Nesse final de semana, visitei um lugar meio inóspito. Uma região quase inabitada, que já foi muito popular, mas que hoje em dia poucos sabem que existem.
Chamavam esse lugar de Loja de CD.
Meu padrasto, que é músico e audiófio-chato, não se rendeu ao MP3 e ainda compra os CDs antes de ouví-los, o que eu acho bem estranho. Ontem acompanhei-o até uma loja bem ruinzinha num shopping aqui perto de casa.
Fuçando no catálogo, descobri (com felicidade) que ainda tenho vontade de comprar CDs e DVDs naquelas capinhas legais, ou seja, que eu nãoi desprezo essa mídia tanto assim. Mesmo assim, preços muito altos me afugentaram.
Até que eu achei a nova ‘carta na manga’ da Universal: o Music Pac.
O Music Pack é uma espécie de nova embalagem, mais econômica. O CD vem em um encarte vagabundo de papelão, espetado num teco vagabundo de plástico. Digamos que é uma versão caprichada da cópia disponível no mercado informal, so que original. Não tem livreto nem nada.
Aí você acha isso lindo. “Uau, as gravadoras finalmente estão se tocando, dando alternativas aos consumidores.”
O preço do Back to Black, da Amy Winehouse, embalagem em acrílico, com encarte bonitinho, tudo lindo: 25 malandros. O preço da versão pirata oficial, no papelão, sem encarte: 18,90.
Desculpa, mas pelo conjunto, eu ainda acho um absurdo. Elas não aprendem: as gravadoras tão mesmo fadadas à destruição.
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Tags: CD, Embalagem, Gravadoras, Music Pack, Universal