Uma homenagem atrasada ao Dia Mundial do Rock
Eu não acredito em datas comemorativas. Qualquer ‘Dia de algo’ tem uma motivação comercial. Com o Dia do Rock não é diferente. Mas acho que o Rock merece uma menção aqui, por tudo que eu devo a ele. Claro que estamos atrasados - o dia do Rock foi no domingo. Mas o amigo rock’n'roll, transgressor das regras que é, apoiaria esse meu atraso. Quero comemorar hoje - e todos os dias.
Eu ouço rock desde sempre - ou melhor, desde antes de sempre. Fui ao Hollywood Rock em 88 na barriga da minha adorável mãe. Registros familiares dão conta de que eu cantava Legião e Engenheiros (é, não dá pra ser perfeita; pelo menos não eram os clássicos do Exalta) aos 3 anos, erros de criancinha bonitinha que não sabe falar direito inclusos.
Ninguém veio até e mim e me disse que eu deveria gostar de rock’n'roll e odiar pagode por uma questão de antagonismos naturais. Tipo terra e ar, yin e yang, fogo e água. Mas eu sabia disso naturalmente, por algum motivo que me foge à compreensão. Dediquei alguns bons anos da minha infância e adolescência a odiar o detestável pagode.
Dos discos que me fizeram a cabeça dos 10 aos 12, menciono os então recém-lançados acústicos dos Titãs, da Legião Urbana, o Ten, do Pearl Jam e o Americana, do Offspring e Toxicity, do System of a Down. Nessa época também ganhei um disco dos Backstreet Boys de aniversário, ao qual até dei uma chance, mas odiei. Estava no sangue.
Esse furou de ouvir MESMO. O disco descascou.
A única coisa que destoou desse padrão na minha infância foram os discos da Chiquititas, mas penso que isso é compreensível.
Mas desde então, tem sido só rock’n'roll, sabe. Eu ouço música o dia inteiro, desde que pude fazer isso (ganhei meu primeiro walkman da Aiwa no aniversário de 8 anos ou coisa assim), e das três primeiras músicas que aprendi a cantar em inglês, quando comecei a estudar ainda novinha (Killing Me Softly, Gangsta Paradise e People Are Strange), a única que realmente me intrigava e fascinava era a terceira (embora as duas outras fossem muito boas, devo confessar). Eu respiro rock’n'roll. Tenho defendido o rock desde sempre. Por deus, meu pai chama Rock (é Roque, mas peço licença poética e fonética). Não tinha como ser de outro jeito.
Nestas minhas naveganças, encontrei uma daquelas raras canções que expressam ‘coisas’ tão sólidas de maneiras tão sutis. Esta aqui capta sem dúvida o espírito do rock’n'roll - e eu não sei o que isso significa, mas tenho certeza que a música faz isso. ‘With a Little Help From My Friends’ é dos Beatles, mas a versão do Joe Cocker, abertura dos incríveis Anos Incríveis, é… incrível.Não dá pra explicar, mesmo. Só ouvindo.
Salve o rock’n'roll. Atrasado, mas salve. Me diga: qual música representa o espírito do rock’n'roll pra você
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September 2nd, 2008 at 3:55 am
[...] Mas eles a recuperaram. Mark Ronson é o produtor desse terceiro disco. E se o mojo não voltou por inteiro, veio ao menos em parte em uma das novas músicas, que já tem tocado nas rádios inglesas e se chama Never Miss a Beat. Perfeita para pista de dança, música fantástica, grudenta de um jeito bom, daquelas que você pensa ‘eu gostaria de ter feito’. E o riffzinho dela é daqueles que te dá vontade de conquistar o mundo. Rock’n’roll, manja? [...]