Tá mais pra humor bem branquelo. Quase ariano.
Tudo bem você morar num país que pare durante duas semanas no ano (provavelmente mais) pra beber, pegar mulher e dançar ao som de música ruim. Tudo bem que todas aquelas pessoas da comunidade carente, que sambam durante 12 horas de maneira frenética e incessante na Sapucaí, não ganhem um tostão e dediquem sua vida a isso, e que os famosos fiquem na área vip, falando com o Amaury Junior sobre quanto o Carnaval é alegria e descontração. E tudo, tudo bem mesmo se as escolas de samba estão associadas ao tráfico de drogas, ao jogo do bicho, se recebem patrocínio de países comunistas estrangeiros e faturam milhões todos os anos. Isso a gente pode superar! Fácil.
Eu só não posso entender como uma escola de samba acha legal fazer uma ‘homenagem’ ao holocausto colocando no carro alegórico um monte de cadáveres e alguém vestido de Hitler sambando em cima deles.
Tipo. SAMBANDO.
Desculpem a falta de sensibilidade pra piada, sério.
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Tags: carnaval, escola de samba, hitler, holocausto, joselitagem, judeus, nazismo, proibição, viradouro