Hoje eu acordei mais cedo porque tenho um compromisso de manhã. Me troquei e fui até o espelho pentear o cabelo. Foi aí que o vi - ele refletia a luz de um jeito diferente dos outros. ”Será?”, pensei. Demorei um pouco até conseguir agarrá-lo e, com um movimento rápido tirei MEU PRIMEIRO CABELO BRANCO do convívio com outras centenas de milhares de fios que certamente o achavam uma aberração.
E aí ela bateu, a crise de meia idade. Sério. Veio na seguinte pergunta: ”e aí, o que você fez?” E veio acompanhada daquela música da Simone do Natal, porque a frase me lembrou isso.
E a verdade é que eu fiz um monte de coisas, muitas mais do que eu imaginaria fazer em 21 anos. E ainda assim tenho a sensação de que não fiz nada e que há muito mais pra fazer. Porque há, obviamente, quando você tem 21.
Seus olhos não estão te enganando. Não bastasse essa desgraça dessa sandália holandesa de borracha horrenda ter se espalhado pelas ruas (sob o argumento de “é confortável!”. Confortável o cacete, se a gente se preocupasse com conforto não usava salto alto, nem depilava. Ou enchia a cara, sei lá. Ressaca é desconfortável), agora a moda que promete tomar as ruas é a incrível bolsa de Croc. Ou Bolsa Croc. Whatever.
O Croc é aquela coisa que já começa idiota no nome. É feio demais e deixa a pessoa que usa meio caricata - parece um sapato de criança, também parece uma pantufa plástica, ou um pé da turma da mônica. E ainda assim geral usa isso na rua. A maior prova de que a sociedade é doente é que é socialmente aceitável sair na rua de Croc, mas pantufa é esquisito.
Bolsa de Croc entra naquela maravilhosa categoria de acessórios feitos com outros itens de vestuário e/ou coisas que nem têm nada a ver com vestuário. Tipo reaproveitamento, sabe? Aquelas bolsas feitas de calça-jeans (argh!) e coisas assim. Geralmente, não é uma boa ideia.
Há quem diga que odeia Lost sem ter visto. É que uma série cujo enredo parece, a princípio, se tratar de “náufragos em uma ilha” realmente não atrai atenção, já que esse é um tema que já foi revisitado centenas de vezes na literatura, no cinema, nos quadrinhos e nas proteções de tela do Windows.
Mas Lost, como há de se perceber já no episódio piloto, é diferente de qualquer outra obra tratando de náufragos. Lost tem referências à física moderna, tem elementos de transmídia e é acima de tudo uma história sobre a possibilidade de redenção dos indivíduos.
Há também os que dizem que Lost ficou ruim lá pela 4ª temporada. A série tem algumas passagens bem erradas lá pro meio. Confusos pelo sucesso, os roteiristas incluíram na série alguns episódios (acho que chega a uma dezena) que poderiam ter ficado de fora. Ou, sei lá, podiam ser incluídos como complementos, tipo aqueles trechos complementares para celulares. Mas a essência da série estava lá; acho que sempre ficou bem claro que o Rodrigo Santoro e sua história esdrúxula nunca iam se tornar o plot principal.
Alguns podem ter desistido por causa dos elementos sobrenaturais colocados na história. O que é curioso - ninguém desiste de Stephen King ou de Arquivo X por causa dos elementos sobrenaturais colocados na história. Quero dizer, a história é boa justamente por conter esses elementos. E eles argumentam: “no começo Lost era foda, mas aí veio com essas explicações sobrenaturais…”
Quer dizer, no PRIMEIRO episódio você vê o pai de um cara, que deveria estar morto, de pé olhando pra ele. E o corpo dele sumiu do caixão. E VOCÊ ESPERAVA UMA EXPLICAÇÃO RACIONAL PRA ISSO.
Você está sendo incoerente.
Tem outros, os que reclamam das viagens do tempo. “Muito viagem”, dizem. Não é viagem, mano. Quer dizer, é, mas é perfeitamente ‘racional’ uma vez que você considera a lógica dos universos paralelos, ponto. Ainda assim é teoricamente impossível, até onde conhecemos a física - mas a gente só conhece a física até um ponto tão ridículo… quer dizer, gravidade. O que é gravidade. Existem teorias, deformação no espaço causada pela densidade da massa de um corpo… mas assim, é tão doido quanto isso:
Ou seja: a teoria mais aceita sobre a gravidade pede que você imagine o espaço deformado como uma grande cama elástica com uma bola pesada em cima… entendeu? Enfiado lá no meio da malha que é a realidade, tem uma espécie de superfície deformada.
Então o que a gente sabe sobre física?
Enfim. Daí vem um episódio que mostra, em parte, a explicação dos Bad Numbers (um dos maiores mistérios da série, que não seria explicado segundo os roteiristas, e ganhou uma justificativa criativa e plausível), confirma que todos foram levados ali por um motivo e pelo Jacob (todos nós já sabíamos disso, mas é bom confirmar), mostra as relações dos personagens fora da ilha seguindo o mesmo curso que seguiriam dentro da ilha (destino) e você diz: “episódio fraco…”
Que explicação para os Bad Numbers você queria? Que eles fossem coincidência? Por que não são, nós sabemos disso.
Ou então, diz que é inaceitável colocar um cara que claramente é algo além de um ser-humano dentro do corpo de um outro cara, morto. Na boa, você aceita a existência de aparições inexplicáveis, um monstro de fumaça que viaja pela ilha e mata as pessoas, você aceita que a ilha MUDE DE LUGAR, VOCÊ ACEITA VIAGEM NO TEMPO. Mas você diz que é muito viagem esse negócio de espíritos no corpo dos outros.
É permitido não gostar da série sim, viu. Pode acontecer com todo mundo. Mas GENTE, vamos ser consistentes nos nossos ceticismos? Porque né: “duende existe. Perfeitamente plausível. Mas esse negócio de papai-noel, aí, não faz nenhum sentido…”
É basicamente isso que você me diz quando aceita tranquilamente a existência de um monstro voador de fumaça, viagens no tempo, ressurreições, sincronicidades que não são coincidências, homens que vivem 400 anos sem envelhecer, curas aceleradas… mas fica puto se a explicação dessas coisas na série não é científica.
NÃO É, amigo, e acho que dá pra perceber isso desde sempre. Há referências na ciência, e isso provavelmente é o que torna a série tão legal, mas ressureição, cura acelerada, ilhas que se movem no tempo e mudam de lugar, gente que não envelhece… desculpa, geralmente essas coisas são sobrenaturais mesmo. Ainda não há explicação científica pra nada disso.
Nada contra, heim. Não curto essa vibe ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL, SPTV fazendo matéria sobre samba-enredo… mas não chega, digamos, a me fazer odiar o Carnaval. É um feriado, acima de tudo. Não há como odiar feriados.
Talvez Finados. É triste gostar de Finados. Enfim.
Mas o Neguinho da Beija-Flor conseguiu a proeza de compôr a pior “”"”música”"”" de Carnaval de toda a história de todos os Carnavais. E você só precisa dessa música pra ficar puto com o Carnaval. Sério.
Cante comigo enquanto assiste o clipe dessa ABERRAÇÃO SONORA.
Eu eu consigo ver o Faustão perguntando pra ele no que ele se inspirou pra compôr esse samba.
Que bela homenagem. Ao menos o Martinho da Vila, quando fez a sua, não ficou repetindo a mesma palavra.
A essa altura, pode ser que você já tenha ouvido falar de Rodrigo Ferraz. Além de ter virado piada em um monte de site por aí, e ser a sensação da internet há umas três semanas, as frases dele já viraram bordão entre a minha galera e o YouTube tem dezenas de paródias do vídeo do cara. A cereja no topo é que o Rodrigo foi no programa Domingo Legal nesse fim de semana (apresentado pelo Celso Portioli, agora). O homem virou um fenômeno. Quem é ele?
Ninguém sabe se o mais engraçado é o fato de ele ter peitos maiores que os meus e achar isso interessante, se são as rimas absolutamente retardadas sem nenhuma métrica ou rima, o cameraman (MITO) ou a ironia de um cara se achar muito homem enquanto tem outro cara atrás da câmera elogiando seu CORPO.
Ah. O sotaque também agrega aos elementos cômicos.
Nosso herói Rodrigo Ferraz é compulsivo por esses vídeos. Tem um em que ele rima bêbado, outro em que rima sem camisa sobre sua filha, que está para nascer. Tem um novo praticamente toda semana, com as mesmas rimas que ele julga serem provocantes, sob o mesmo mote de que todos tem inveja dele.
E quer saber? Todos têm mesmo. Eu explico.
Uma coisa é a gente achar esse cara risível. Ele é, realmente, muito engraçado. Rir dele, imitar, fazer piada. Até a paródia é algo muito divertido. Mas aparentemente tem gente em um monte de lugar que odeia o cara. Odeia muito - xinga ele no YouTube, faz questão que ele saiba o quanto ele é desprezível, cria vídeos-resposta editando os originais e colocando coisas sem graça na boca dele.
Isso é despeito, de certa forma. E a palavra “despeito” deixa tudo mais engraçado no contexto, mas é sim. É uma indignação do fulano pela fama daquele cara ter sido provocada por algo que ele considera tão indigno. Ele chegou ao Domingo Legal por que implantou silicone nos peitos e no trapézio! Que absurdo.
Quer dizer, essa frase é a fala de alguém. Eu não acho isso. Sabe por quê? Neguinho tem que ser MUITO HOMEM pra colocar silicone no peito e no trapézio, sendo homem. Se transformar numa aberração. Ser zoado pela internets inteirinha assim, receber vídeo resposta zuando. Tem que ter a auto-estima lá em cima pra aguentar tanta porrada.
E ser muito forte, também. Mas ele é. Horrivelmente forte.
E as mesmas pessoas que reclamam da fama dele são as que continuam falando dele por aí, reclamando do quão horrível é um país que dá IBOPE pra um cara que claramente usa anabolizantes, botando a culpa na sociedade, enquanto ele é o cara que mais vê os vídeos do Rodrigo, assinou o canal do cara e assiste rapidinho toda vez que ele coloca algo novo.
Rodrigo Ferraz é mito. O Chico Barney aposta que ele sabe o quanto é engraçado fazendo todas essas coisas; eu não tenho certeza. Sei que os méritos dessa fama virtual, que passa rapidinho e atinge tão pouca gente, são todos dele. E dos babacas que ofendem o cara em vez de se divertir com o cara que é, atualmente, o gaúcho mais engraçado de Curitiba.
Observem a singeleza de Rodrigo no Domingo Legal. A insegurança em sua voz. Sua doçura. Ele é um ursinho preso no corpo de um monstro esquisito. A mulherada na plateia vibra. Celso Portioli fica desconcertado.
Então vamos aproveitar que eu me inspirei. Como eu me inspirei? Eu não sei. Talvez seja o botão GET INSPIRED aqui do lado (do lado da caixa de texto, tem um botão GET INSPIRED laranjão, chamativo, por causa de um plugin pra Firefox que eu uso).
Botão laranja me inspirou a ir lá e ser feliz
Ou então é porque tô lendo umas paradas engraçadas: hoje li bastante o blog do Larica Total, o blog de BAIXA, MUITO BAIXA gastronomia mais genial que já encontrei.
Falando em baixa gastronomia, agora eu tô gastando minha cota diária da letrinhas (a minha chefe acredita na existência de uma cota diária de letras, e eu também) lá no Interbarney, mas em outro blog, não o Bombril na Antena: o Humor Tandela, que é sobre comida. Porque eu cozinho, vocês sabem, e também como. Provavelmente como melhor do que cozinho, mas só os que comem o que eu cozinho (opa) podem dizer. De qualquer forma, colem lá pra conferir minhas elocubrações culinárias, que devem salvar você daquele perrengue da madrugada. Esperem 500 receitas diferentes de miojo.
Outra parte das letrinhas tão no meu novo blog no Link, o LOL. No LOL eu posto toda sorte de atrocidades internéticas. Recomendo, e não é porque sou eu escrevendo (claro que é, mas ainda assim, eu recomendaria ainda que não fosse. Estou fazendo um bom trabalho)
Mas divago. Cá estou para falar desta, que é a canção do verão 2009/2010, e que lhe prometo, entrará na sua cabeça e não sairá por três dias. Não adianta não dar play no vídeo. Se você já escutou esta praga alguma vez, estou certa que apenas o nome da canção reavivará sua memória.
Sacanagem? Pode ser. Prepare-se para cantar uma música baixinho o dia inteiro.
I’VE GOTTA FEELING.
=D
Primeiro, tenha compaixão. Lembre-se que para escrever esse post eu fiquei lendo a letras e escutando essa merda por tempo suficiente para que ela permaneça em minha mente por 6 meses. E FIZ ISSO POR VOCÊ, leitor. Para esmiuçar as características tão marcantes desta canção, características essas que despertam em mim e em todas as pessoas de bem um extinto instinto assassino, e nas pessoas DE MAL o chamado ESPÍRITO BIG BROTHER, ou VIBE BIG BROTHER.
VIBE BIG BROTHER
A VIBE BIG BROTHER é um estado de espírito que acomete 90% das pessoas que escutam I’VE GOTTA FEELING. Apenas 10% da população é imune ao efeito da canção, que atinge a maioria das pessoas por volta do vigésimo segundo e já no segundo refrão alcança seu auge.
Como saber se você foi atingido pela VIBE BIG BROTHER de I’ve Gotta Feeling?
SINTOMAS
- Quando você escuta as primeiras notas da música, grita “Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!” ou “ESSA É MINHA MÚSICA!!!!!!”?
- No mesmo momento, seu cérebro manda sinais para que você se prepare para pular naquela hora em que o WILL.I.AM fica dizendo TONIGHTS THE NIGHT/LETS LIVE IT UP, enquanto seus olhos se fecham em êxtase?
- Quando o WILL.I.AM começa a cantar TONIGHTS THE NIGHT/LETS LIVE IT UP, você começa a cantar isso alto, pulando com os braços para o alto, batendo os pés no ritmo da música, apontando de maneira significativa para os seus amigos?
- Quando a FERGIE começa a cantar a parte dela, você novamente fecha os olhos em êxtase?
Se você respondeu SIM a mais de uma dessas opções, sinto muito. Você está infectado. Não há antídoto conhecido.
E SE EU FOR IMUNE?
Sorte sua, caubói. Mas nesse caso, as consequencias podem ser até piores, dependendo do ponto de vista. Você evitou o mais constrangedor, mas no caso de ser imune, geralmente a superexposição à música causa irritação e esquizofrenia (no caso, essa esquizofrenia em particular se caracteriza por você repetindo esta merda por três dias. Eu sei que isso não é esquizofrenia, mas no meu blog é). Se você entrar em contato com a canção e for imune, tente escutar algo esquisito em seguida para LIMPAR A CABEÇA. Pode ser ruído rosa, que não passa de um monte de chiados, tipo aqueles da TV. Taí ó, ruído rosa:
Ou sei lá, pode ser alguma coisa tocada ao contrário. Qualquer coisa que melodicamente não faça sentido.
A LETRA
É uma merda. Vamos analisá-la a luz do humorismo pelo qual esse espaço virtual se caracteriza:
I gotta feeling that tonights gonna be a good night
that tonights gonna be a good night
that tonights gonna be a good good night
(Não quero ofender os retardados, mas eu só consigo imaginar um retardado repetindo tanto algo assim. Se você tirar a letra e colocar na boca de alguém, vai parecer uma pessoa muito enfática, porque né)
Tonights the night night
Lets live it up
I got my money
Lets spend it up
(Primeiro que rimou UP com UP. Uma boa saída pra quando você não sabe o que fazer em uma música é a. não rimar b. rimar uma palavra com a mesma palavra. De qualquer forma, esse verso diz que essa noite vai ser demais, que é pra gastar o dinheiro todo que a pessoa tem. A essa altura nego já tá bêbado, e bêbado é rico, então vai lá e gasta tudo mesmo)
Go out and smash it
like Oh My God
Jump off that sofa
Lets kick it up
(UP de novo, bela saída. “Vai lá, quebra tudo, tipo OH MEU DEUS”, gosto quando a religião vem dar aquele amparo. “Pule fora DAQUELE sofa, e vamos chutar o pau da barraca”. Ainda papo de bêbado: disse, disse e não fez nada. E ainda se referiu a um sofá imaginário, que é aquele, e não esse. Não faz sentido)
I know that well have a ball
if we get down
and go out
and just loose it all
(É ball de baile ou de bola? Porque não tem nada a ver jogar futebol no meio da parada. Mas ela quer saber de perder o controle mesmo. The same old shit.)
I feel stressed out
I wanna let it go
Lets go way out spaced out
and loosing all control
(Desculpa de piriguete pra poder sair por aí dando pra todo mundo. “Tô estressada, quero me soltar”, daí toda um porre e fica toda se querendo pra cima de todo mundo. Daí é óbvio que vai ter um sentimento que a noite vai ser boa. Quer dar SEJA MACHO E DÊ, não fica numas de AI TO ESTRESSADA PRECISO ENCHER A CARA. BTW, essas duas foram as estrofes da Fergie)
Fill up my cup
Mazal tov
Look at her dancing
just take it off
(Mazel Tov* é qualquer coisa de festa de judeu, e eu acredito - quero acreditar - que em uma festa judaica voce não pode pedir pra uma mina que esteja dançando sensualmente tirar a roupa. Por isso essa estrofe é incoerente)
*Mazel Tov é ‘boa sorte’ em hebraico, como me explica a Wikipedia. A piada não fez mais sentido (médio), mas mantive porque na vida a gente tem que arcar com o que faz. Até porque ninguém deseja boa sorte depois de encher um copo, a não ser que você esteja tomando o famigerado drinque VENENO DE RATO
Lets paint the town
Well shut it down
Lets burn the roof
and then well do it again
(Vandalismo, tópico polêmico. Eu curto, você curte, mas é cafona. Vai incentivar a molecada a pixar parede e queimar telhado, E DEPOIS FAZER ISSO DE NOVO? Porque aí é looping, né. Não tem fim. Não tem fim, não é bom: você cresce, arruma um emprego, tem família. Não pode continuar queimando telhado e pixando muro)
Here we come
here we go
we gotta rock
(“A gente vai, a gente volta, temos que arrasar” denota indecisão e necessidade de auto-afirmação no grupo)
Tem mais alguns trechos em que eles ficam repetindo coisas de retardados, tipo:
- os dias da semana em inglês (acho que é só pra mostrar que sabem);
- o quanto eles querem arrasar e destruir e dançar e curtir;
- que eles são demais, muito demais, e querem arrasar e curtir 24 horas por dia;
Pra começar que um Black Eyed Pea é uma ervilha de olho preto. No literal. DEVE significar alguma coisa, tipo ERVILHA ESTRAGADA, ou é a expressão em inglês equivalente a OVELHA NEGRA. Isso já seria suficiente, mas vou continuar. É uma banda de quatro pessoas que não tocam nada e gritam todas juntas, berrando. Não se ouve a voz de ninguém separadamente, nunca. A função de uma das pessoas é ser uma gostosa com carreira solo. De outra é fazer participações especiais em álbuns de outros artistas e produzir álbuns de outros artistas.