04.05

2010
1:22 pm

Uma puta falta de sacanagem eu não atualizar mais isso aqui

Postado em Brasil, Celebridades, Música, Pois bem

Melhor vídeo do mês é o seguinte:

Pra quem não entendeu, a banda Restart, que faz parte desse novo rock aí que tem como característica os nomes de banda precedido pela palavra ‘banda’. Tipo ‘banda Cine’. É porque você olha, vê um monte de moleque muito esquisito, de calça verde limão, tênis vermelho, wayfarer de lente de grau e camisa com gola V, e não intui que é uma banda. Acha no máximo que são os novos caras da Malhação, ou então um daqueles programas em que você renova o guarda-roupa da pessoa porque ela se veste muito mal. Daí precisa que o nome venha explicadinho antes, tipo BANDA RESTART.


Praticamente um programa do Discovery Channel sobre
novas e exóticas espécies da costa neo-zelandesa

Mas divago. A BANDA RESTART marcou uma tarde de autógrafos na Fnac da Av. Paulista. Eles esperavam 250 pessoas, apareceram 3 mil. A livraria decidiu cancelar o evento e o que se sucedeu foram essas cenas épicas. A BANDA RESTART bem que podia se engajar em uma causa política qualquer aí e levar toda essa molecada junto, né? Sei lá, aproveitar essa doença dos fãs pra algo produtivo socialmente.

Por um segundo, eu me senti mal de criticar esses jovens. Me lembrei que eu também fui adolescente, também fui fã de uma banda. Daí eu os vi chorando, vindo do interior, as mães junto e a culpa passou, porque há diferenças entre o tipo de fã que eu era e eles. Por exemplo, a minha banda não era super colorida. Os fãs em média eram mais velhos, o que demonstrava toda a minha precoce maturidade. Eu não berrava por eles, não fazia parte de família nenhuma, não ficava sem comer nem nada. E por fim, minha mãe JAMAIS viajaria comigo pro interior pra ver a banda, sabe?

No caso, foram meus avós mesmo que me acompanharam até Curitiba pra ver o show do Pearl Jam! Mas eles nem foram lá no show mesmo viu, só pro seu governo!

E eu tinha pulseirinha. HEH (tinha mesmo, era uma do fã-clube do Pearl Jam que me dava direito a entrar no gig antes)

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27.04

2010
6:44 pm

Tá tudo bem agora*

Postado em Antena, Internet, Stream, jornalismo

we1

Reconhecer padrões é uma habilidade que já foi fundamental para a sobrevivência da raça humana. Precisamos nascer com a capacidade de reconhecer rostos, simplesmente para que possamos distinguir entre os seres que são nossos pais e as que não são.
Na medida em que a gente se perde cada vez mais no meio de posts e tweets, há outro tipo de reconhecimento de padrão que deve se tornar valioso. É a habilidade de enxergar modelos em meio a milhões de dados e tirar daí uma conclusão sobre as pessoas que produzem esses bits. Quem são, o que fazem, como se sentem, que lanche pedem quando vão ao McDonald’s?
Sep Kamvar e Jonathan Harris sabem do enorme potencial monetário de um mecanismo que possa medir esses detalhes. Mas foi sem essa intenção que projetaram o We Feel Fine, um grande banco de dados que mostra como a rede se sente a cada dia, a cada hora. De acordo com Sep, o We Feel Fine funciona muito bem para entender o comportamento do público também como consumidor ou eleitor, e “é muito mais barato do que fazer pesquisas na rua”.

O sistema varre a web – blogs e Flickrs – em busca de frases que comecem por “I feel”(“eu me sinto” em inglês). Cada sentimento vem associado ao sexo de quem o reportou, ao lugar de onde o post foi escrito, à previsão do tempo naquele lugar, à idade do autor e à data do post. Coletando variáveis tão específicas, o We Feel Fine se torna um termômetro de como a internet se sente. E o sentimento da internet pode não ser o sentimento do mundo, mas é o mais próximo que já chegamos de medir algo assim.
“Observamos que as pessoas são mais parecidas do que diferentes, emocionalmente. Mas também observamos que as pessoas tendem a serem mais felizes quando ficam mais velhas, que as mulheres expressam tristeza mais frequentemente que os homens, e que o Natal desperta amor e solidão. Há muita observações nessa linha”, relatou Sep sobre algumas das conclusões a que ele e Jonathan chegaram com o projeto.

É possível, por exemplo, sondar como se sentem as afegãs de 20 anos quando chove. Ou então, filtre direto pelo sentimento: quantas pessoas se sentem, começando pela letras A, abstratas, anormais, absurdas?
A interface visual do site oferece uma navegação que aproxima o visitante de um mundo pulsante, cheio de gente dizendo, pensando e sentindo coisas. Cada sentimento é representado por uma bolinha, que varia de cor e tamanho de acordo com as características do sentimento que ela representa – cores mais escuras para sentimentos sombrios, cores mais claras para sentimentos alegres. Como o We Feel Fine coleta cerca de 15 mil novos sentimentos por dia, dá para dizer que o resultado – uma tela multicolorida em fundo preto, as bolinhas dançando caoticamente – é de fato uma representação artística do humor do mundo em determinado momento.

we

“O projeto nos fez ver que as pessoas são muito mais parecidas do que diferentes, emocionalmente”
Sep Kamvar, co-criador do We Feel Fine

Os resultados deste estudo se tornaram livro. We Feel Fine: An Almanac of Human Emotions foi lançado em novembro de 2009 e reúne em infográficos e textos tudo o que Sep e Jonathan descobriram sobre os padrões do temperamento humano apenas catalogando posts de blogs. Foram mais de 12 milhões de sentimentos pinçados durante mais de três anos de blogs na internet.
O livro começa com uma citação de uma blogueira norte-americana: “Eu tenho um problema que tenho certeza que muitos outros blogueiros enfrentam: me sinto à vontade para compartilhar detalhes íntimos sobre minhas emoções com os estranhos que conheço online, mas tímida para expressar meus verdadeiros sentimentos para qualquer um que eu conheça na vida real”. E é do conforto proporcionado pela tela que o We Feel Fine se alimenta. Nunca a humanidade esteve tão confortável para dizer o que sente, mas mais do que isso, nunca antes nós registramos tudo o que sentíamos da maneira como fazemos hoje.
Entender os sentimentos do mundo pode ser um caminho para entender melhor o ser humano também do ponto de vista científico. O trabalho de Sep e Jonathan foi o ponto de partida para dois cientistas de Vermont que criaram um medidor de felicidade em 2009. O ‘Hedometer’ usou os dados agregados pelo We Feel Fine, mas também analisou tweets para, em 2009, calcular o nível geral de felicidade no mundo para cada dia usando um banco de dados de 10 milhões de frases. Eles descobriram que os dias de mais felicidade são, sem nenhuma surpresa, os fins de semana e feriados. A eleição de Barack Obama foi responsável por um dos dias mais alegres dos últimos anos, enquanto a morte de Michael Jackson causou uma notável queda da felicidade.

E o estudo científico não é a única tentativa, além do We Feel Fine, de rastrear os sentimentos da humanidade usando a internet. O Facebook já tentou fazer isso, e há outros sites que querem entender o quão felizes ou tristes as pessoas estão.
Jonathan Harris, o principal idealizador do We Feel Fine, é um especialista em coletar dados e interpretá-los de maneira a entender o comportamento humano. Em seu site, Number27.org, ele diz que seus projetos “reimaginam como nos relacionamos às nossas máquinas e uns com os outros”. Assim como o We Feel Fine, todos seus trabalhos envolvem arte de alguma maneira. São mosaicos, colagens e exposição fotográficas que, na maioria, usam dados produzidos por humanos que depois são coletados e organizados por máquinas.

Como é

  1. ‘I feel’… O algoritmo do site varre a web atrás de posts e fotos com a frase ‘I feel…’ e registra esses textos
  2. Quem sente o que. O mesmo algoritmo coleta as palavras que vêm depois do
    ‘I feel’, a localização dos textos, a previsão do tempo, a data e o sexo do autor
  3. Interpretação. A interface gráfica é gerada por um aplicativo java, e os valores definem cores e tamanhos

* Publiquei essa matéria na edição do Link desta segunda**, 26 de abril, que aliás foi também meu aniversário.

** Veja a edição completa aqui.

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26.04

2010
5:19 am

Sobre retuítar elogios

Postado em Antena, Brasil, Celebridades, Pois bem

Imagine uma pessoa que, quando está perto de você, fique te contando sobre os elogios que outras pessoas fizeram pra ela. Alguém que passasse a maior parte do tempo dizendo que fulano a acha legal, que cicrano gosta muito dela, que beltrano elogiou o trabalho dela.

Imagina ainda que você nem conhece essas pessoas que ficaram elogiando essa pessoa que você conhece.

Imaginou? Constrangedor, né?

É exatamente assim que as pessoas se sentem quando você retuíta um elogio que fizeram pra você, amigo. Elas se sentem constrangidas. Primeiro, porque ela não conhece quem você está retuitando; logo, tanto faz o que essas pessoas acham de você. Em segundo porque quando você faz algo assim ninguém realmente lê os elogios e acredita neles. Tudo que a gente vê é ‘oh meu deus. que carência’.

Só tem uma coisa mais bizarra que gente que retuíta elogio: gente que retuíta qualquer coisa que digam sobre ela. Vide @geisyarruda.

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21.04

2010
3:47 pm

A maior competição de gostosice do Brasil

Postado em Brasil, Celebridades, Música

Imagina se você chegasse em uma festa e a primeira frase que você ouvisse, de dois caras atrás de você, fosse essa aqui embaixo.

“Nóis vai tranzá* lá dentro, heim!”

Você imaginaria que eu estou falando de um baile funk (por estereótipo, né. Todo mundo diz que em baile funk acontece essas coisas promíscuas) ou da Pirigóticas, mas não: eu tô falando do Skol Sensation, o infeliz substituto do Skol Beats que acontece desde o ano passado em São Paulo.

Foram 40 mil pessoas vestidas de branco escutando música eletrônica do tipo que eu não gosto (não sei os nomes) no Anhembi. O que é bom, porque se você se veste de branco com 40 mil pessoas, parece ridículo de forma coletiva, e não individual. Parecer ridículo se branco não se aplica se você for médico ou enfermeira, ou pai-de-santo.

Peguei a mesma roupa branca que usei ano passado (a mesmíssima, um vestido da minha mãe) e rumei com três amigos para a zona oeste de São Paulo (acho que é Oeste; alguém esclareça, por favor, porque eu trabalho lá e gostaria também de saber em que Zona eu trabalho. A piada não foi proposital). Ao chegar, tivemos aí o prazer de escutar a conversa entre esses dois brothers, o que já nos deixou animados pra noite que estaria por vir.

NOT.

O Skol Sensation é um dos eventos mais bem organizados e estruturados que eu já vi. É decorado de maneira hipnotizante. E tem muita gente bonita (leia-se RICA) e que provavelmente está colecionando as figurinhas da Copa (isso já é indicador social, heim). Por isso, se você se interessa por esse universo, recomendo muito que vá ao evento no próximo ano. E há quem se interesse, e eu não tenho nada contra essas pessoas, porque né, tenho amigos que curtem essa vibe (ALÔ FELÍCIA), e eu gosto deles e tal. Na boa, só que meu dever civil é observar as paradas e relatá-las aqui.

Só que precisamos ser honestos. Não é um evento de música, ao menos não pra maioria das pessoas lá. Ninguém sai de lá comentando uma virada que o DJ fez, ou uma hora em que o público foi ao delírio, como a gente faz quando sai de show. Muita gente sequer dança, só desfila com o drink na mão, roupa branca igual todo mundo. É que tem um status em estar nessa festa, um status social. Não tem a ver com música. Tem a ver com A GRANDE COMPETIÇÃO DE QUEM É MAIS GOSTOSO(A)!

Sim, amigo! Informalmente, quase como uma tragédia não anunciada, os frequentadores do Skol Sensation estão lá para serem vistos e competirem com outros frequentadores pelo posto de pessoa mais atraente com menos roupa. (Com exceção das muçulmanas que vi por lá, de branco e de véu na cabeça.) Nessa biosfera, Geisy Arruda seria considerada iniciante. Os vestidos não eram curtos, porque eles não eram como vestidos - eram tipo camisas. E os homens sempre tiravam a camisa, e não estava tão calor. E eu vi um cara que caminhava com desenvoltura pela festa de shortinho, daqueles dois palmos acima do joelho, e-

-e só. O shortinho era branco, antes que perguntem.

Se eu me diverti? Pra caramba. Tenho senso de humor.

*Nós votamos (eu e o pessoal que estava comigo) e constatamos que aquele “transar” que ouvimos dele foi com Z, com certeza.

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14.04

2010
7:22 pm

Por que alguém usa Crocs voluntariamente?

Postado em Brasil, Moda, Pois bem

Supondo que você viva em outro planeta, antes de começar vou explicar o que são Crocs.

CORRÃO!11!!ONE

Crocs são essas sandálias horrendas de borracha. AGORA TÁ USANDO MUITO, especialmente por gente que tem grana, e posteriormente por qualquer um, já que as imitações estão infestando o mercado.

Um crossover entre chinelo, sapato de gente com problema mental, tamanco holandês e sapato da Turma da Mônica, os Crocs já inspiraram um post anterior aqui - um que nunca foi publicado. Ele estava programado pro dia 1 de abril, mas se perdeu no limbo do WordPress. Não faço ideia pra onde tenha ido, e só percebi hoje que ele estava ausente; logo, resolvi gastar mais umas palavras falando mal dessa coisa horrenda, prova cabal de mau-gosto de um indivíduo.

Partamos da constatação óbvia: o negócio é horrível. Até minha vó, que digamos assim não está muito a par do que rola nas passarelas de Paris e Milão, acha os Crocs horríveis. Qual, então, será o motivo de alguém usar essa atrocidade?

Clica para ampliar. A armadilha reside nessa promessa de conforto. Os Crocs se vendem como algo extremamente confortável. E aí as pessoas justificam o uso disso baseadas nesse argumento, o da ergonomia podológica.

Não estou dizendo que não é confortável; deve ser. O duro é se enganar desse jeito. A GENTE NUNCA ESTEVE NEM AÍ PRA CONFORTO. Se déssemos a mínima, calça skinny não tinha virado moda suprema. Se estivéssemos preocupados com conforto, todo mundo ia trabalhar de Havaianas e pijama. E mulher nenhuma usaria salto alto. E homem nenhum usaria gravata. E ninguém faria tatuagens. Entre outras coisas absolutamente desconfortáveis, mas que as pessoas fazem o tempo todo.

E veja bem: eu sou a maior partidária de que a pessoa se sinta confortável, bem, antes de se importar com moda ou o que seja. Mas Crocs estão fora da discussão, simplesmente porque eles fazem você parecer alguém que tá de brincadeira. Acho que é essa a melhor definição do Croc: ele é um sapato que faz qualquer pessoa parecer um dinossauro gigante de borracha disfarçado de humano (um que esqueceu de cobrir o pé, veja bem).

Voltando à argumentação, se conforto nunca foi motivo pra fazer a gente vestir coisas, deve existir alguma outra razão pra usar Crocs. E a minha teoria relaciona comportamento ao preço dos Crocs. É mais ou menos assim: já que os “sapatos” não são baratos (ao menos não para algo que se presta a ser um chinelo horrível de uso casual), usar Crocs alça o “indivíduo” a um grupo social mais elevado na pirâmide.

Daí você diz - “ok, mas um relógio caro, uma roupa da Lacoste, um boné de marca também fazem isso”. Certo. Mas nada, nenhum deles é tão feio quanto um Croc, e portanto nenhum chama tanta atenção para o fato de que a pessoa é muito rica. Ponto.

Outra explicação se relaciona ao tédio presente no dia-a-dia das pessoas abastadas. Sem ter o que fazer, elas buscam novas experiências, novos experimentos sociais. A ideia: “será que eu sou tão rico a ponto de usar um sapato horrível e mesmo assim ser imitado pelas pessoas, em vez de recriminado”?

E tudo isso pra falar que não bastasse as pessoas carregarem isso no pé, elas também agora vão levar coisas dentro:

Acho legal que pelo menos quem usa isso (é uma BOLSA CROCS) aí não pode dar desculpa de que é confortável. Porque além de ser (provavelmente) horrível de carregar, é cheio de buracos. É tudo que a pessoa precisa: uma bolsa, onde ela leva as coisas importantes do dia dela, cheia de coisas que vão ocasionalmente provocar o extravio dessas coisas importantes.

Pelo menos os assaltantes não vão chegar perto, apavorados.

Disclaimer necessário: pessoas que eu amo usam Crocs, e tá tudo bem. Não vou amá-las menos por isso. Eu só não entendo, e precisei manifestar essa incompreensão.

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13.04

2010
12:28 am

O infográfico dos infográficos

Postado em Post it

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