Silvio Santos entrevista Maísa, a criança-prodígio do Sábado Animado

Existe um marco na história das crianças hiperativas-superdotadas. Podemos definir esse marco como A.M. e P.M., ou Antes de Maísa e Depois de Maísa. Sim, porque existem dois tipos de crianças prodígio:

No primeiro tipo, se encaixam Sandy & Junior (quando eram crianças, óbvio), Jordy, Menina Pastora Doida, Danny Boy (o sósia mirim do Gugu, lembram?), Mallu Magalhães e essas figuras.

No segundo tipo, eu só encaixaria a Maísa e o Halley Joel Osment (porque ele vê gente morta, e só por isso).

A Maísa é um fenômeno de crítica e de público. Há quem ame e há quem odeie. Ela é uma criança de 5 anos que emite opiniões abalizadas sobre moda, comportamento, alcoolismo, finanças e religião. Há quem defenda que a menina é um pequeno gênio, uma graça, toda fofa. E há quem ache que um adulto preso no corpo de uma criança de cinco anos não é algo fora do domínio do bizarro.

As duas correntes se digladiam nos comentários dos vídeos sobre a Maísa, mas os grupos hão de concordar em uma coisa:

A menina é engraçada pra cacete. Ela provavelmente é treinada pra isso, o que é assustador. Mas engraçado.

No último domingo, Maísa foi entrevistada pelo Sílvio em um daqueles programas de fim de noite dele. Na entrevista, ela contou como se sente em relação ao seu pai e o álcool (’Eu fiz um trato com ele: ele não pode beber pinga. Nem cachaça’), conta o quanto almeja ganhar no SBT (’Queria uns 200 paus’) e tira uma onda com a cara do Sílvio quando ele pronuncia ‘Óvo’, e não ‘Ôvo’. Vou reforçar: é imperdível. Abaixo, as duas partes da entrevista:

Nesses vídeos, Maísa expressa toda sua religiosidade. Observem a expressão de êxtase na qual a face da garota se contrai quando Sílvio pergunta o que ela pediria a Deus se encontrasse O Homem andando pela rua:

‘Deus, me dá sua paciência, me dá sua calma…’

Foi isso que ela pediu. E não pode demonstrar mais sabedoria - ela já tem consciência que precisa ficar um pouco mais calma depois de ter engolido um vidro de anfetaminas.

Destaque também para os trajes de Maísa, que reforçam ainda mais sua espiritualidade: esse vestido foi inspirado na coleção verão de Assinoê e Alibera. Divino, se me permitem o trocadilho. (E a piada é do C.A. Monteiro, o cara que continua rodando)

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August 6th, 2008 | 8 Comentários

Mudando de idéia, então… mau-humor, Eddie Vedder e Aqua Dotz atacando novamente.

Acordei com um mau humor absurdo e tudo foi dando errado já antes de eu chegar no trabalho. Eu vim, no caminho, arquitetando o post, no qual eu reclamaria de todas essas coisas. Mas desisti, não vale a pena. A título de desabafo, vou falar delas brevemente: por um dia, ou alguns, no máximo, eu cansei. Cansei de trabalhar e não ganhar dinheiro, de demorar 2 horas pra chegar até o trabalho, cansei de trem cheio e atrasado, de metrô cheio e atrasado, cansei de gente que come o meu pedaço de bolo-mousse de chocolate e faz disso uma constante, cansei da Luzinete, que não importa o que aconteça nunca vai fazer o que eu peço e sempre vai fazer o que ela acha que é mais conveniente, cansei de mandar currículos e não ter retorno, cansei de ficar sem melhor amiga, cansei de ter um blog e não ganhar dinheiro, cansei de não ter tempo pra fazer várias coisas que gostaria. Também cansei de deixar minha criatividade ser influenciada pelos problemas do dia-a-dia, e por isso vim postar. E, não menos importante, cansei de me irritar tão fácil com as coisas… argh. Ufa.

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Esse é o primeiro clipe solo que o Eddie Vedder faz. Essa canção, Guaranteed, faz parte do disco da trilha sonora de Into the Wild, o filme do Sean Penn que conta a história do Chris McCandless, um moleque americano que tinha uma puta vida boa e largou tudo pra correr o mundo sem grana. Foi parar no Alasca. Mas não vou contar o final. De qualquer maneira, o disco foi inteiro composto e tocado pelo Eddie, com exceção de uma ou outra participação especial. E tipo, a música é muito linda, singela, tocante… Mas sou só eu que sinto que o Eddie tá ficando repetitivo? Não me levem a mal, adoro o cara. Mas é que, por adorar, inclusive, posso falar, porque conheço bem tudo o que ele faz e sei que tudo, tudo que é solo dele tem exatamente a mesma cara: sempre o violãozinho melancólico e dedilhado que, acompanhado da voz grave dele, se tornam tipo mantras de meditação. Não que seja ruim, só queria que o homem explorasse mais o potencial dele.


Também queria que ele arranjasse uma mulher que não parecesse uma ema.

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Da série “eu comecei a usar cocaína aos quatro anos..”
A cada dia eu me surpreendo mais com a versatilidade e o humor negro da Maysa.

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January 15th, 2008 | 2 Comentários

Barbie Barbie Barbie Barbie

Senti uma vibe Aqua Dotz bem forte.

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January 9th, 2008 | 3 Comentários

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