Dance bem, dance mal, dance sem parar…
Mas nem sempre é legal, Mallu. Ao contrário de Malluca Magalhães, que deu a misteriosa declaração em uma entrevista recente à revista Época (e de onde saiu esse absurdo tem muito mais, olha lá), em 1518 cerca de 400 pessoas resolveram sair pra dançar. E nunca mais voltaram. Mwhahahahaha
Achei que foi providencial me deparar com essa história bem na semana dessa declaração da Mallu. Tudaver. A epidemia da dança de 1518, como ficou conhecida, é um desses fenômenos pra contar pros amigos no bar, porque é daquelas histórias difíceis de acreditar.
Foi assim: em julho daquele ano, uma mulher chamada Frau Troffea entrou numa rua em Estrasburgo, na França, e começou a dançar. Não dentro dela, mas fora. A doida dançou e dançou e, em 6 dias, outras 34 pessoas se juntaram a ela. Ao fim de um mês, já eram 400 os malucos dançando loucamente, e continuaram por dias - sem razão e sem música, diga-se. Tipo uma rave de época, mas hoje em dia os amadores só agüentam pouco mais de 24 horas e ainda precisam de drogas pra isso. Tsc.
Don’t stop the music…?
De acordo com os relatos da época, não há dúvidas sobre os caras estarem de fato dançando. Não eram convulsões ou espasmos. Mas ninguém parecia feliz - era uma dança do mal, porque os dançarinos pareciam desesperados.
E daí as pessoas começaram a morrer de dançar. Derrame cerebral, ataque cardíaco, fadiga. Eles dançavam até a morte, cara.
Nesse artigo do Discovery, um estudioso explica que o negócio foi provavelmente provocado por uma doenças chamada de Histeria Coletiva, que gera esse tipo de manifestação bizarra em multidões que sofrem altos níveis de stress. A mesma doença gerou outras crises coletivas de dança na Europa nessa época, e a última reportada foi em 1840.
O engraçado (sério) é que essa síndrome de histeria coletiva se manifesta de outras maneiras também, todas muito assustadoras. Em 1962, um grupo de garotas ouviu uma piada quase morreu de rir - literalmente. As meninas foram atacadas por crises de risos que duraram 7 meses, e tinham falta de ar e dores abdominais. Os pais e professores das garotas também foram atacados pela crise.
Já dá pra saber de onde os Monty Python tiraram isso:
Esses cenários bizarros, com gente rindo e dançando até a morte, e inclusive ‘transmitindo’ a doença para outras pessoas, são daqueles mistérios que desafiam a compreeensão que temos do cérebro. Além disso, pela bizarrice das cenas, seriam enredo fácil pra um filme de terror daqueles japoneses. Tipo, todo mundo que brincar na máquina de dança assombrada nunca mais conseguirá parar de mexer os pés.
Not.
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December 4th, 2008 at 10:23 am
Esses ai dançaram legal.
É uma história ruim de engolir, heim?
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December 4th, 2008 at 10:58 am
Aninha
Vc dedica os melhores momentos da sua vida pra zuar a menina hehe. “Mas ás vezes é legal”. ; - ))
Bjos
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December 4th, 2008 at 11:17 am
Estou fundando o Comando Revolucionário Mallu Magalhães. Essa entrevista é o nosso manifesto, então pára de tirar a guria; - 0
Trechos antAlógicos:
“Eu era uma criança triste. Ou melhor, era uma criança feliz dentro de uma vida de criança.”
“Gosto de ouvir tudo para sentir, é o contato de coração para coração.” (sobre baixar música)
“Desde a segunda série eu ia fazer ação comunitária, passava o dia inteiro pensando em ajudar aquela planta da esquina”. (sobre solidariedade)
“Eu falo coisas sujas e que podem parecer estranhas quando ditas por uma pessoa na minha posição física tanto em inglês quanto em português.” (sobre… sei lá, e por ai vai).
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December 4th, 2008 at 1:38 pm
O mundo está acabando? Nótável.
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December 4th, 2008 at 4:52 pm
Com uma estrevista imbecil dessa, a minha pergunta final seria: “Que droga vc usa pra ficar assim tão retardada?”
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December 5th, 2008 at 4:00 pm
já aconteceu no japão alias, ha não muito tempo atrás, crianças ficando doentes com o desenho do pokemon.
tipo que as primeiras crianças a ficarem doentes era verdade, mas daí todas as crianças do pais ficaram doentes, e era só histeria.
aah, e pessoas começaram a morrer nas estradas também no jp. enfim, histeria é uma coisa louca.
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Ana Freitas Reply:
December 5th, 2008 at 4:27 pm
Lari, na verdade essa parada tem a ver com a velocidade das luzes do desenho, que davam epilepsia. Não é o mesmo tipo de síndrome.
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