O que fazer quando uma tempestade tropical - sim, porque proporcionalmente, é isso que atingiu essa família - pega você e sua vasta cria de patos de surpresa, deixa todo mundo catando cavaco no meio da poeira, desnorteado?
Você, mãe de família, pula de supetão, bota todo mundo de pé e continua caminhando. Porque assim é a vida, ela continua, ninguém morreu e tá tudo certo. Observe que eles sequer param para comentar o acontecido entre si. Ninguém lança um MAAAANO QUE VENTO FOI ESSE, CÊ VIU? ROLEI MUITO ACHEI QUE FOSSE MORRER PUTA MERDA! O negócio é bola pra frente, mesmo.
Esse vídeo serve como metáfora pra vida, sabe. Porque agir assim pode ser muito bom, às vezes, e às vezes pode ser muito ruim. Explico.
Se você estiver andando na rua com seus doze patinhos e bater um vento que faça vocês todos saírem rolando, se recompôr rapidamente é uma demonstração de que você é forte. É recomeçar ali mesmo, sem se lamentar pela tragédia. Chega a ser bonito.
Por outro lado, agir como se essa situação fosse completamente normal e não demonstrar sequer surpresa por ter sido arremessada (como pata) uns cinco metros pela ventania também demonstra frieza e falta de capacidade de se impressionar, além de provavelmente significar que você é uma pata muito sofrida e calejada. Se isso não te assusta, pelo que você já passou?
E a moral que fica é: na vida, temos que escolher qual pata queremos ser - a que se recompõe rapidamente mas não se surpreende nem reflete diante das adversidade ou a que, mesmo voltando à vida imediatamente como se nada tivesse acontecido, é corajosa, brava e guerreira.
Reflita.
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