12.01
2009
7:34 pm
On the road again: rafting (esse sim, muito radical) no Equador
Postado em PublieditorialSabe que esse negócio de esportes radicais na floresta é tudo uma maravilha até que você viva o negócio, né. Quando eu tava na 8ª série (sério, nem faz tanto tempo assim. Foi em 2002), minha viagem de formatura foi para Brotas, no interior de SP. Brotas é a estância turística de esportes radicais que as pessoas daqui de SP costumam ir pra praticar esses esportes… fakes.
Tipo isso. O que meio que me decepcionou quando eu fiz rafting em Brotas (fiz bóia-cross também, que consiste em descer o rio sozinho em cima de uma bóia que parece uma câmara de pneu de caminhão) é que os instrutores fizeram um terror de que a coisa era séria. De que havia adrenalina, que era perigoso cair do bote, bater a cabeça nas pedras e morrer. Ensinaram técnicas de como descer o rio se você for levado pela correnteza e coisas assim.
Na hora da brincadeira, só um menino caiu (e voltou rapidinho pro bote) e o resto correu bem e, sinceramente, sem muitos momentos de tensão, quedas de 20 metros em cima do bote ou atingindo velocidades incríveis.Talvez eu esteja sendo meio dura. Desse jeito, parece que eu queria uma tragédia, uma cena de resgate numa cachoeira. Mas nem é isso. É que foi monótono, baseado em movimentos pré-combinados de remo e do corpo e nem teve tanta alegria assim.
Desconfio que eles levaram a gente num trecho ‘suave’ do rio. Estudava numa escola católica, e as freiras na ocasião separaram os meninos e as meninas de cada um dos lados do alojamento e proibiram, inclusive, que transitássemos pela área que separava os dois alojamentos. Era uma faixa de uns 10 metros em que ninguém podia pisar, sob risco de bronca. Se era proibido chegar perto do sexo oposto, porque a gente acreditou que elas nos deixariam fazer rafting de verdade? Se bem que rafting não engravida…
De qualquer forma, não posso dizer que não me refresquei. Por outro lado, se há algo que eu recomendo para quem vai fazer esses esportes é repelente. Eu fui atacada de maneira brutal pelos ‘borrachudos’. Não sei o nome científico, mas aqui em SP é assim que eu conheço esses bichinhos que quando picam estufam com o sangue.
No próximo fim de semana, vou viajar pra um lugar em que dá pra praticar rafting de novo e vou ver se as irmãs scalabrinianas do colégio podaram nossa diversão mesmo ou se a coisa é toda café-com-leite para os amadores. Conto quando voltar.
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Tags: on the road again, rafting
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