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Histórico de MSN é dessas coisas traiçoeiras da vida. Você dificilmente se lembrará dele até que precise de um trecho de alguma conversa, ou quando alguém chegar com um chumaço de papel impresso com os 5 anos de conversas suas com o seu amante, marido desse alguém, e der com o chumaço na sua orelha. Acontece.
Daí você vai querer ter frequentado aquele cursinho de informática na Bit Company que seu marido insistiu para que você fizesse. Lá, você aprenderia que era possível simplesmente não ter salvo as conversas, e agora o Brasil inteiro não estaria sabendo que você traiu seu marido com o marido da sua melhor amiga, seu compadre.
Mas é como eu disse, super comum. Incomum mesmo é intimar (/gíriademano) a amante do seu marido, socar a mulher e gravar em vídeo. Dizer pro G1 que seu objetivo era só deixar o vídeo exposto em sua página no Orkut e achar que tudo bem. Porque cuidado com o que você deseja, né?
O barraco de Sorocaba, como ficou conhecido o episódio, passou de problema de família em cidade pequena a assunto de interesse nacional. Virou Trending Topic no Twitter na segunda-feira à noite. A Vivian e a família dela certamente perderam o sono, muito mais do que já sabiam que perderiam no meio de tanta confusão. E estragaram qualquer chance de voltar a ter uma vida minimamente normal ao menos nos próximos meses - pra ela e pra todos os envolvidos.
É por isso que eu acho que quem reclama que a internet tira a nossa privacidade são as mesmas pessoas que colocam esses vídeos delas no Youtube e querem que eles fiquem restritos a um público selecionado. Não dá nem pra dizer que não tem como restringir o acesso, porque essa opção é bem explícita quando a gente sobe um vídeo no YouTube.
Outra coisa que o sucesso do barraco prova é que programas como o da Márcia Goldschimdt jamais sairão do ar. O que a gente curte mesmo é um barraco.
Mas dane-se essa doutrinação barata sobre o que é culturalmente enriquecedor no consumo de entretenimento e o que não é. O importante aqui: você é #teamvivian ou #teamjuliana?
Tenho certeza que essa imagem, que eu tirei lá da PIX, vai te ajudar a fazer um julgamento justo e equilibrado da situação.
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Tags: barraco de sorocaba, briga de marido e mulher, caso isabela, juliana, polemica, traição, vídeos, vivian, youtube
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Eu paguei duas faturas de cartão de crédito esse mês. É, foi sem querer. Mas nem por isso o banco pode me dar uma canseira de 15 dias úteis. Dizer que depositou o dinheiro na minha conta no dia 8 e eu entrar lá e continuar vendo os números vermelhinhos. E me dar perdido quando eu falo em correção (de juros), já que com a grana que eles não me devolvem, eu fiquei no cheque especial e devo pagar uns 30 paus por isso não fim do mês.
Daí é assim: se puder doar, qualquer quantia, entra aqui na Vakinha e doa. Vou lá, reponho o valor na minha conta e fico quase feliz. E continuo atrás do Banco Real/Santander pra eles me devolverem a grana. Quando conseguir, doo o dinheiro para a Família Santa Clara, que cuida de crianças sem família lá no Rio (e dá a elas uma família, de verdade).
E é isso. Se não puder doar, então divulgar. Retuíta, manda por email ou sei lá.
Editado: só pra constar, o Banco Santander já me pagou o que devia. E ainda por cima prometeu doar a mesma quantia que me pagou à Família Santa Clara.
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Eu acordei hoje as 10h30. No ar, em trinta minutos, estaria a partida de futebol entre Costa do Marfim e Portugal. Mas eu achei que tinha dormido demais e já era tarde, a julgar pelo barulho das cornetas na rua.
Já são 11h30 e elas continuam. Não pararam desde então. São umas quatro, pelo que eu posso calcular saindo na sacada, provenientes de lugares diferentes (mas próximos) no bairro. Uma delas, posso ver da minha janela, é uma angelical garotinha de uns três anos, com um potencial enorme pra ser Isabela se não parar de soprar esta merda.
Aliás, porque ela não está na escola heim? (acho legal essa frase, que é dita por alguém sempre que a situação envolve uma criança fora da escola. Tipo, a escola não é integral; além disso, às vezes, a criança falta à escola. E tá tudo bem, não é por isso que ela vai ser um adulto detestável. Não só por isso, na maioria dos casos).
Mas voltando ao raciocínio, ela não tá na escola porque a escola dela provavelmente dispensou os alunos em dia de jogo do Brasil. E tipo, não que eu não tenha pleiteado junto à minha chefe uma dispensa no dia do jogo, mas que é um absurdo um país PARAR por causa de um jogo de futebol, ah isso é. Me desculpe você amigo fã do futebol que acha tudo isso muito saudável, mas eu acho uma grande palhaçada. Futebol é legal, o que estraga ele são as pessoas que gostam muito dele. É igual a Bon Jovi.
Elas ficam conversando, as cornetas. Uma faz PÓÓÓÓÓÓÓ daqui, outra manda PÉÉÉÉÉÉ de lá. E se tá assim agora, sério, ainda bem que eu não vou estar aqui na hora do jogo do Brasil (e que o lugar onde eu vou estar é um austero local de trabalho localizado no sexto andar, em uma marginal, longe de gente que possa tocar corneta).
Tem algo que eu aprendi sobre essas pessoas que tocam cornetas o dia inteiro durante a Copa do Mundo. São elas as responsáveis por espalhar a praga da ‘VUVUZELA’ por aí. E tipo, essa constatação pareceu óbvia (pareceu que eu disse que as pessoas que tocam corneta são responsáveis por tocar corneta), mas o que você talvez não tenha notado é que eu estou me referindo unicamente ao uso do termo Vuvuzela.
Nós já tínhamos desde sempre uma palavra para caracterizar cornetas. Essa palavra, veja só, é corneta. Que eu saiba, ela cumpre muito bem o seu papel de identificar cornetas, e não precisava ser trocada. Qual a necessidade? Acontece que Vuvuzela, não dá pra negar, é uma palavra engraçada. Ela lembra alguma coisa meio errada, tipo um apelido carinhoso pro orgão sexual feminino (a piada já foi explorada à exaustão, #STANDUPBR sempre representando).
E por isso pegou. Só que é claramente um termo ridículo. E quem fala “vuvuzela” just for the LOLZ provavelmente acabou contribuindo para o contágio do termo, que já está sendo usado de forma séria pelas pessoas mais idiotas.
É claro que quem fala vuvuzela a sério é a mesma pessoa que toca essa porra o dia inteiro. E são as mesmas pessoas que acham mega descolado usar termos em inglês no trabalho, aqueles que já estão instituídos ao establishment da publicidade, tipo brainstorm, feedback, briefing.
Parem, por favor. De tocar corneta e de se referir a ela como vuvuzela.
Principalmente porque eu estou evitando palavras com V. Olha o estado dele no meu teclado:
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Tags: barulho, copa do mundo, corneta, gente idiota, jogo do brasil, odeio vuvuzelas, vuvuzela
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O Coletivo Marte é um projeto totalmente independente, idealizado pelas pessoas com quem passo a maioria dos meus finais de semana (ou seja, os meus amigos) e colocado em prática por todos nós. No próximo sábado, 29, rola a terceira festa do Coletivo, chamada MARTE ATACA!, que como as anteriores tem música, exposição de arte e moda.
Além disso, tem eu discotecando ao lado da @navarrocarol, baixista do Lipstick. Na festa, tocam também as bandas Marco Nalesso and the Big Bang Band (uma viagem instrumental que tem jazz, funk, samba, rock e percussão), El Paso (the next big thing do rock independente brasileiro, escreva o que digo) e The Orange Disaster (banda paralela do Vini e do Davi, dois dos Ecos Falsos). Clique e ouça tudo antes de ir, você não vai se arrepender.
A 3ª MARTE ATACA! acontece no Espaço Serafa, na Rua Nossa Senhora da Lapa, 724. Olha o mapa aqui embaixo:
Não tem desculpa pra não ir: é colado na Estação Lapa da CPTM (trem) e começa cedo, às 20h, justamente para contemplar os pobres que não possuem carro. E custa só 3 reais com nome na lista, que pode ser colocado se você mandar o nome pra mim pra [email protected] com o assunto LISTA MARTE ATACA até sábado às 12h.
Caso você esteja se pergunta que negócio é esse Swing de Roupas (e não, não é um swing sem tirar a roupa), dá uma lida aqui. Aproveite pra dar uma olhada no blog do Coletivo Marte: http://coletivomarte.wordpress.com
Como eu ainda não terminei de escolher o que vou tocar, aceito(e clamo por) sugestões nos comentários. Pode ser qualquer coisa agradável de ouvir, mas o julgamento final é meu, naturalmente. Apareça e me procure, que a gente troca uma ideia sobre a vida, o universo e tudo mais, e você ainda pode me fazer todas aquelas perguntas fabulosas do Formspring.me pessoalmente.
Obrigada aos amigos @rafaoncoffee, @gabrielahesz, @andr_oid, @euamotubaina e tantos outros que curtiram essa ideia de me convidar pra dar play em umas músicas.
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Tags: blog, coletivo marte, dj, festa, marte ataca, Música
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Lost acabou. Quer dizer, acaba em algumas horas. Ainda não sinto tanto, como senti a aproximação do fim de Friends. Espero que o final torne a despedida fácil, e mesmo assim seja bom.
O Matias me pediu pra mandar um texto pra publicar no QG dele, o Trabalho Sujo. Reproduzo o texto aqui, com algumas alterações (pra deixá-lo mais claro, escrevi depois de uma noite sem dormir). É uma reflexão mais geral, que é palatável mesmo para os não infectados (pela série, heh).
Quando eu entrevistei alguns fãs de Lost para a edição do Link sobre a série, houve um ponto em comum nos depoimentos. Todos eles disseram nunca nenhuma outra série foi capaz de fazer o que Lost fez com eles - em termos de ‘vício nerd’, por assim dizer. Deve ser por isso que quando você começa a falar de Lost nas rodinhas colam os tipos mais variados pra oferecer os palpites e as teorias: porque não importa que tipo de pessoa você seja, essa é uma série nerd que qualquer um pode gostar.
Lost teve todas essas coisas que mudaram a maneira como a gente assiste TV, mudaram a maneira como o espectador interage com uma série. Mas acho que a maior conquista (há os que considerem desgraça) de Lost foi nerdificar gente que em outros tempos jamais se imaginaria assistindo uma série de ficção científica, discutindo bolsões de eletromagnetismo e Efeito Casimir. Dá até pra dizer que Lost foi um dos responsáveis por tornar o nerd cool, também, essa transição magnífica que aconteceu depois da interwebs.
Outro motivo de identificação: as “coincidências” em Lost, que devem ser das coisas mais inteligentes que alguém resolveu enfiar no roteiro de um seriado. A maneira como as pessoas se conectam, sempre sob o famoso more ‘Everything happens for a reason’, atrai as pessoas porque, no fundo, todo mundo gostaria de saber que suas coincidências não foram coincidências, que existe um motivo por trás delas.
Lost não vai ter uma explicação científica no final. É que a série é sobre fé e ciência, mesmo. Eu não tô falando só dos dramas do Locke e do Jack: a Dharma é a ciência, a Ilha é a fé. É a história do homem avançando a ciência até um ponto em que a religião e o misticismo se fundam com a tecnologia. É uma cerca sônica que pode manter afastado um monstro de fumaça claramente místico, cientificamente inexplicável. A luz deve ser protegida para impedir o homem de avançar a ciência até a fé.
É impossível agradar todo mundo com um final baseado nessa premissa - eu mesma não sei se vou gostar (provavelmente, a essa altura). Mas acho que a ideia de um roteiro baseado nisso é fazer as pessoas pensarem na possibilidade de que tudo seja uma coisa só, ciência e religião. Aliás, você já pensou nisso?
Eu trouxe o texto pra cá, mas isso não é motivo pra você não colar lá. É que o Matias convidou um monte de gente foda pra escrever sobre Lost - gente que ama a série, que é indiferente, que assistiu e não gostou. De Chico Barney a Carlos Merigo, de Cardoso a Lucio Ribeiro: jornalistas e blogueiros, no geral, mas todos com algo interessante a dizer. E tá rolando um bom especial na Superinteressante também. AH: nunca é tarde pra ler a edição do Link sobre Lost, que rolou semana passada.
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Tags: final, Lost, season finale
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