularização da expressão ‘eu vejo com maus olhos’. Mas sobre a segunda faço um post outro dia.

Então, sério. As pessoas tem que entender que só deveriam soltar um ‘Puuuuuxa, que coisa chata, hein…’ diante de coisas realmente chatas. E por ‘chatas’, entenda constrangedoras, nesse contexto. Exemplos: um atropelamento não é uma coisa chata. Perder o emprego: não é ‘puxa, uma coisa chata’. Sua mãe morreu: nada chato.

E sabe porque? Porque algumas coisas exigem adjetivos fortes. Se sua mãe morrer, não é uma coisa chata, é uma merda foda. Se você foi atropelado, puta que pariu, é uma tragédia desgraçada. Não tem nada de ‘chato’, o eufemismo genérico pra tragédias. Não menospreze o valor do palavrão caracterizando algo intenso. Ele precisa estar lá. ‘Chato’ é aguado, não diz nada. É simplesmente algo que incomoda, só.

Semana passada fiquei doente. Doente não, eu quase morri. Internei na UTI em estado grave, com pneumonia e infecção generalizada. Daí fica todo mundo perguntando: ‘nossa, mas como você tá?’, ‘Nossa, mas o que aconteceu?’. Ok que dá vontade de fazer um comunicado oficial e salvar no notepad, daí tu só copia e cola. Mas não vou fazer isso, né? É sacanagem. Não posso culpar os amigos por quererem saber como eu estou.

Aí falo: puxa, me fudi. Tô internada, fiquei na UTI, toda cheia de picadas, catéteres, sonda pro xixi, tomei morfina. Vou ter que ficar um tempão ainda em recuperação, de repouso em casa, e cuidar da saúde depois disso por mais um booom tempo.

Beleza. E nego me responde ‘Puxa, que chato’? Pô. Chato é chutar a quina da cama, amigo. Ficar na UTI não dá para caracterizar como chato. E pronto.

Você pode até ser uma pessoa legal. Mas se usa a expressão ‘coisa chata’ pra tudo, fique atento. Isso pode estar depondo contra a sua personalidade. Seja mais espontâneo e mais preciso nos seus adjetivos. As pessoas que se fodem ao seu redor agradecem.

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09.09

2009
10:57 pm

O feitiço do Cheddar McMelt maligno

Postado em Crônicas, comida

Falemos de McDonalds.

McDonalds é daquelas coisas que não são exatamente gostosas, mas a gente come porque tá alí. Ok, a batata frita é gostosa. O Cheddar é um bom lanche. O resto, sério, carece de gosto. Eu sempre achei isso, e por esse motivo mesmo, nunca fiz questão de comer no Mc. Se fosse pra comer comida desse gênero, Burger King dá um pau.

É por isso que estranhei como, nos últimos dois meses, minha vontade de comer McDonalds aumentou exponencialmente. Comecei a me alimentar semanalmente com números 4, o que nunca tinha acontecido antes. Ninguém consegue comer no McDonalds toda semana e achar ok. O Cheddar é um grande lanche, mas está diminuindo em velocidade diretamente proporcional à redução das calotas polares. Não mata a fome, o hambúrguer é insosso e é caro. Ou seja: no fim, não vale a pena. Eu sempre soube disso. Por que é então que eu estava querendo devorar um daquele sempre que possível?

Foi aí então que minha fiel escudeira @gabrielahesz me alertou para a recente inserção de painéis publicitários do McDonalds nas estações de trem e de metrô. Massivamente. Como você sabe, passo boa parte do tempo dentro dessas conduções. Assim que ela mencionou, a propaganda em questão me veio à cabeça, vívida: um Cheddar delicioso, com queijo transbordando, pelo mísero valor de R$5, praticamente sendo esfregado na minha cara todos os dias quando eu ia e voltava do trabalho.

Cheddar delicioso

Não acho que ninguém aqui tenha dúvidas quanto à eficácia da publicidade. Mas se fosse o caso, essa peça acabaria com qualquer indecisão. A primeira coisa que vem a cabeça do cidadão ao olhar esse cartaz é algo como “Preciso de um lanche desses para ser feliz. Ele é tão suculento, o queijo é tão brilhante e abundante, tem tanta cebola. É disso que eu preciso. E custa só cinco reais”. Ou algo assim.

Eu fui completamente seduzida pelo lanche. E queria ter acesso aos números (tipo, estatísticas, não aos lanches, esses eu tenho. Todos temos) do McDonalds, porque tenho certeza que as vendas do Cheddar aumentaram de maneira escandalosa depois dessa campanha. E o pior, não dá pra sacar o que há de especial nela, porque veja bem - o lanche está em cima de um carpete vermelho. Um sanduíche. Em. Um. Carpete. Não faz sentido, não deveria ser tão hipnotizante, mas é.

Resultado automático: o excesso de ingestão de Cheddars casou curiosamente com o surgimento de várias espinhas no meu rosto e de um mau-humor crônico, além de uma TPM mais descontrolada. Pra suprir essa voracidade sem me ferrar com hormônios de hambúrgueres industrializados, resolvi aprender a fazê-los. Segui uma mistura das dicas para hambúrgueres do Fred (esse hambúrguer com recheio de provolone é genial), do Gravata e do Roberto, do Fora de Órbita.

Fiz meu próprio hambúrguer, que ficou até que gostosinho. Mas nem ele, nem a visão dos fabulosos sandubas da Cheese & Burger Society me fizeram esquecer o sonho do Cheddar próprio. O que será que esse carpete vermelho fez comigo?

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02.09

2009
3:05 pm

Interrompemos a transmissão para uma notícia urgente…

Postado em Brasil, Celebridades, Entretenimento, TV

OK, essa vinheta já arrancou de você o tom solene e temente que eu precisava. Agora relaxe e sorria, porque vamos falar de A Fazenda.

Sim, A Fazenda, o reality show esquisito da Record, com apresentação genial do Brito Júnior e presenças brilhantes de gente como o Théo Becker e… só. Não assisti A Fazenda 1, porque não tenho paciência pra essas coisas que você precisa sentar todo dia diante da TV no mesmo horário. Mas vi uma cenas de barracos engraçadas no YouTube, fora os momentos geniais de Théo Becker. Se você não viu nenhum (possível, meus leitores desprezam reality shows de celebridades toscas - eu assisto de tudo, como você sabe), vai aí uma palhinha:

Não gosto muito da vibe ‘celebridades cuidando de animaizinhos’, mas gosto da vibe ‘celebridades malucas fingindo coisas bizarras’, então OK. Dispenso os momentos estúpidos que a TV passa, pego só as cenas BRILHANTES direto no YouTube e tô no lucro. É por isso que tive que parar isso aqui pra publicar a lista de participantes do A FAZENDA 2, comentada. Por mim. Vamos a ela:

afazenda2_celebridades copy
Peguei a imagem, e inclusive li a notícia, lá no Poltrona.tv

1. Adriana Bombom
Nota no ranking Subcelebridade: 7
Boa escolha. Ex-paquita, mulher de pagodeiro, vive participando de filmes da Xuxa. E é gostosa. Claramente reúne todas as qualidades que uma mulher deve ter para integrar um reality show tosco. Além disso, supre a necessidade imposta pelo sistema de cotas que todo reality show tem (de ter um negão e um oriental).

2. Ana Paula Oliveira
Nota no ranking Subcelebridade: 6
Se não me engano, é aquela bandeirinha que posou nua. Checking…


Eu realmente fiz isso, parei pra ir no Google e informei você. É mesmo a bandeirinha. Acho adequado. Já se envolveu em polêmica boa, gosta de futebol, é gostosa, já posou nua. NEXT!

3. Andressa Oliveira

Nota no ranking Subcelebridade: 5
Desconheço, nunca ouvi falar. OPA. Minuto.
Segundo me informa o Google, ESSA Andressa é a ex-namorada de Théo Becker, da qual ele falou durante toda a primeira edição de A FAZENDA. Isso promete. Não dá pra garantir, porque não conhecemos a moça. Mas que vai dar pra explorar bem o lance dela falando mal do Théo, ah, isso vai.

4. Maytê Piragibe
Nota no ranking Subcelebridade: 3

Quem? Ah. Protagonista de ‘Os Mutantes’. Não vai durar. Vai ficar conhecida como ‘Franciely Freduzesky de A Fazenda 2′. Mas tadinha. Vai acabar com a carreira antes de começar.

5. Sheila Mello
Nota no ranking Subcelebridade: 8

A Sheila Mello tava tão na dela ultimamente que até tava saindo da categoria de subcelebridade. Mas aí caiu na tentação de voltar pros holofotes, taí. Tem potencial INACABÁVEL de se tornar uma subcelebridade nota 10 no ranking, né. Era dançarina do É o Tchan, e bem, depois de ÁGUA não duvido de mais nada. Não conhece ÁGUA? OI?

6. Stefhany
Nota no ranking Subcelebridade: 7

Aqui temos um caso especial. Caso você não saiba, essa é a Stefhany, do CrossFox, cantora piauiense que ficou famosa por causa de um vídeo no YouTube. Ou seja, é provavelmente o primeiro caso de webcelebridade em reality show no Brasil, QUIÇÁ no mundo. Por um lado, vai deslanchar e começar a vender CD também no sudestes, o que é bom pra ela. Mas é uma menina muito nova. Temo pela imagem que ela vai tentar passar pro público etc. Se se mostrar boazinha e ingênua, vira até favorita.

7. Tânia Oliveira
Nota no ranking Subcelebridade: 7

Na boa, o que é que a produção desse programa tem com o nome Oliveira, hein? Enfim. É uma daquelas dançarinas gostosas do Pânico. Acho que ela PODE TER mais potencial que a Samambaia. Me parece com personalidade mais forte. Mas o que eu sei sobre ela, afinal? Só a vi de bíquini, nunca a vi falando nada. Enfim.

8. André Rocha
Nota no ranking Subcelebridade: 9

Não consegui descobrir quem é o cara. Como o nome é muito comum, apareceram várias referências no Google, de jogador de futebol a jornalista. Só sei que ele com certeza não é nenhum dos dois - é esse aqui, que posou pra G Magazine. Óbvio. Mas quem exatamente ele é, o que faz etc, isso não deu pra saber. Pode ser gay, ou seja, vem substituir Miro Moreira como o possível gay que finge que é hétero.

9. Buchecha
Nota no ranking Subcelebridade: 5

O cara tava sumido e deve ter dado graças Deus (e ao Claudinho, ao lado Dele) por essa chance de voltar pras manchetes. O negócio é não desperdiçar, né? Pode acabar como o exemplar ‘Jonathan Haagensen’ desta edição, mas não dá pra julgar. Também supre bem, com folga, a vaga de cota.

10. Max Fivelinha
Nota no ranking Subcelebridad: 6

Sempre tem que ter uma bicha do tipo escandalosa, e a vaga ficou com Max. Devem ter chamado o Christian Pior, mas ele tá bem demais no Pânico. Não acho que o Max tem chance, e não é por causa de homofobia. É porque ele, apesar de ser uma bicha escandalosa, sempre me pareceu um cara pouco barraqueiro e bem inteligente. E gente com essas qualidades OBVIAMENTE não ganha A Fazenda.

11. Sérgio Mallandro
Nota no ranking Subcelebrida: ARREBENTOU O MEDIDOR, CORRÃO

Tenho medo do que pode acontecer se colocarmos Sérgio Mallandro, o cavaleiro do alazão branco (que era uma motoca bem da sem-vergonha), o apresentador da Porta dos Desesperados, o criador da expressão perene ‘pegadinha do mallandro’, dentro de uma casa com outras pessoas que não são nem de perto tão GENIAIS e ESQUISITAS quanto ele. Até porque a gente vai acabar descobrindo a verdade sobre ele - se ele é o tempo todo daquele jeito ou se é normal. As duas possibilidades são assustadoras. Tem MUITAS chances de ganhar. Finalista, no mínimo.

12. Thiago
Nota no ranking Subcelebridade: 4

Fraco, tadinho. Embora pareça importante por causa da ausência de sobrenome, colocaram pra não fazer injustiça, já que o primo dele tava na versão anterior. Parece ser menino bom e simples. Da roça né? Enfim, filho de Leandro e Leonardo e tal. Essas coisas.

13. Vampeta
Nota no ranking Subcelebridade: 8

Tem potencial. Ex-jogador de futebol, envolvido em um ou dois escândalos, posou nu com grande repercussão (não vi, mas ouvi falar né. Todo mundo ouviu. É tipo a Playboy da Cláudia Ohana, a primeira). Vamos ver como se sai no confinamento e que tipo de personalidade apresenta. Se for da vibe Corinthiano Maloqueiro Sofredor, já dá uma boa briga. Não literal, mas enfim.

14. Vinicius Vieira (Glu Glu)
Nota no ranking Subcelebridade: 4

Acho que morre logo. Me parece bobo. Chato. É uma versão menos potente do Mendigo. Reparem que ele sumiu, SUMIU, depois que foi pra Record. Mas também não sei, vai que o cara é um brigão inveterado. Daí ganha destaque. De qualquer forma, não boto fé.

Ta aí a ESCALAÇÃO. Confiramos no que esse caldeirão de emoções vai resultar a partir do dia 8 de novembro, na Record. Ou no YouTube, quando você quiser. Prefiro assim.

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