16.01

2009
3:38 am

Conheça Marli, a Björk do agreste

Postado em Arte, Brasil, Celebridades, Internet, Música, Pop

Eu ponderei um pouco antes de veicular isso aqui. Pesquisei e descobri que é bem velho; ou seja, não estou falando de nada super novo e legal na internet. Além disso, é completamente trash e muito, muito perturbador.

Mas na possibilidade de alguns de vocês ainda desconhecerem a Marli, gostaria de fazer as honras.

Marli é doméstica de Ipirá, na Bahia, e seu talento para uma emulação trash com estética da fome da Björk foi descoberta pelo filho de seu patrão, que explica tudo detalhadamente aqui no FAQ do site da Marli.

Lembre-se: quando eu publico esse tipo de conteúdo, é só para garantir que você não se esqueça de que não é prudente duvidar das capacidades do ser humano. Reflita.

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21 comentários (Comente! Trackback)

  1. Vivi
    16/01/09 | 1:10 pm | #

    O melhor de todos é “O Amor está no ar”. Os piores (d)efeitos especiais, interpretação e sonoridade HAHAHA

    Responder

  1. Leonardo Cepone
    16/01/09 | 4:33 pm | #

    Minha querida,

    É pra dar risada? É pra chorar, sabendo que gente pequena, com preconceito de classe e de cor coloca e acessa um troço desses?

    Curioso, ver mocinhas bem nascidas do estado mais rico do Brasil postando isso em seus blogs. É um país de dois andares mesmo.

    Não lembro quem falou isso, mas sabe aquela história de fazer piada com mendigo sendo queimado? pois é, parece isso, a cultura dos playboys paulistanos em achar que nada tem limites.

    Eu sou paulistano!

    Deprimente, em todos os aspectos.

    Ainda mais depois do tal texto sobre o “sistema”. Você é pior do que aquilo que critica.

    Responder

    Ana Freitas Reply:

    Quem disse que eu fiz piada, amigo?
    Quem fez piada é o cara. E eu reprovo isso, caso você não tenha percebido. Só não falei no post porque nesse caso achei prudente que o leitor visse o vídeo e tirasse a conclusão sobre o tema (daí o ‘Reflita’ do final). Fica bem claro pela posição que eu sustento aqui em todos meus outros posts que eu no geral reprovo esse tipo de exploração - semelhante, por exemplo, àquela senhora do ‘youtubiu’. A crítica final, caso você não tenha notado, se refere justamente ao cara que expôs esta mulher dessa forma (embora ele alegue que ela está ciente de tudo etc etc)

    Agora, preconceito de classe de e de cor? Essa parte não vou nem comentar, porque não sei a partir de que você interpretou isso. É calúnia, dá cadeia. E esse tipo de crítica é a única que eu ignoro (são poucas, aliás), porque claramente não faz sentido, já que para dizer algo assim significa que você não leu muito mais do blog e certamente não entendeu que tipo de pessoa eu sou.
    Abraço.

    Responder

    Leonardo Cepone Reply:

    Não disse que você era a preconceituosa; isso parte de quem postou originalmente o video. Você só faz o jogo.

    Desculpa, mas não dá… essa de “cada um deve refletir”. A intenção visível de um video desses é sempre a de provocar risos. É catártico e sua inspiração foi essa. Posta-lo nesse blog é concordar, implicitamente, com essa idéia.

    Abraços

    Responder

    Ana Freitas Reply:

    Claro que o vídeo tem um lado cômico, mas em seguida isso se perde justamente pela exposição ingênua da moça, e choca. Ao menos foi assim comigo.
    Naturalmente que você já apresentou aqui o acredita, mas eu endosso que publiquei não só porque tem a veia cômica, mas porque é um vídeo que tem um apelo interessante nesse sentido - pô, tem uma pessoa que é muito próxima do que seria o brasileiro padrão, provavelmente ignorante, cantando mal uma música esquisita, produzida e mixada pelo filho do patrão, que expõe a moça na internet sem que ela se dê conta da proporção disso e que está sendo ridicularizada (logo, ela não se importa).

    Postar aqui é uma provocação. Você riu? Por que, você é sádico?
    Você não riu? Por que, você leva as coisas a sério demais?

    Sei lá. Eu levo minha vida assim - na balança.

    Responder

  1. Leonardo Cepone
    16/01/09 | 5:15 pm | #

    Discordo de algumas coisas, mas vou concordar com algo fundamental do que você disse:

    “(…)expõe a moça na internet sem que ela se dê conta da proporção disso e que está sendo ridicularizada”.

    Triste, não?

    Responder

  1. Rogério
    16/01/09 | 5:24 pm | #

    HAHAHAHAHAHAHA

    Muito bom esse vídeo, essa tá mais escrota que a Bjork hahahaha

    Responder

  1. Daniel R
    16/01/09 | 8:16 pm | #

    Mas que enorme besteira. Preconceito de classe e cor? Que discurso mais bobo. O negócio é tosco e é de se fazer piada mesmo. E eu sou nordestino, não sou riquinho e conheço esses vídeos toscos faz tempo.
    É por isso que existe essa porcaria de sistema de cotas, por causa de casos como esses: não importa se a coisa é ruim, se for feita por um negro pobre é manifestação de cultura do povo e tem que ser respeitado.

    Quanto à moça em si, explorada ou não, o material é tosco e risível e acredito que ninguém tenha obrigação de sentir pena dela. Eu sentiria se isso fosse um vídeo pornô com animais e ela fosse uma prostituta infantil sem opções.

    Às vezes o pessoal exagera com os direitos humanos, vendo pêlo em ovo.

    Abraços.

    Responder

    Lucas Augusto Reply:

    IM-be-CIL-DO,

    E daí que tu é nordestino, mulher, gay, negro? Não significa que não possa ter preconceitos. E olha que com tua pressa em respondar, o vc deve esonder alguma coisa…

    Ceguinho, vc não viu que isso em cima NÃO É manifestação de cultura, é uma piada. Tontinho. É apenas um escracho com a coitada. “Ah mas ela sabe…” e daí, ela sabe e não tem consciencia do alcance disso.

    Isso aqui é debate sobre sistema de cotas. Vc devia ter cotas, como deficiente. Mental.

    Sr. Flatulência, aprenda a ler.

    Abraços

    Responder

    Lucas Augusto Reply:

    “Isso aqui é debate sobre sistema de cotas???” Esqueci da interrogação.

    Abracildos.

    (po bem louco esse sistema de logaritmos ai em cima)

    Responder

    Daniel R Reply:

    Oi Lucas, queridão, eu poderia até descer ao seu nível, mas a Ana não merece esse tipo de baixaria no blog dela.
    Só te digo uma coisa: procura ler meu comentário novamente e entender - siga seu próprio conselho.
    Especialmente a parte que eu digo ser nordestino, em resposta ao rapaz que falou ali em cima sobre “mocinha postando das cidades mais ricas do Brasil”.

    Meu caro, por último, procure perceber que a “carreira” de Marli não é mais que uma das muitas bobagens da internet que vêm e vão e quando pessoas como você e o cara ali de cima levantam bandeiras pra defender e criticar as pessoas que tiram sarro, estão dando murro em ponta de faca. Vai perguntar a ela se ela se sente revoltada porque as pessoas ridicularizam o que ela pôs na net. Falem mal, mas falem de mim - essa é a “manifestação” que eu mencionei.

    E sobre o sistema de cotas, foi uma metáfora - sabe o que é uma metáfora? - para criticar o fato de que as pessoas ficam com dózinho quando é um nordestino sem estudo que faz uma coisa ridícula na mídia - ou seja, excesso de protecionismo provocado pelo não-me-toque social de hoje em dia.

    Abraços.

    Responder

    Ana Freitas Reply:

    Não moderei os comentários do cara, apesar das ofensas, porque eu não gosto de proibir comentários. Me sinto uma censora do 1984 se faço isso, daquelas que apagam o passado e fingem que a coisa ruim nunca existiu.
    Mas se você quiser, posso apagar o comment dele. Não me doeria se você me obrigasse, afinal ele te ofende e você poderia me processar por isso. :)
    Agora… de qualquer jeito, não que seja grande coisa o comentário dele ficar aí. Acho que todo mundo concorda que quando a pessoa chega assim, virulenta, com o pé na porta, é um babaca, não importa o que pense.

    Responder

    Daniel R Reply:

    Ah, Ana, pode ficar tranquila (sem trema), a gente se acostuma com as pedradas da internet. =)

    Quem não pode parar é você, que tem aqui um fã leitor de carteirinha.

    Abs!

  1. Andre G. de Paula Eduardo
    16/01/09 | 10:28 pm | #

    Ana, nunca deixe de postar maravilhas como essa. Mesmo que não valha a pena, ao menos os debates são engraçados hehe. É uma ótima tática, o comment vira maior que o post e todos podemos debater, polemizar, inventar, rir, escrever absurdos. De alguma maneira até oxigena o ambiente (com limites, é claro).

    Responder

  1. Igor
    17/01/09 | 10:20 am | #

    Se as pessoas tivessem entrado no FAQ da Marli economizariam um monte de comentários.

    Responder

  1. T.Vanderbilt
    17/01/09 | 5:00 pm | #

    Quem garante que ela não sabe sobre isso? Quem garante que ela nao ajudou na edição dos videos e até ideia? Preconceito na minha opinião é achar que por ela ser negra e (talvez) pobre, ela não saiba sobre isso. Se bobear ela sabe, deu mta risada com tudo isso e ainda foi ela que deu a idéia do catchup…

    Responder

    Luiz Paulo Reply:

    Ola!

    Preconceito é vender esse esteriótipo no negro / pobre semianalfabeto, banguela e tosco.

    Mesmo que ela soubesse do que se trata, isso não descaracterizaria preconceito. Há muitos negros que não se importam quando, em meio a brancos, são chamados de “macacos”, em tom de brincadeira.

    É racismo do mesmo jeito.

    Mas não vejo culpa na proprietária do blog. Creio que é um problema histórico, pois desde 1888 há uma contrução do tipo negro como “vagabundo”, “bebado”, “ignorante”, “mistico”, “atrasado”, e isso temos que superar.
    Abraços.

    Sugestão a Ana: vale a pena postar todo tipo de coisa, sem calcular certos riscos? Tudo aqui (até eu) parece meio desnecessário né. Você se apresenta como dona de um blog de coisas leves, talvez seja uma boa evitar dar corda pra discussões que não costumam sair do lugar. Postar esse vídeo é pressupor polemicas, sejam boas ou nao.

    Abraços a Ana.

    Responder

    Daniel R Reply:

    Não sei, Luiz, a questão é bem complicada no tocante ao preconceito, mesmo.

    Amigos nossos não ligam quando tiram sarro com eles porque são negros, eles mesmos fazem isso - mas aí só com intimidade e mesmo aí pode rolar um risco de ofensa.

    Mas assim, acredito que a cor pouco importa nesse caso. Vejo gente publicando coisa tão (na falta de um termo melhor) estranha quanto (ou pior) nos Orkuts da vida e boa parte delas de negrura e pobreza nada tem.

    Ou seja, Marli é tosca porque quer! Se fosse branca e cearense, virava estrela do Show do Tom ou gravava disco como o Falcão! =D

    (não se zanguem com a brincadeira)

    Responder

  1. Italo
    18/01/09 | 6:15 pm | #

    Ana,
    é impressão minha ou alguns leitores do nosso trabalho também leem o Olhometro?!
    Fiquei com medo!!!! =O
    E você tem leitores cativos que nunca entendem o que você escreve, hein.
    hahahahahaah

    ;)

    Responder

  1. T. Vanderbilt
    19/01/09 | 1:44 pm | #

    Bom, nao sei se vc assistiu o video, mas em momento nenhum rola preconceito… ali foi contada uma historia e a musica ao meu ver n teve nada d+. Mas continuo afirmando, pra mim preconceito é pintar ela como ignorante que não sabia de nada e nem d como ficou o video soh por ser negra e pobre como ficou implicito alguns comments acima. E não é por nada não, mas não acho que esse clipe não foi feito pra ser alguma critica social… foi mais pra ser escrachadamente tosco. Eu ri, e pau no $% de quem vier falando q sou preconceituosa.

    Responder

  1. Jéssica Damnuza
    14/11/09 | 5:50 pm | #

    Então gente..
    Vim aqui e tive uma imensa paciência de ler parte dos comentarios.
    Eu conheço esses videos da Marli a tempos, e porque eu sou curiosa, sou tupiniquim e fã de arte tupiniquim. A Marli é um dos personagem caricatos que eu tenho certeza que cada um de vocês conhecem, e sendo assim é risivel. E sabe, esse é o reconhecimento dele. Ninguem a obriga a fazer as coisas e ela tem levado o trabalho muito a sério, se arriscando a dizer que sua obra é recheada de metaforas.

    Essa é a medida certa do humor..
    respeito e reconhecimento por parte de todo mundo que pode achar ruim, mal feito, tangendo o ridiculo, mas que no fundo adora! (É, a Marli é fodona mermu! haha..)

    Esse é o pais que vivemos, o vulgo ‘pais de todos’ como diz o governo. Vai do ponto de vista saber se isso é ruim ou não.

    Responder

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