Eu venho passando por um dias complicados. Vou expôr as dificuldades que estão cruzando meu caminho nos últimos tempos (dizem que problema a gente divide pra poder ficar menor):
- Eu quebrei meu computador. Sabia que essa mania de técnica-autodidata ainda ia me fuder. Fui tirar o cooler do processador pra limpar (tava fazendo um barulhão), mas na hora de colocar de volta, alguma coisa deu errado. Agora só o CPU liga, e por cerca de 7 segundos. Baixei dezenas de filmes e CDs fodas na semana, pra atualizar o iPod e minha videoteca, e agora estão todos lá, aprisionados no HD do computador inoperante. Sorte que ainda estou com o notebook do trabalho.
- Meu editor me pautou para a matéria de capa da revista de março. Por um lado, isso é muito legal, mas por outro, vai ser trabalho pra cacete, e lá no trabalho a gente tem que ficar atualizando o site todo dia, então eu quero só ver que horas vou conseguir parar pra escrever o texto.
- Minhas aulas voltaram, e voltaram com tudo. Tenho oficina de telejornalismo em 3 dos 5 dias da semana, por cerca de um mês, no qual terei que produzir 1 matéria por semana. Nessa primeira, sou pauteira - ou seja, dá-lhe amanhã ligar pra 35 negos (no horário de trabalho) pra apurar matéria e marcar externa e etc.
- Ainda não descobriram exatamente o que eu tenho. Tipos que a pedra na vesícula está lá, mas segundo o gastro não é ela que está causando a dor. Mas a gente ainda não sabe exatamente o que é. E, enquanto a gente não sabe, minha dieta diária se resume a Ades, bolacha de água e sal (que vai fasrinha, também, até onde eu sei), frango grelhado e legumes cozidos. Ah, e chá de Espinheira Santa. Todo um sabor, uma delícia.
- Eu estou apanhando MUITO do wordpress.org, o sistema instalado no novo domínio. Na migração, todas as tags de posts antigos se converteram em números (aparentemente, vou ter que mudar post por post), a maioria dos layouts dos posts quebrou (e não há cristo nesse mundo que os faça ficar ok), meu Google Analytics e meu Feedburner aparentemente não estão funcionando e - vamos concordar - NINGUÉM vai clicar nesse negócio aqui do lado. Tá muito separado do texto.
Não quero ouvir aquela merda de “você não tem problemas, as criancinhas na África é que têm”, porque eu nunca acreditei nesse argumento. Ele vem embutido com uma vibe Polyanna. A gente sempre se sente culpado de estar mal pelos nossos problemas, desse jeito, porque o mundo anda tão fudido que não importa a merda que aconteça na sua vida, SEMPRE poderia ser pior e sempre vai ter alguém que se fudeu mais que você.
Moral da estória: se a gente for pensar desse jeito, a verdade é que devem ter duas ou três pessoas no mundo que realmente têm problemas. Eu prefiro pensar do jeito mimado normal e trabalhar com a hipótese do relativismo, ou seja, cada um vê a vida de um jeito e meus problemas, que parecem ridículos, podem ser realmente grandes pra mim, sim. Você é que não tem a… sensibilidade de compreender as diferenças. Hunf.
Logo, meus problemas são meus e pra mim são bem grandes, é tudo um saco e eu estou sim de mau humor, o que torna todo o meu fim de semana um grande bloco chato de dias sem fazer nada.
Fim do desabafo… blog é pra essas coisas, né? “Diário virtual”, é como chamam.
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