15.03

2010
10:00 am

BURRO

Postado em Post it

Acho engraçado quando as pessoas caem e tão visivelmente machucadas e frustradas mas começam a rir pra fingir que tá tudo bem, ou se levantam num pulo. No sábado fui andar de skate e tinha uma menina de uns 11 anos andando de patinete; nem vi como, mas ela tomou um capote que pareceu feio. Levantou em um pulo, joelho ralado mas muita dignidade. Uns 10 minutos depois o pai voltou do rolê de skate dele e ela foi contar pra ele que tinha caído e aí sim começou a chorar.

Mas acho que é o tipo de coisa que acontece com todo mundo. As coisas tão lá, dando errado, e você tá firme. Adulto. Quando tua mãe percebe e vem conversar contigo, acho que você volta um pouco a ser criança e desaba.

De qualquer forma, não é o caso desse babaca na esteira.

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12.03

2010
12:00 pm

Tecnologia a serviço do ridículo na sua vida

Postado em Pois bem

Ridículo I: a câmera digital

Não sei como você é pra comprar tranqueira tecnológia. Eu sou aquela pessoa que faz as tais mídias sociais terem tanto valor: leio uns cinco reviews, impressão de usuários em fórum, em Orkut, essas coisas.

Mas às vezes eu compro no impulso, mesmo. Foi o caso dessa câmera digital, que eu tinha resenhado pro jornal então sabia que era legal, mas acabei nem lendo mais nada a respeito. Quando ela chegou, há mais ou menos um mês, tinha um monte de funções interessantes que eu não fazia ideia de como usar.

Uma delas continua sendo um mistério e é dessas coisas que hoje eu vou chamar de Evolução Tecnológica Para Inglês Ver. É o seguinte - a minha câmera tem um acelerômetro, um dispositivo dentro dela que detecta movimentos e tal. Parece fantástico, e é em alguns aspectos. Se você tira a foto com a câmera em pé, ele vira a foto pra você já na posição certa, por exemplo. Na hora de visualizar, ele adequa a imagem à posição dela. E por último, você pode trocar de foto na visualização só com um movimento da câmera.

Em tese.

É o tipo do feature que não funciona quando você quer, só quando você tá vendo uma foto e vai mostrar pros amigos. Aí quando estica a mão, pá, a foto é outra e as risadas acompanham sim, por gentileza. O barulho que a câmera faz quando ela troca de foto é tipo o que faz o monstro de fumaça de Lost.E quando a pessoa percebe que a câmera faz isso, exclama ‘Que legaaal!’ e começa a chacoalhar a câmera pra ver como a parada funciona, mas aí como não funciona, eu sempre fico diante de pessoas que começam a chacoalhar os braços loucamente, depois o corpo. Isso quando não começam a pular. Sem perceber, elas já são protagonistas de uma cena altamente bizarra. E nada dessa porra funcionar. Na prática, é um feature que faz as pessoas dançarem, basicamente.

Ridículo II: o banco do século XXI

Daí ontem eu fui no banco pra oficializar uma operação bancária de quatro dígitos (eufemismo FTW). Tive que acordar cedo depois de ter ido dormir às 4h30 da manhã, porque há um mês a gerente tinha me dito que se eu fosse lá conseguiria vantagens nessa operação bancária, o que não aconteceria se oficializasse via internet ou telefone.

Tipos que cheguei lá e o atendente ficou vendo aquelas telas dele com aqueles códigos - duas coisas que não se adequam mais ao mundo em que vivemos são sistemas de banco e telas de e-mails nos filmes - por um tempinho e daí brilhantemente me disse: “Olha Ana, você é uma cliente SUPREME, então você tem pré-aprovada aí a oportunidade de fazer essa transação TOOODA por telefone, lá um gerente exclusivo vai fazer cálculos para você, oferecer possibilidades…”

Então eu vou até o banco pra você me dizer que eu tenho pré-aprovada a possibilidade de FALAR AO TELEFONE? Amigo, se eu tô no banco, faça o favor de me atender você mesmo. Acho que se eu fui até lá e não liguei é porque não quero ligar agora. Então você liga e a opção que você quer poder ser a do botão 2, e você guarda ela, mas aí vem a do botão 4 e você já se perdeu, e aperta o 4. Daí não é. Volta pro menu anterior, ouve tudo, grava o 2 e o 4, vai no 2. Ouve tudo até a opção 9, acha que a 6 tem potencial, mas quando chega na 9 esquece qual a que tem potencial. Aperta 0 pra ouvir de novo as opções, pressiona a 6, não é. Se perde nos menus. Chega no menu principal, descobre que a 9 é ‘falar com nossos atendentes’, e você fala seu problema.

E a pessoa resolve tudo. Do aparelho de telefone do banco.

Ridículo III: o fone de ouvido Bluetooth

Meu vô não se acostuma às minhas agora 3 tatuagens, às roupas que a gente usa, aos programas que assiste. Não sei quando o mundo começou a ficar esquisito demais pra ele, mas tenho certeza que não foi aos 21. E ele então é mais tolerante que eu, porque aos meus 21 eu já não consigo me acostumar à gente que está andando na rua assim e fala com um ser invisível que, pelo olhar, não se localiza exatamente à frente ou em cima. É uma atenção que não tem foco, expressões faciais, risadas, tudo sem direção. Falar no celular usando fone de ouvido e microfone bluetooth são uma dessas coisas que fazem os pregadores crerem que o demônio está chegando à Terra através da tecnologia, e eu concordo com ele.

Ridículo IV: retrovisor que é câmera

Responda rápido - porque colocar uma tela a mais dentro do seu carro para fazer a mesma coisa que um espelhinho faz há uns 100 anos?

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12.03

2010
10:00 am

Como se educam as crianças no século XXI

Postado em Post it


Porque hoje em dia é super simples fazer faculdade a distância, rapá.

Daqui, via @arieltonglet.

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11.03

2010
6:00 pm

Pokémon, tá ligado?

Postado em Post it

Eu curtia, você não? Mas desde aquela época me intrigava que o Diglett fosse capaz de aparecer e sumir de qualquer lugar, cavando na terra - mesmo que não houvesse terra. Em Pokémon Stadium, ele tinha um dos golpes mais poderosos, que eu não lembro o nome. Lembro que se acertasse era full damage, mas tinha uns 40% de chance de errar… adrenalina no N64 é isso aí. Aprendendo a fazer escolhas difíceis, assumir riscos e lidar com consequências aos 13.

Daqui.

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11.03

2010
10:00 am

Yo, Comic Sans, I’m gonna let you finish, but…

Postado em Internet, Pop, Post it


A inteligência de uma piada dessa reside justamente no fardo que uma Comic Sans carrega, no que o uso de Comic Sans caracteriza. Como um restaurante fica menos gostoso quando o menu é em Comic Sans, como a balada certamente é um lixo se o flyer for em Comic Sans, como aquele cara tem mau gosto estético em todos os aspectos da vida dele se ele escolhe Comic Sans pra um título.

É igual a usar Word Art.

O pôster veio daqui, via @arieltonglet.

Ah. Se você ainda não leu o post sobre o novo esquema do Olhômetro, chega aqui.

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11.03

2010
4:58 am

Por que eu estou escrevendo menos?

Postado em Antena, Classic, Post it, Stream

…toda semana tem uns dois ou três que me perguntam. Eu respondo que também tô me perguntando a mesma coisa há um tempão, e sigo tentando entender porque não tenho conseguido escrever tanto quanto antes. Eu tenho algumas teorias, relacionadas a minha rotina. Explico:

  • Chego do trabalho tendo consumido uma quantidade maior de informação do que o brasileiro médio, certamente. E já tendo feito piada sobre todas elas.

Hoje, por exemplo, a graça foi a mulher que tem um chifre, lá do Porra! Deus

  • Por consequência óbvia, chego do trabalho (umas 22h, a propósito) exausta. E qualquer tentativa de expiração quase sempre falha. A essa hora, só consigo consumir o que me resta (o pouco que não se adequa ao trabalho, que seja), fazer coisas que pessoas fazem (tipo comer e tomar banho) e dormir. Heh
  • Terminei a faculdade, o que significa que não faço nada de manhã. Se não faço nada, em tese acordaria mais cedo e faria outras coisas, mas minha mente não funciona assim. Não importa o quanto eu queria acordar cedo - se a minha mente souber que eu não preciso de fato acordar cedo, eu ignoro o despertador.
  • Todas as últimas vezes que tive alguma ideia, achei batida. No geral, acabo comentando o que seria um texto com alguém e desisto de escrever, possivelmente por temer que a pessoa em questão me ache esquisita de ficar transformando o que eu disse em texto como se fosse uma sacada nova.
  • Pra ser sincera, me encheu um pouco falar tanto da minha vida aqui… em algum momento, me assustou que tanta gente que eu não conheço soubesse tanto de mim.

Mas eu tomei uma decisão importante na minha vida. É de voltar com esse blog com uma proposta mais ligeira, dinâmica, com os textos ocasionais e mais frequentemente umas coisas legais que vejo por aí, numa espécie de curadoria de tranqueiras web (soou pretensioso, mas a palavra ‘curadoria’ sempre soa. Que há de se fazer?). Parece que vai rolar direito, já tô até agendando post. Começa nessa quinta, real deal.

E aí vou fazer as paradas direito. Vão ter seções e tudo, que eu tô convivendo demais com os meus editores. Segura aí:

Pois bem: quando eu for escrever algum texto do jeitão tradicional, vai vir nessa categoria aí. Sabe, aquelas observações da vida, da internerd, dos amigos ou sei lá de onde? Pois bem, tudo aqui. Não importa o tema, isso eu defino nas subcategorias.

O nome é zuado, eu sei. Mas pra mim faz algum sentido.

Antena: essa é pra quando eu falar de música, filme ou livro. Série também. E TV. Acho que ela pode se misturar com a de cima, eventualmente, mas aí na hora eu vejo o que faço. Que eu não vou ficar sofrendo por antecipação, pensando no futuro que eu nem sei se vai estar lá. Eu vou é curtir o momento, vou é ser feliz, tô de bem com a vida, tô de vento em popa.

Post-it (revivi o nome, demais): pra postar foto, vídeo e todo tipo de tranqueira que eu vir por aí.

Stream: esse nome descoladaaaaço vai vir em todo o post em que eu indicar links de textos pra ler. Vai ser coletânea semanal. E vou aproveitar pra incluir nele textos meus, pra vocês poderem ler o que publico no jornal, também.

Última coisa - preciso avisar aos críticos que, apesar de a palavra VIBE estar aí, já colada ao meu vocabulário, ela foi fagocitada pelo meu léxico justamente por ser uma palavra essencialmente estúpida. Dá pra dizer muita coisa sobre alguém que usa vibe sem o a consciência do tom humorístico que ela acrescenta ao contexto, bem como de quem adjetiva qualquer coisa com o termo ‘irado’ sem que seja uma piada por si só. Não é meu caso, sou melhor que isso, amigos.

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