Posted on 17-12-2007
Filed Under (Música, Tecnologia) by Ana Freitas

O nome sugere uma coisa que capta e unifica freqüências, mas tem tanta coisa acontecendo e tanta gente falando que parece um paradoxo. Estou na inaguração do radar cultura, que é o novo projeto da Fundação Padre Anchieta (que reúne os canais de TV e de rádio), um lance de crossmedia e de convergência, essa coisa bem Web 2.0 (embora nem a Wikipedia saiba direito o que é isso).

O Radar Cultura é uma rádio colaborativa. Você entra, se cadastra e vota ou sugere novas músicas, discussões e podcasts. A parte legal é que o conteúdo é 100% produzido pelo público. A música mais votada entra lá na programação e pronto. Não há intermédio dos programadores da rádio. O projeto está no começo, mas a idéia me pareceu fantástica quando o negócio se popularizar. Pena que é só música brasileira, mas a nossa música dá conta da diversidade que esse tipo de rádio precisa, e iniciativas semelhantes - que permitam música estrangeira - podem surgir daqui pra frente. O importante é o primeiro passo.

Desde que comecei a trabalhar com tecnologia, comecei a ter a leve impressão de que eu era uma excluída digital. Hoje, durante o evento, tive certeza: parece que não, mas um blackberry, um celular multimídia, um notebook ou qualquer coisa portátil com internet podem fazer muita falta.

De resto, o importante é ser abraçada pelo Tom Zé e receber um ‘boa sorte’ dele. Acho que a sorte vem, nesse caso.

Ah! Pela falta, justamente, de um aparelho que dê conta das minha necessidades bloguísticas, as fotos vão ficar pra depois. Virei paparazzo de grandes celebridades blogueiras. Aguardem. =)

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Comments

Marcos Lauro on 18 December, 2007 at 10:44 am #

Legal te conhecer lá! A idéia é boa, o evento foi bom… vamos ver no que vai dar.

Beijo e até!


Juliano on 18 December, 2007 at 2:43 pm #

oi ana, acho que a gente nao se conheceu ontem no lançamento do radar. com relação a se sentir excluída digital, tenho a mesma sensação. mas é uma questão de prioridade e de grana. mas como primeira impressão do teu blog, voce nao pode reclamar porque tem uma coisa mais cara que essas: uma boa redação. e uma outra coisa que talvez possa ser chamada de “pegada”, que diferencia o que voce escreve pela consciência do que voce quer, gosta, entende, procura… sobre o radar só tocar musica brasileira, essa é uma condição determinada pela fundação. é um recorte, que não necessariamente é ruim, na medida em que mesmo dentro da musica brasileira existe muita coisa que nao chega à superficie, nao passa pelo filtro do comercial e de massa. acho que o desafio é diversificar a programação, sair do mesmo, do comum, contribuir para a experimentação de coisas novas. de resto, é fazer o site acontecer para além do lançamento, atraindo pessoas que sintam vontade de voltar e participar. conto contigo para ajudar a gente a descobrir como fazer isso e também que seja bacana, que valha a pena. estamos em contato.


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